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Primeiro caminhão com ajuda brasileira chega à fronteira com Venezuela | Clic Noticias

Autoridades acreditam que veículo conseguirá cruzar limite entre os dois países
Veículo com suprimentos tentará cruzar fronteira com a Venezuela
Veículo com suprimentos tentará cruzar fronteira com a Venezuela | Foto: Reprodução / Record TV / CP
O Brasil enviou um comboio de suprimentos para a Venezuela. O primeiro caminhão, que está carregado de arroz, já chegou até Pacaraima, que faz fronteira com a Venezuela. O segundo caminhão teve um pneu furado. Ele está carregado de leite em pó. As autoridades brasileiras acreditam que o veículo, conduzido por um venezuelano, consiga cruzar a fronteira.
Liderada por Juan Guaidó, a oposição venezuelana tenta neste sábado fazer com que alimentos e remédios armazenados superem as barreiras de fronteira impostas pelo governo de Nicolás Maduro, que considera a ajuda humanitária um pretexto para uma intervenção militar americana. Guaidó, de 35 anos e reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, estará à frente da operação do lado colombiano da ponte internacional de Tienditas, que está bloqueada desde o início do mês por contêineres e outros obstáculos posicionados por soldados venezuelanos.
Guaidó mobilizou um exército de voluntários para transportar os alimentos e remédios doados pelos Estados Unidos e seus aliados. A ajuda está do lado colombiano da ponte internacional de Tienditas, que desde o início do mês está bloqueada por contêineres e outros obstáculos montados por soldados venezuelanos. Maduro ordenou na sexta-feira o fechamento temporário de mais três pontes que ligam os países pelo estado de Táchira (oeste), incluindo a Simón Bolívar, a principal passagem binacional de pedestres. Neste sábado, militares venezuelanos dispersaram com gás lacrimogêneo e balas de borracha dezenas de pessoas que tentavam chegar à Colômbia por uma ponte fronteiriça em Ureña (Táchira).
A Venezuela enfrenta uma grave crise econômica, com um salário mínimo equivalente a apenas 6 dólares. Quase 2,7 milhões de pessoas deixaram o país desde 2015, segundo a ONU


R7, AFP e Correio do Povo

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