Nas reportagens de encerramento (24 de abril de 1969) do Congresso do Partido Comunista chinês, que reelegeu para a Presidência do Partido o velho Mao Tsé-tung, então com 75 anos, a agência “Nova China” começou a suprimir o hífen entre o nome próprio e o sobrenome de Mao: Tsétung.
A explicação tem sido múltipla – segundo uns, é uma espécie de divinização, pois assim se escrevem os nomes dos Santos; segundo outros, é a consagração de Mao como filósofo; que passa a beneficiar da mesma prerrogativa de que já gozavam dois famosos filósofos da Antiguidade, Motzu e Laotzu; e há ainda os que pensam que o fato se destina a evitar um erro: a doutrina oficial do Partido passa denominar-se “Pensamento Marxista – Leninista – Mao Tsé-tung”, o que poderia levar a supor que havia quatro teóricos: os dois russo, Mao Tsé e Tung.
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