Rio Bonito do Iguaçu (PR), 10 de novembro de 2025 – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou neste domingo (9) que ainda não é possível dimensionar a totalidade dos estragos causados pelo tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu — cidade mais atingida — e pelo menos outras 11 localidades na região centro-sul do Paraná. Em visita às áreas urbanas e rurais afetadas, o ministro destacou que o momento é de ação imediata e solidariedade para garantir assistência às famílias e restabelecer serviços essenciais.
“É preciso apoiar as famílias que estão precisando de assistência de saúde, alimentação e abrigo”, enfatizou Góes.
Balanço parcial da Defesa Civil- 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu com danos na infraestrutura.
- 6 mortos confirmados: 5 em Rio Bonito do Iguaçu e 1 em Guarapuava.
- Centenas de casas, escolas, postos de saúde e redes elétrica destruídas.
- Quantidade de residências totalmente perdidas;
- Danos em patrimônios públicos e privados;
- Urgências em saúde, energia e abastecimento.
“Se já há informação de uma escola destruída e orçamento para reconstrução, já é possível empenhar esse recurso agora”, afirmou.
União entre União, Estado e municípiosWaldez Góes defendeu a articulação total entre as três esferas de governo para agilizar o atendimento:“Nós não temos problema de recepcionar nenhuma demanda. O que precisamos é velocidade e união.”
O governo federal já mobilizou equipes da Defesa Civil Nacional, do Ministério da Saúde e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para apoio logístico e humanitário. A reconstrução será priorizada em etapas: abrigo imediato, restabelecimento de serviços básicos e, por fim, reconstrução estrutural.A tragédia reforça a urgência de políticas de prevenção a desastres climáticos extremos, cada vez mais frequentes na região Sul do Brasil.Correio do Povo

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