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Brasil confirma quatro casos de influenza A (H3N2) subclado K; RS segue em monitoramento

 


O Ministério da Saúde confirmou, até a tarde desta sexta-feira (19), quatro casos de influenza A (H3N2), subclado K no Brasil. Um deles foi registrado no Pará, associado a viagem internacional, e outros três no Mato Grosso do Sul, ainda em investigação para determinar a origem.

Situação no Rio Grande do Sul

Embora não haja registros no Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que acompanha de perto a evolução epidemiológica da variante. O Ministério da Saúde também intensificou a vigilância do chamado vírus K, que tem sido mais frequente em países da América do Norte, como Estados Unidos e Canadá.

Alerta internacional

A medida atende ao alerta da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), que apontam aumento de casos e internações por gripe em países do hemisfério norte, incluindo regiões da Europa e da Ásia.

Ações de vigilância

A pasta explica que o monitoramento da influenza ocorre por meio da análise contínua de casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG). As ações incluem:

  • diagnóstico precoce;

  • investigação e notificação imediata de eventos respiratórios incomuns;

  • fortalecimento das medidas de prevenção;

  • ampliação do acesso a vacinas e antivirais para grupos de risco.

Vacinação e tratamento

O Ministério da Saúde reforça que as vacinas oferecidas pelo SUS protegem contra formas graves da gripe, inclusive as causadas pelo subclado K. Os grupos prioritários seguem os mesmos já contemplados na campanha nacional de imunização. A pasta alerta que a hesitação vacinal, observada em países da América do Norte, contribui para maior circulação do vírus em contextos de baixa adesão.

Além da imunização, o SUS disponibiliza gratuitamente antiviral específico para tratamento da gripe, indicado principalmente para públicos vulneráveis, como forma de reduzir o risco de agravamento.

O que é o subclado K

A gripe é causada pelo vírus influenza, sendo o tipo A o mais associado a surtos e casos graves. O subclado K é uma variação genética da influenza A (H3N2), mas não representa um vírus novo.

Segundo o Ministério da Saúde, não há evidências de que essa variante provoque maior gravidade nos casos. O que se observa é uma circulação mais intensa e antecipada no hemisfério norte, resultando em aumento de internações.

Com isso, autoridades brasileiras reforçam a importância da vacinação e da vigilância contínua para conter possíveis impactos da variante no país.

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