Na decisão que autorizou as operações do último dia 27, que investigam a realização de atos antidemocráticos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que as postagens de parlamentares sobre os eventos não fossem apagadas. Hoje, a Procuradoria Geral da República (PGR) listou algumas delas, particularmente as que foram postadas pelos deputados Júnior Amaral, Daniel Silveira, Carla Zambelli e Alê Silva, e pelo senador Arolde Oliveira. Nas mensagens, alusões ao fechamento do Congresso e do STF, intervenção militar e ao AI-5. O material, carregado de apelos autoritários e ultimatos, compõe parte da investigação em curso. Mas em que medida violaram ou não as leis brasileiras e os amplos espaços de liberdade de expressão que um Estado de Direito oferece? A questão é da máxima relevância para um país que pretende batalhar por manter-se em solo democrático.
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