Eleição para presidente ainda não tem uma data definida em novembro
Embora possa transparecer de maneira diferente, o ambiente eleitoral é visto com tranquilidade por Alexandre Bugin, presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio. Na véspera da primeira etapa do processo, em entrevista exclusiva ao CP, o dirigente destacou que a relação entre as seis chapas inscritas, por enquanto, não apresenta nenhuma situação de agressividade.
“Eu entendo, pela minha experiência aqui como coordenador de eleições desde 2016, em que nós estamos vivendo um ambiente muito tranquilo. Em termos de chapas, são seis. Essas seis chapas representam praticamente todos os movimentos políticos que existem no Grêmio. São chapas que se articularam politicamente, fizeram suas alianças e estão disputando. O ambiente que eu estou acompanhando é muito tranquilo. O que existe são ocorrências naturais de um processo desses de disputas, que é legítimo. Mas não existe agressões verbais, agressões em redes sociais, ofensas. Então, eu considero esse ambiente deste ano um ambiente bastante maduro”, disse.
Em meio a esse processo eleitoral, Marcelo Marques foi um capítulo à parte. O empresário se lançou como candidato a presidente duas vezes, mas também duas vezes, e agora definitivamente, retirou a sua candidatura. Bugin acredita que esse movimento final naturalmente vai mexer com o ambiente político, podendo influenciar diretamente nas eleições.
“Essa situação mexe com o ambiente político, mexe com o torcedor. A gente já viu torcedores demonstrando lamentos pelo fato dele não participar do processo. Como vai se refletir isso amanhã (sábado)? Não tenho essa condição de hoje dizer com certeza de como é que vai ser. Mas eu entendo que está um ambiente bem tranquilo. Até pelo ato do Marcelo (Marques) ter feito a compra da Arena, ter resolvido uma situação que para nós gremistas era uma pedra no sapato há muitos anos. É um processo que vinha se desgastando cada vez mais. E isso aí foi visto como sendo um ato de um grande gremista que vai estar sempre com o clube. Independente, ele está na chapa, vai estar concorrendo, se for eleito ou não, não sei. Mas, de qualquer forma, ele vai estar sempre no clube”, explicou.
Após a primeira etapa neste sábado, as eleições no Grêmio seguem para a escolha do novo presidente, em novembro. As datas ainda não estão definidas, já que precisam “casar” com as datas dos jogos do Tricolor no Campeonato Brasileiro. “Ainda não há essa definição das datas. Não porque nós temos que fazer esse nosso calendário. Talvez, certamente, a gente vai ter uma agenda de conselho ainda para o início de outubro. Também nós temos que casar os calendários do futebol. Porque nós temos uma eleição, por exemplo, amanhã (sábado), dia 27, e domingo nós temos jogo. Quando a CBF definiu que seria 28, então a gente marcou para o dia 27. Para fazer a Assembleia Geral tem que estar disponível, e a Arena tem que estar disponível para os sócios”, finalizou.
Correio do Povo
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