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O PAÍS NO ESPELHO!

(CLÁUDIO FRISCHTAK - Estado de S. Paulo, 23) O incêndio no Museu Nacional sintetizou a falha maciça de Estado que vem caracterizando o País. Primeiro, o mau trato com a coisa pública, uma mistura de descaso, desleixo e incompetência, quando não desonestidade. Os desastres caem no esquecimento, e não há responsabilização ou punição efetiva. Segundo, como se tornou notório, o museu não foi destruído por falta de recursos, mas por sua péssima alocação, com as corporações tragando os gastos, sobrando pouco para investimento, mesmo o essencial: a segurança e integridade dos prédios (muitos dos quais históricos) e mais, de acervos cujo desaparecimento representa um golpe incomensurável para esta e futuras gerações, com a perda da nossa memória. Terceiro, a politização dos órgãos de Estado, inclusive a Universidade. Temos um Estado capturado – os casos extremos foram revelados pela Lava Jato, mas os casos “corriqueiros”, por não estarem expostos, passam ao largo. Não apenas todas – ou praticamente todas – as empresas públicas, agências executivas e reguladoras, órgãos essencialmente técnicos servem de moeda de troca neste presidencialismo de cooptação. Também algumas universidades foram tomadas de assalto, pelo visto, por uma partidarização irresponsável, que sequestrou a autonomia universitária em nome de um democratismo que distorce o que há de mais básico num ambiente de ensino e pesquisa: liberdade de pensamento, integridade de propósitos.
Padecemos de algo fundamental: a má governança do Estado e de suas instituições. Quem é o dono do poder? Não parece ser a sociedade, mas grupos de interesse, corporações organizadas, clientelas e parentelas. No caso do Museu Nacional, a universidade parece estar voltada para grupos organizados politicamente de funcionários, professores e estudantes que percebem a instituição primordialmente como arena de luta política no embate por ganhos que pouco ou nada têm a ver com o interesse público. Por uma visão míope e mesquinha, o museu se tornou um apêndice da universidade, e não uma instituição dotada de autonomia financeira, decisória e de gestão para servir de forma efetiva seus objetivos. Teve oportunidade de se tornar algo diferente em meados dos anos 2000, mas a coalização das corporações não permitiu – afinal, poder emana do controle sobre recursos, do qual voluntariamente poucos abrem mão.
O exemplo do Museu Nacional se multiplica e ramifica-se por todo o aparelho de Estado. O que fazer? O primeiro dilema está posto aos nossos olhos: é possível uma reforma do Estado sem antes ou concomitantemente uma reforma política? Afinal, o Estado e suas peças constituintes se tornaram um instrumento de escambo, troca de favores, para garantir a governabilidade e outros objetivos menos nobres. Como desentranhar os interesses dos mais mesquinhos aos mais vorazes?
O dilema do País não é fazer ou não as reformas. Elas serão feitas, pois a crise fiscal vai aguçar a revolta latente da sociedade. A crise forçosamente irá tirar em algum momento da letargia uma aristocracia encastelada no poder e que vive no universo paralelo dos privilégios exorbitantes. O problema é como empreender as reformas: se comendo pela beirada, numa estratégia gradualista, evitando uma ruptura e com apoio daquelas frações da aristocracia que enxergam que estamos próximos de uma situação-limite; ou avançar e radicalizar com base na ideia de que o País necessita de um “tratamento de choque”, e as reformas só serão empreendidas se direcionadas pela raiva e inconformismo que hoje movem parte significativa da sociedade. Em 1964, um presidente politicamente inepto levou o País a empreender as reformas sob o regime militar; em 2018, um presidente de mãos atadas por seus erros e um sistema político apodrecido ameaça jogar o País de volta para o futuro, desta vez sob os signos do populismo e do messianismo. Quando as reformas forem feitas, teremos talvez passado pelo cataclismo do aguçamento das paixões, crise econômica e paralisia decisória. Esperemos que o País não tenha de viver essa experiência. ECONOMISTA O colunista Celso Ming está em férias.
O dilema do Brasil é como empreender as reformas, se comendo pela beirada ou num ‘tratamento de choque’.


Ex-Blog do Cesar Maia


A PREVIDÊNCIA SOCIAL É O DEVASTADOR FURACÃO BRASILEIRO

XVII- 236/17 - 24.09.2018

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FLORENCE E MANGKHUT

Nas últimas semanas o mundo todo acompanhou, através de insistentes noticiários, a chegada de dois grandes e altamente devastadores fenômenos naturais em dois pontos extremamente opostos do nosso planeta:

FURACÃO E TUFÃO

1- o FURACÃO -FLORENCE-, que provocou enormes estragos na costa leste dos EUA, mais precisamente na Carolina do Norte.

2- o TUFÃO MANGKHUT, que destruiu boa parte do arquipélago das Filipinas.

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

Pois na medida em que os brasileiros iam sendo informados sobre os estragos produzidos pelo Florence e pelo Mangkhut, uma antiga indagação vinha à tona, qual seja quanto às reais probabilidades de ocorrência destes fenômenos em algum ponto do nosso imenso e empobrecido Brasil.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Ora, o que mais chama a atenção, neste episódio, é que as CONTAS PÚBLICAS da União assim como da maioria dos Estados e Municípios, que nada mais é do que a CONTA DE TODOS OS BRASILEIROS, vem sendo DEVASTADAS, há vários anos, pelos GASTOS FENOMENAIS da PREVIDÊNCIA SOCIAL.

DESTRUIÇÃO MAIOR

Somem todos os estragos provocados pelos últimos cinco FURACÕES, TUFÕES e CICLONES do mundo todo e verão, nitidamente, que não há DESTRUIÇÃO maior do que promoveu, até o presente momento, a trágica e injusta PREVIDÊNCIA SOCIAL do nosso país.

ROMBOS

Vejam que além dos estragos que já causou nos últimos vinte anos, que ano após ano crescem de forma assustadora, já garante, para 2019, a existência de um colossal ROMBO DE R$ 218 BILHÕES na conta do INSS; e um ROMBO DE R$ 87 BILHÕES na conta da Previdência dos Servidores da União. Soma: R$ 305 BILHÕES! Detalhe: rombo apenas da União!

Pois, mesmo diante de quadro tenebroso e injusto, os noticiários se voltam para o Florence e para o Mangkhut. Pode?


MARKET PLACE

FOCUS DE HOJE - Na pesquisa Focus divulgada hoje:

1- a projeção para o IPCA ao final de 2018 aumentou de 4,09% na semana anterior para 4,28%, enquanto a projeção para o final de 2019 subiu de 4,11% para 4,18%. Para 2020, a estimativa do IPCA seguiu em 4,00%, e para 2021 subiu de 3,92% para 3,97%.

2- a estimativa para a taxa de câmbio subiu para R$ 3,90/US$ ao final de 2018 e para R$ 3,80/US$ ao final de 2019, de R$ 3,83/US$ e R$ 3,75/US$, respectivamente.

3- a projeção para a taxa de crescimento do PIB em 2018 recuou de 1,36% para 1,35%, enquanto a estimativa para o ano que vem ficou estável em 2,50%.

4- a projeção para a taxa Selic, por sua vez, continuou em 6,50% ao final de 2018, bem como permaneceu inalterada em 8,00% ao final de 2019.


ESPAÇO PENSAR +

Li no Blog do Stephen Kanitz:

Por que 89% dos brasileiros são visceralmente contra o Trump?

Deveríamos ter 48% contra o Trump, e 52% visceralmente a favor, como nos Estados Unidos.

Então, por que 89% dos brasileiros acham Trump um idiota?

Porque se informam através de jornalistas, sejam jornalistas americanos sejam brasileiros.

A imprensa hoje em dia desinforma. E isso é muito pior do que ser não informado.

O jornalismo, por causa de sua ideologia, perdeu toda a credibilidade.

Eu, leitor, quero tomar essa decisão. Quero ler sobre os dois ou mais lados.

Não é a esquerda que está destruindo esse país, são os órgãos de desinformação, pura propaganda ideológica.

Se você acha Trump um idiota, cuidado.

FRASE DO DIA

Prefiro a angústia da busca, do que a paz da acomodação.

Dom Resende Costa



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Gesto vitorioso







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