Brasília, 27 de novembro de 2025 – O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para breve o julgamento dos deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE), acusados de integrar esquema de corrupção passiva no desvio de emendas parlamentares via "orçamento secreto". O pedido de inclusão em pauta foi feito nesta quinta-feira (27) pelo ministro Cristiano Zanin ao colega Flávio Dino.Trata-se do primeiro caso envolvendo parlamentares e o mecanismo de emendas secretas – revelado pelo Estadão em 2021 – a alcançar a fase final de julgamento no STF.A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que os réus formavam uma organização criminosa e exigiram R$ 1,67 milhão em propina do então prefeito de São José do Ribamar (MA), Eudes Sampaio, entre janeiro e agosto de 2020. Em troca, o município receberia R$ 6,67 milhões em recursos de saúde indicados pelos deputados.Detalhes da investigação
A Polícia Federal (PF), na "Operação Ágio Final" (deflagrada em 2022), identificou Josimar Maranhãozinho como líder do esquema, responsável por coordenar as emendas e distribuir os pagamentos aos demais envolvidos. As investigações revelaram ligações telefônicas, mensagens e movimentações financeiras que comprovariam o acerto.O caso ganhou repercussão por expor falhas no sistema de emendas impositivas, usado para barganhas políticas. Se condenados, os réus podem pegar até 12 anos de prisão por corrupção passiva e formação de quadrilha.O STF deve julgar o recebimento da denúncia em sessão plenária nos próximos dias, abrindo caminho para o processo em si. A defesa dos parlamentares nega as acusações e alega perseguição política.
A Polícia Federal (PF), na "Operação Ágio Final" (deflagrada em 2022), identificou Josimar Maranhãozinho como líder do esquema, responsável por coordenar as emendas e distribuir os pagamentos aos demais envolvidos. As investigações revelaram ligações telefônicas, mensagens e movimentações financeiras que comprovariam o acerto.O caso ganhou repercussão por expor falhas no sistema de emendas impositivas, usado para barganhas políticas. Se condenados, os réus podem pegar até 12 anos de prisão por corrupção passiva e formação de quadrilha.O STF deve julgar o recebimento da denúncia em sessão plenária nos próximos dias, abrindo caminho para o processo em si. A defesa dos parlamentares nega as acusações e alega perseguição política.
Correio do Povo
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