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Prefeitura de Porto Alegre paga parcela de até R$ 1 mil aos servidores nesta terça-feira

Até o momento, foram quitados os salários de até R$ 3.950

Por: Mateus Ferraz


O pagamento de duas parcelas dos salários de agosto dos servidores de Porto Alegre foi confirmado pela prefeitura. Nesta segunda-feira (4), foram disponibilizados até R$ 650. Na terça (5), está previsto o depósito de até R$ 1 mil por matrícula. O prazo máximo para a quitação completa é 15 de setembro.

Até o momento, foram quitados os salários de até R$ 3.950 e, com os pagamentos anunciados, serão integralizados os salários de até R$ 4.950, alcançando 65% das matrículas.

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Parcelamento
Este é o terceiro mês consecutivo que a prefeitura da Capital parcela a folha de pagamento. Na última quinta-feira (31), foram pagos os vencimentos de até R$ 3,3 mil, quitando 47% das matrículas.

Em julho, foram duas parcelas: a primeira, paga no dia 31 do mês, foi de R$ 6.650, alcançando os vencimentos de 78% do funcionalismo. A quitação completa ocorreu no dia 2 de agosto. Em 30 de junho, no primeiro mês de parcelamento, os servidores receberam R$ 10,6 mil. O valor foi suficiente para pagar 95% das matrículas. O restante foi quitado em 4 de julho.

Estado
O Estado pagou apenas R$ 350 na última quinta-feira (31). Um novo depósito, mínimo de R$ 170, pode acontecer nesta segunda-feira (4). A confirmação vai ocorrer apenas no final da tarde, a partir da análise do fluxo de caixa. Além da arrecadação, os depósitos judiciais também são monitorados e podem determinar o pagamento de uma nova faixa.


Zero Hora


Marcopolo trabalha para manter entrega de ônibus, mas ações caem


A fabricante de ônibus é a empresa da Serra com maior valor de mercado na Bovespa

Giane Guerra
giane.guerra@rdgaucha.com.br

Foto: Carolina Klóss /Agencia RBS

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A Marcopolo precisará de mais alguns dias para dimensionar o impacto na operação da empresa a partir do incêndio ocorrido nesse domingo. O fogo atingiu grande parte da unidade de plásticos da fábrica de Ana Rech, na Serra Gaúcha.

Um dos mais antigos executivos da Marcopolo, José Antonio Fernandes Martins explicou que há um estoque das peças que são usadas para fabricar ônibus. Enquanto durar o estoque, a produção dos veículos não para, garantiu o empresário em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade.

- Estamos fazendo o possível para que não haja atrasos na produção e na entrega dos ônibus porque o mercado está mostrando reações e não podemos perder o embalo - comentou Martins.

No entanto, somente a avaliação dos próximos dias poderá dizer ao certo quando poderá se retomar a produção das peças de plástico. A diretoria da Marcopolo está reunida desde o início da manhã e ainda não sabe a causa do incêndio, conforme o executivo.

A Marcopolo é a empresa da Serra Gaúcha com maior valor de mercado na Bolsa de Valores de São Paulo. As ações estavam sendo negociadas com desvalorização na manhã desta segunda-feira. Assessor da Monte Bravo Investimentos, Bruno Madruga explica, no entanto, que não é reflexo total do incêndio e que outros fatores provocam a queda.

- Até o momento, o sinistro ocorrido na Marcopolo não impacta fortemente a negociação das suas ações na Bovespa. Ela é negociada em patamar levemente negativo, assim como o Ibovespa. A principal influência segue sendo a repercussão dos testes nucleares da Coréia do Norte - acrescenta Madruga.

Ouça a entrevista com Martins no programa Gaúcha Atualidade:


GAÚCHA


Aumenta previsão para o PIB com aposta no consumidor


Mas o que fará o consumidor gastar mais?

Giane Guerra
giane.guerra@rdgaucha.com.br

Foto: Germano Rorato /Agencia RBS

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Subiu com força a previsão do mercado para a economia brasileira. Conforme o relatório Focus, do Banco Central, a projeção passou de 0,39% para 0,50% para o crescimento do PIB em 2017.

Na última sexta-feira, o IBGE divulgou o desempenho do PIB no segundo trimestre. Leia aqui: PIB cresceu 0,2% com destaque para consumo das famílias

O otimismo está em cima do consumidor. Na análise enviada para investidores, a gestora de fundos Quantitas bate na tecla que a recuperação da economia será liderada pelos consumidores. Essencialmente, são apontados três motivos: famílias menos endividadas, inflação baixa e queda no desemprego.

- Temos enfatizado que a fotografia do país ainda é feia, mas podemos estar no começo de um filme com final feliz - diz o economista-chefe da Quantitas, Ivo Chermont. 

E a coluna pergunta: quais as diferenças deste crescimento da economia baseado no consumo para aquele do governo Lula, tão criticado por agentes econômicos?

- Há diferenças básicas, mas sutis. No ciclo atual, a recuperação do consumo é quase uma resposta após um longo processo de ajuste e não resultado de uma política deliberada do governo de incentivá-lo através da expansão exagerada e desordenada do crédito e das políticas de transferência de renda. Não estou falando de bolsa família, que é uma política legítima, mas de todas as outras formas de transferência que existem no orçamento e que nos colocaram neste emaranhado fiscal. Além disso, estamos passando por uma forte desinflação, o que tem aumentado o poder de compra do consumidor. Isso é super importante para explicar a recuperação do consumo. A queda de preços é generalizada, mas está acontecendo com intensidade especial no setor de alimentos, setor em que a população de mais baixa renda - e com maior propensão ao consumo - é mais sensível. Portanto, a recuperação do consumo hoje é mais uma resposta natural do sistema econômico em comparação com uma resposta induzida e além das nossas capacidades como ocorreu no governo Lula-Dilma.

Ainda no relatório Focus, o mercado reduziu pela segunda semana consecutiva a projeção para inflação. O IPCA previsto para o fim de 2017 ficou em 3,38%. Redução também para o dólar, R$ 3,20 é a cotação projetada.


GAÚCHA


Gasolina X Leite - Principais pressões sobre a inflação de Porto Alegre


Inflação avançou, mas bem menos do que o projetado

Giane Guerra
giane.guerra@rdgaucha.com.br

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O litro da gasolina ficou 5% mais caro em média em agosto em Porto Alegre. Foi a principal pressão sobre o cálculo da inflação para o consumidor. É reflexo da elevação do PIS/Cofins determinada pelo Governo Federal, mas também dos aumentos que a Petrobras tem repassado para as refinarias.

Na outra ponta do cálculo, está o leite. O preço do litro do longa vida ficou, por sua vez, mais de 5% mais barato no mês passado. Vem ocorrendo uma redução no preço pago ao produtos, conforme vem aparecendo nos levantamentos do Cepea/USP, que considera as principais bacias leiteiras do país.

O IPC-S de Porto Alegre fechou agosto em 0,36%. Em julho, estava em 0,30%. O cálculo é da Fundação Getúlio Vargas.

Os preços dos combustíveis pesam bastante no cálculo da inflação. Além de a gasolina ser o item com maior participação, há o efeito em cascata também do diesel.

Só que os preços dos alimentos têm segurado o indicador. Não é só o leite que ficou mais barato. Há reduções também nos hortigranjeiros, carnes e feijão, por exemplo.

Com isso, a previsão do mercado para a inflação vem caindo para o fechamento de 2017. Daqui a pouco, atinge o previsto antes da própria elevação tributária sobre os combustíveis.


GAÚCHA

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