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Com recuperação lenta, o PIB do Brasil cresceu 1,1% em 2019




Trata-se do menor avanço em três anos. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3%

Foto: Divulgação

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1,1% em 2019, segundo divulgou nesta quarta-feira (04) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi a terceira alta anual consecutiva após dois anos de retração, mas o ritmo lento de recuperação ainda mantém a economia do País abaixo do patamar pré-recessão. Trata-se do menor avanço em três anos. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3%.
Apesar de mais um ano de crescimento fraco, o resultado veio dentro do esperado pelo mercado que, após resultados decepcionantes da atividade econômica em novembro e dezembro, passou a projetar mais um ano de taxa bem próxima de 1%.
No começo de 2019, a estimativa era de um avanço de mais de 2% no ano. A estimativa do Ministério da Economia era de uma alta de 1,12%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.
Perspectivas para 2020
Após um início de ano de maior otimismo sobre as perspectivas para a economia brasileira, preocupações em torno dos impactos do coronavírus na economia global e incertezas sobre o ritmo de aprovação de reformas no Congresso têm derrubado as projeções para o PIB do Brasil em 2020.
O mercado brasileiro reduziu para 2,17% a previsão a alta do PIB neste ano, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, mas diversos bancos e consultorias já estimam um crescimento abaixo de 2% e mais cortes na taxa básica de juros.
Até o final de janeiro deste ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se dizia confiante em uma taxa de crescimento de 2,5% em 2020. A estimativa atual do governo para o crescimento da economia em 2020 segue em 2,4%, mas o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, já adiantou que, até o início da próxima semana, a projeção oficial deverá ser revisada.
Entre os principais fatores que impediram um ritmo de recuperação mais forte da economia em 2019, estão: a retração da indústria extrativa, impactada pela tragédia de Brumadinho (MG), que levou a Vale, maior produtora de minério do País, a suspender a produção em diversas instalações; incertezas no ambiente externo, como a guerra comercial entre China e Estados Unidos e a recessão na Argentina, que impactaram negativamente a produção industrial e o resultado da balança comercial.
Pela primeira vez em 40 anos, Brasil exportou mais produtos básicos do que industrializados; a recuperação lenta do mercado de trabalho e o desemprego resistente. No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 11%, atingindo 11,6 milhões de pessoas.
Mesmo com a redução do desemprego, a informalidade atingiu patamar recorde em 2019, superando 50% em 19 estados e no Distrito Federal; dependência cada vez maior da recuperação dos investimentos privados, em meio ao rombo das contas públicas.
As contas do governo federal apresentaram em 2019 um déficit primário de R$ 95,065 bilhões, com bloqueio de verbas atingindo diversas atividades do setor público. Foi o sexto ano seguido em que as contas ficaram no vermelho.
O Sul


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