Páginas

Meirelles defende cumprimento da meta fiscal e não descarta aumento de impostos

Meirelles participou do seminário Reforma Fiscal, organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan)

Meirelles participou do seminário Reforma Fiscal, organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan)Cristina Indio do Brasil 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (24) que, se as previsões de receita não se confirmarem, o governo não descarta “aumentos pontuais” de tributos para equilibrar as contas públicas e garantir que o déficit não ultrapasse os R$ 170,5 bilhões previstos na meta fiscal. 

Até o dia 31 de agosto, a área econômica vai analisar o crescimento das receitas públicas, previsto para ocorrer neste ano e em 2017, e o possível ingresso de recursos com privatizações, concessões e outorgas. “Vamos fazer a previsão e se necessário, sim, faremos aumentos pontuais, mas apenas se necessário, porque é possível que não seja necessário”, disse o ministro após participar de seminário na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da capital fluminense.

Segundo Meirelles, o governo ainda não definiu quais seriam os setores atingidos pela eventul elevação de tributos.

Saiba Mais

O ministro espera que a proposta de emenda à Constituição que cria um teto para os gastos públicos seja aprovada pelo Congresso ainda este ano e que a queda na arrecadação seja revertida nos próximos meses, para retomada do crescimento da economia.

Estados

Meirelles destacou compromisso do governo com o cumprimento da meta de déficit de R$ 170,5 bilhões para este ano, mas disse que, se houver uma folga, a União poderá cobrir parte do deficit dos estados.

O apoio aos estados, segundo o ministro, só ocorrerá em caso de evolução das receitas públicas nos próximos meses e da confirmação de expectativas para a previsão de gastos obrigatórios com alguma sobra na meta.

“Caso, de fato, o fundo do poço já tenha sido atingido, caso como os indicadores antecedentes indicam, tenhamos uma recuperação da atividade nos próximos meses; caso haja uma recuperação da receita e neste caso haja uma folga – o que depende de fato de uma recuperação forte da economia – é possível, aí sim nós usaremos desta provisão legal, que diz: o governo federal pode, em caso de folga, compensar o aumento de um deficit dos estados. Pode. Não há compromisso e nem deve ser assim porque não está sob controle estrito do governo federal”, ponderou.

Segundo Meirelles, o único compromisso expresso do governo é com o cumprimento da meta. “Não haverá, como houve várias vezes, em passado recente, mudança na meta do governo federal.”

O ministro destacou a negociação da dívida dos estados com a Uniaão e disse que o mais importante é que os estados se comprometeram com um teto de gastos para os próximos 20 anos e com a suspensão de concessão de reajustes salariais para servidores estaduais por, pelo menos, dois anos.

 

O Sul

 

Homem com faca invade clínica para pessoas com deficiência no Japão e mata 19

Policiais são vistos em frente ao centro Tsukui Yamayuri-en, onde um homem atacou pacientes com uma faca. (foto: reprodução)Policiais são vistos em frente ao centro Tsukui Yamayuri-en, onde um homem atacou pacientes com uma faca. (foto: reprodução)

25 DE JULHO DE 2016 21:56

Um homem invadiu uma clínica para pessoas com deficiência em Sagamihara, no Japão, e atacou pacientes com uma faca. Segundo a emissora japonesa NHK, a polícia diz que pelo menos 19 pessoas morreram e 45 ficaram feridas.

Satoshi Uematsu, de 26 anos, foi preso e confessou ser o autor do ataque. Segundo o jornal “Japan Times”, ele se entregou em uma delegacia por volta das 3h (15h em Brasília) e disse ser um ex-funcionário do local.

A polícia foi acionada às 2h30 de terça (14h30 de segunda no Brasil) por empregados da clínica, que fica dentro de um complexo chamado Tsukui Yamayuri-en.

Sagamihara fica 45 quilômetros a oeste de Tóquio. (AG)

 

O Sul

 

Ministro nega existência de segundo grupo suspeito de terrorismo no Brasil

 

Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

Brasília - Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, visita Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck para vistoriar dependências e sugerir reforço de segurança (Wilson Dias/Agência Brasil)

Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, visitou Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck para vistoriar dependências e esquema de segurançaWilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, negou hoje (25) que a Polícia Federal (PF) esteja investigando a existência de um outro grupo que planeje atos terroristas durante a Olimpíada do Rio de Janeiro. “Não há segundo grupo, não há nada premente. Não há nenhum grupo, nenhuma pessoa, até o momento, obviamente, que tenha, assim como o grupo anterior, atos de planejamento efetivo”, disse o ministro em Brasília.

Segundo Moraes, o grupo preso na semana passada, e que teve o 12º membro detido ontem (24), foi o único descoberto pelas forças de inteligência. Fora isso, de acordo com o ministro, o governo monitora pessoas que acessam sites ligados ao tema.

Saiba Mais

“Nós temos, na verdade, uma centena de pessoas que são monitoradas, mas sem nenhum indício de ato preparatório. Alguém que entra em algum site que faz apologia ao terrorismo, ela passa a ter atenção especial das forças de segurança. Não significa que ela esteja pensando alguma coisa. Ela pode ter ido [no site] por trabalho, ter tido curiosidade, mas isso sempre é monitorado.”

Moraes participou nesta segunda-feira da vistoria final do esquema de segurança em aeroportos antes do início dos Jogos Olímpicos. No Aeroporto de Brasília, o ministro conversou com agentes da PF que trabalham na vistoria dos estrangeiros que desembarcam no Brasil. Os policiais mostraram equipamentos de raio-x e outros aparelhos utilizados para controlar a entrada no país pela capital.

“Vamos inaugurar para a Olimpíada um software desenvolvido pela PF com um banco de dados da Interpol [Organização Internacional da Polícia Criminal], para que seja checada qualquer pessoa que tiver qualquer problema [com a entidade”, disse o ministro. O programa compara a impressão digital do passageiro com o banco de dados da Interpol para saber se há algum registro contra o viajante.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também participou da vistoria e disse que Brasília está pronta para receber atletas, turistas e a imprensa para os Jogos. “Tenho certeza que todos, turistas do mundo todo e do Brasil, jornalistas e atletas que tiverem a oportunidade de passar uns dias em Brasília levarão a melhor imagem da cidade.”

Brasília vai receber dez partidas de futebol da Olimpíada. A Inframerica, concessionária do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, estima um movimento de cerca de 1,1 milhão de passageiros entre 1º e 22 de agosto. Neste período, haverá reforço da segurança no aeroporto, feito pelas polícias Federal, Militar e Civil.

 

Agência Brasil

 

 

"Socialista fabiano"e "careca"


Por Mario Sabino

Um ex-amigo meu costumava dizer que eu era "para-raios de maluco". Demorei a descobrir que ele também era maluco. Sou um para-raios de maluco muito lento.
O meu ex-amigo dizia isso porque, mesmo sem motivo suficiente, um monte de gente desconhecida gosta de me xingar. Não estou reclamando ou me vitimizando. É uma constatação. Basta dar uma espiada na área de comentários de O Antagonista. Sou mais xingado do que o Diogo e o Claudio, até quando não sou o autor dos posts que provocaram a ira dos leitores que partem para cima de mim. Até quando estou de férias me xingam.
Duas delicadezas: ser chamado de ”socialista fabiano” e “careca”. “Socialista fabiano”, acho eu, é porque vivo parte do tempo em Paris -- e, claro, todo francês ou simpatizante só pode ser socialista. Eu nem sabia o que é ser “socialista fabiano”, porque não me interesso por esse tipo de assunto, mas me senti compelido a fazer uma rápida pesquisa na internet. Concluí que o socialismo fabiano é parecido com a social-democracia. Se não errei na comparação, estou um tantinho à direita. Um Gregório Duvivier me definiria “hidrófobo”, como fez hoje na sua coluna na Folha de S. Paulo, em relação a colegas de jornal que não partilham do seu esquerdismo.
Quanto a “careca”, bem, eu sou careca. A minha calvície começou aos 19 anos. Fui um careca precoce de verdade, ao contrário do lugar-comum sobre calvície citado por Gustave Flaubert, no seu “Dicionário de Ideias Aceitas”: “Sempre precoce, é causada por excessos da mocidade ou a concepção de grandes ideias”. A ironia hormonal com a precocidade é evidente e, até o século XIX, havia quem associasse calvície a inteligência. Citei Flaubert, grande escritor francês, porque, obviamente, sou “socialista fabiano.
No início da queda de cabelo, não escondi o incômodo. Você acorda com o travesseiro cheio de fios soltos e, no banho, a sensação de perda é literalmente palpável. Nunca passei, contudo, do shampoo de babosa para tentar reverter um processo geneticamente inexorável. Seis meses depois de começar a ficar careca, abandonei o shampoo de babosa e não me preocupei mais com o assunto. Ser careca jamais me impediu de namorar moças bonitas, o único dado que interessa. Não acho que é dos carecas que elas gostam mais, mas tenho certeza de que a carência capilar masculina está longe de ser uma preocupação feminina.
Ao me tornar quarentão, descobri que, quando você é jovem, a calvície o envelhece; já quando você é velho, a calvície o rejuvenesce, se você deixar bem curto o que lhe restou de cabelo. Eu deixo bem curto porque o que me restou de cabelo cresce desigualmente -- a vantagem rejuvenescedora foi um bônus. De qualquer forma, ela não me distancia em demasia da minha idade real, 54 anos.
Hoje em dia, ninguém xinga outra pessoa de “perneta” ou “maneta”. Deficiências físicas não devem ser apontadas, em especial para depreciar alguém, porque é politicamente incorreto e talvez até renda processo. Tendo a crer que, ao me chamarem de “careca”, os meus detratores têm a sua revanche do politicamente correto, mas de forma segura -- apontam o que julgam ser um defeito físico, sem correrem riscos sociais ou judiciais. É uma bobagem, visto que a falta de cabelo não tem as implicações da falta de um membro superior ou inferior.
Quem me xinga de “careca” também acredita, imagino, que eu tenho o metro idêntico de quem fez implante, como Renan Calheiros e José Dirceu. Em hipótese nenhuma faria implante, assim como também não pintaria o cabelo se dispusesse de farta ou rala cabeleira, como Edison Lobão ou José Sarney. Sou o exato oposto dessa gente, inclusive em matéria capilar.
Para finalizar, quero dizer que podem continuar me xingando. De “socialista fabiano”, “careca” e o que mais for. Como não vejo nada errado em quem é gay, sintam-se livres, ainda, para me chamar de "veado" ou epítetos semelhantes. Uma das minhas poucas conquistas é não me ofender mais com esse tipo de coisa. Aos meus detratores, ofereço uns versinhos de Millôr Fernandes:
“Ontem hoje

E amanhã

O homem o cabelo parte

Parte o cabelo com arte

Até que o cabelo parte.”

 

O MELHOR DO DIA

Cavendish diz que não conhecia Assad

Fernando Cavendish surpreendeu... [veja mais]

- Todos conheciam, menos Cavendish


PMs escaparam de Suplicy

Ele contou o que disse... [leia na íntegra]

- O pastelão de Suplicy
- Compartilhando o ridículo


O mico da Vila tem dedo da Odebrecht

Além de desleixo, a má situação... [veja o texto completo]

- Tem até água e luz
- Pontualidade brasileira
- O ralo da Rio 2016
- O mico da Vila


PF acorda a patota anti-impeachment

Cerca de 50 agentes da PF... [leia mais]

- Invasores do Capanema: quem paga a conta?
- O preço da invasão


A cabeça de Lula

“Quem conhece a cabeça de Lula afirma...” [veja mais]

Dilma não vai renunciar

Dilma Rousseff negou... [leia mais]

- Dilma: "João Santana não acusou a minha campanha"
- O futuro de Dilma

O alvo era concerto com 2.500 pessoas

O sírio que detonou uma bomba... [veja na íntegra]

- Matar o maior número de pessoas

- Homem-bomba deportado para a Bulgária
- ISIS reivindica atentado


O apêndice de Sérgio Machado

Sérgio Machado entregou na semana passada... [leia mais]

"A recessão acabou"

Foi o que disse Carlos Langoni... [veja na íntegra]

Mônica Moura quer sair

A defesa de Mônica Moura... [veja mais]

 

Sem bolsas para graduação, Ciência sem Fronteiras terá foco no ensino médio

 

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil

O Programa Ciência sem Fronteiras passará por uma reformulação e não serão concedidas novas bolsas de intercâmbio para estudantes de cursos de graduação. A oferta de bolsas para pós-graduação será mantida e pode ser ampliada. O programa será retomado com foco no ensino de idiomas, no Brasil e exterior, para jovens de baixa renda que cursem o ensino médio em escolas públicas.

As informações foram divulgadas hoje (25), em nota, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Segundo a Capes, o governo determinou uma minuciosa análise técnica do Ciência sem Fronteiras e identificou a necessidade de aperfeiçoamento do programa, especialmente na graduação.

"As instituições de ensino participantes [na graduação] não foram chamadas para desempenhar um papel ativo no processo de mobilidade acadêmica. Um exemplo disto é a questão da aceitação de equivalência de disciplinas cursadas em outros países. Outro ponto considerado foi o custo elevado para a graduação sanduíche, cerca de R$ 3,248 bilhões para atender 35 mil bolsistas em 2015 na Capes, valor igual ao investido em alimentação escolar para atender 39 milhões de alunos.”

Em relação às bolsas para pós-graduação, a coordenação informa que “estas permanecem e, dentro do limite financeiro disponível, poderão até ser ampliadas”.

A Capes diz ainda que, conforme previsão inicial, o Ciência sem Fronteiras teve a concessão de bolsas finalizada em 2014, e que a atual gestão do Ministério da Educação incrementou o orçamento do programa para garantir a continuidade dos pagamentos das bolsas já concedidas. Os últimos estudantes selecionados pelo programa devem concluir suas atividades até o começo de 2017.

O Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011com a meta de conceder inicialmente 101 mil bolsas. As bolsas são voltadas para as áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde.

 

Agência Brasil

 

Sobe para 19 total de mortos em ataque a clínica no Japão

 

Da Agência Sputnik Brasil

A polícia japonesa confirmou hoje (26) a morte de mais quatro pessoas em ataque com faca em uma clínica para deficientes na cidade de Sagamihara, a oeste de Tóquio – o número de pessoas assassinadas subiu de 15 para 19 pessoas.

Até então, falava-se em 15 mortos e 45 feridos, sendo quatro em estado gravíssimo e inconscientes. Outras 20 pessoas continuam em estado grave.
De acordo com informações passadas pela polícia, o ataque foi realizado pelo ex-funcionário da clínica Satoshi Uematsu, de 26 anos de idade. Meia hora depois do crime, o assassino entregou-se à polícia, dizendo: “Eu fiz isso”.

O centro para deficientes fica localizado em um calmo bairro residencial de uma região montanhosa, ocupa uma área de 3.890 metros quadrados, é dividido em alguns blocos e tem capacidade para abrigar até 160 pacientes. No momento do ataque, residiam no local 149 deficientes com idades entre 19 e 75 anos.

 

Agência Brasil

 

Governo prorroga inscrições para financiamento de pesquisa sobre o Zika

 

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde prorrogou as inscrições para pesquisadores concorrerem a bolsas na área de prevenção, diagnóstico e tratamento de infecções causadas pelo Zika. Lançado no começo de junho, o edital prevê um montante R$ 65 milhões para incentivar descobertas em nove linhas de estudos relacionadas ao vírus.

Saiba Mais

Inicialmente o fim do prazo para as inscrições estava previsto para hoje (25). Agora, foi estendido para o dia 10 de agosto. Com a alteração, a divulgação dos resultados será a partir do dia 4 de outubro. Já a contratação das propostas aprovadas será feita a partir de 18 do mesmo mês.

Os projetos serão financiados dentro de três faixas de valores: até R$ 500 mil, de R$ 500 mil até R$ 1,5 milhão e de R$ 1,5 milhão até R$ 2,5 milhões. O edital é uma parceria entre os ministérios da Saúde; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; e da Educação, que destinaram, respectivamente, R$ 20 milhões; R$ 15 milhões e R$ 30 milhões.

Para participar, os pesquisadores devem encaminhar os projetos pelo site do CNPq. O formulário está disponível na Plataforma Carlos Chagas. O projeto deve estar em uma das nove linhas temáticas de pesquisas relacionadas ao vírus Zika: desenvolvimento de novas tecnologias diagnósticas; desenvolvimento e avaliação de repelentes e de imunobiológicos; inovação em gestão de serviços em saúde; imunologia e virologia; epidemiologia e vigilância em saúde; estratégias para controle de vetores; desenvolvimento de tecnologias sociais e inovação em educação ambiental e sanitária, além de fisiopatologia e clínica. Os estudos devem ser concluídos dentro do prazo de 48 meses.

 

Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário