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Dino defende a regulação das redes sociais como forma de impedir os atentados às escolas

 O ministro disse que as plataformas precisam proibir e combater discursos de ódio na internet e páginas que estimulem a violência


ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino , disse nesta quarta-feira (5) que redes sociais e fóruns secretos regulares na internet podem ser uma estratégia para impedir a ocorrência de novos atentados em escolas do país. Segundo ele, é preciso que as plataformas sejam responsabilizadas pela existência de perfis e sites que estimulam atos violentos contra a educação.

"É absolutamente inaceitável que nós tenhamos hoje essas ameaças circulando nas redes sociais, circulando na internet, e as plataformas não fazem nada. Todas as empresas, big techs, a deep web, devem ter algum tipo de regulação, fiscalização e controle. Isso é fundamental", disse.

Dino afirmou que "uma internet desregulada, como hoje o Brasil ainda mantém, e dessalinhada com as melhores práticas internacionais, a exemplo da União Europeia, acaba fazendo com que essa violência se sustente".

"Por que acontece essa violência contra crianças e jovens? Porque nós temos hoje uma perspectiva de discursos de ódio em várias esferas da sociedade, e isso obviamente chega às escolas. É uma tragédia social. Em razão de tudo isso que nós estamos vivendo no Brasil e dessa internet desregulada, desregulamentada, [a violência] emergiu com muita força nas escolas”, destacou Dino.

Ainda de acordo com o ministro, as empresas responsáveis ​​pelas páginas devem combater esse tipo de conteúdo. "É preciso que haja regulação geral, não só a regulação governamental ou legal. Precisamos da autorregulação, de protocolos que envolvam empresas privadas de um modo geral", defendeu.

R7 e Correio do Povo

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