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Itamaraty considera ato de barbárie o atentado em Cabul

Atentado em Cabul, no Afeganistão, deixa mais de 60 mortos

O governo brasileiro condena “este ato de barbárie” e expressa solidariedade às famílias das vítimas, à população e também ao governo do Afeganistão, diz a nota EPA/Jawad Jalali/Agência Lusa/Direitos Reservados

O Ministério das Relações Exteriores  divulgou nota à imprensa condenando o atentado ocorrido hoje (23) em Cabul.

“O governo brasileiro recebeu com consternação a notícia de mais um atentado em Cabul, na manhã de hoje, reivindicado pelo Estado Islâmico, durante uma manifestação pacífica, e que teria feito mais de 80 mortos”, diz o texto.

A nota diz  que o governo brasileiro condena “este ato de barbárie” e expressa solidariedade às famílias das vítimas, à população e também ao governo do Afeganistão.

"O Brasil apóia firmemente os esforços do governo do Afeganistão no sentido de conter atos de violência sectária. Tais esforços terão reflexos importantes para a estabilidade de toda a região”, finaliza a nota.

Segundo a Agência Ansa, o atentado terrorista do grupo Estado Islâmico (EI) em Cabul deixou cerca de 80 pessoas mortas e mais de 200 feridos. O ato aconteceu durante um protesto.

 

Agência Brasil

 

Corpo do acadêmico e jurista Evaristo de Moraes Filho é sepultado no Rio

 

Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil

O corpo do acadêmico e jurista Evaristo de Moraes Filho, considerado um dos mais destacados advogados trabalhistas do Brasil e membro da  Academia Brasileira de Letras, (ABL), foi sepultado na  tarde de hoje( 23 )de, no Mausoléu da ABL, no Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo, zona sul do  Rio.  

Ele morreu ontem (22), aos 102 anos, de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória, em sua residência, em Copacabana. O corpo foi velado no Petit Trianon, sede da ABL, onde Evaristo de Moraes Filho foi o quinto ocupante da cadeira 40..

O presidente da ABL, Domício Proença Filho, disse no velório que, "com a partida do mestre Evaristo de Moraes Filho, perde a ABL um de seus mais devotados integrantes e a cultura brasileira um grande pensador”. Já a secretária-geralda ABL,  Nélida Piñon, informou que  Evaristo de Moraes Filho pertenceu a uma linhagem de grandes intelectuais brasileiros.

"Jurista impecável e sábio, traduziu como poucos a importância fundamental das leis trabalhistas. Foi um companheiro amado, assim como sua esposa, dona Hileda”.

Evaristo de Moraes Filho nasceu no Rio de Janeiro em 5 de julho de 1914. Foi eleito para a ABL em 15 de março de 1984, na sucessão de Alceu de Amoroso Lima, e recebido em 4 de outubro de 1984 pelo Acadêmico José Montello.  Deixa viúva  dois filhos, seis netos e dois bisnetos.

Com seu falecimento, são duas as vagas abertas na Academia Brasileira de Letras, que também  perdeu no último dia 14  crítico teatral Sábato Magaldi.

 

Agência Brasil

 

 

Sobe para 80 o número de mortos vítimas de atentato terrorista em Cabul

 

Da Agência Ansa Brasil

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Um atentado terrorista do grupo Estado Islâmico (EI) em Cabul, capital do Afeganistão,  já deixou, pelo menos 80 mortos  e deixou 231 feridos neste sábado (23), informou o Ministério do Interior do Afeganistão. A ação ocorreu enquanto milhares de muçulmanosxiitas protestavam contra a construção de uma central elétrica no distrito de Achin, que desalojaria milhares de pessoas da região.

Em nota, os jihadistas afirmaram que "dois combatentes do EI ativaram os explosivos no meio de uma multidão que se manifestava na área de Dehmazang, em Cabul". Fontes de segurança afegãs afirmaram que mais um suicida estava no plano do grupo extremista -  ele foi morto por policiais antes de ativar os explosivos.

O grupo terrorista Talibã, que comandava o país antes das ações militares dos norte-americanos pós-11 de setembro, condenou o ataque do EI e informou não ter participação nenhuma na ação.  Apesar de ter surgido dentro da Al-Qaeda do Iraque, atualmente, EI e os talibãs se consideram inimigos.

 

Agência Brasil

 

 

Vigília lembra os 23 anos de chacina na Candelária

 

Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil

Os 23 anos da cacina da Candelária foram lembrados hoje (23) por ativistas que se reuniram na praça em frente a tradicional igreja, no centro do Rio, onde, em 23 de julho de 1993, oito meninos foram assassinados enquanto dormiam. O episódio se converteu em um ícone da violência contra jovens negros e pobres no Brasil.

Como tem ocorrido ao longo dessas mais de duas décadas, parentes das vítimas desse e de outros crimes do tipo voltaram a cobrar mudanças nas políticas de segurança pública. Irmã de um dos sobreviventes da chacina, Vagner dos Santos, hoje vivendo fora do Brasil, Patricia Oliveira disse que marcar presença ali é uma forma de luta.

“Acontece tanta chacina no Rio de Janeiro que uma nova acaba acobertando a outra. Então, todos os anos fazemos questão de estar aqui lembrando, para que as pessoas não esqueçam”, disse Patrícia. Mães que perderam filhos em outras situações de violência também participaram da vigília.

Norte-americanos

Uma delas era Maria de Fátima Silva, mãe de Hugo Leonardo, assassinado em 2012.  O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, mas ela afirmou que foi uma execução.

“Já faz quatro anos e até agora nada foi resolvido. Deram um tiro na barriga dele, que estava de joelhos, com a camisa na boca e as mãos para cima. E deram outro tiro de misericórdia, na cabeça”, acrescentou.

Este ano, a vigília contou com a presença de ativistas norte-americanos do movimento Black Lives Matter (Vidas negras importam), que luta contra a violência policial e o racismo nos Estados Unidos. O ato foi encerrado com uma caminhada do movimento Candelária Nunca Mais.

 

Agência Brasil

 

Entenda o fenômeno Trump em poucos segundos com Bill O’Reilly

Publicado em: Saturday 23 July 2016 — 16:37

Por Rodrigo Constantino

Não sou daqueles que se empolga com Donald Trump. Entendo que ele deva ser apoiado por todos que estão cansados do e preocupados com o esquerdismo crescente nos Estados Unidos e seu impacto no mundo todo. Entendo que, uma vez sendo ele o candidato Republicano, merece endosso como o anti-Hillary, apesar de não ser dos melhores quadros conservadores – ou sequer um conservador.

Entendo, ainda, que ao menos ele apresenta...

 

Ministro do TCU dá mais 30 dias para defesa de Dilma sobre contas de 2015

 

Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil

Plenário do TCU aprova relatório do ministro José Múcio Monteiro, que analisa as contas da presidenta afastada Dilma Rousseff, referentes a 2015 (José Cruz

Ministro José Múcio Monteiro na sessão que, em junho, analisou as contas de 2015 da presidenta afastada Dilma RousseffJosé Cruz/Agência Brasil

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O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro concedeu mais 30 dias corridos de prazo para que a presidenta afastada Dilma Roussef apresente defesa sobre os questionamentos do TCU a respeito das contas do governo de 2015. A decisão, tomada na noite de ontem (22), foi confirmada hoje (23) pela assessoria do tribunal.

Em junho deste ano, os ministros do TCU aprovaram por unanimidade o relatório do ministro José Múcio.

Na ocasião, mesmo já tendo apontado a repetição de irregularidades, a exemplo do ocorrido em 2014, o ministro informou não ter condições de as contas serem apreciadas pelo tribunal e concedeu prazo de 30 dias para que a presidenta respondesse os questionamentos feitos pelo TCU.

O prazo normal terminaria neste domingo (24). O prazo adicional de 30 dias começa a valer a partir da notificação, o que pode ocorrer na segunda-feira (25).

Ao todo, foram apresentados 19 questionamentos pelo TCU e outros cinco pelo Ministério Público.

 

Agência Brasil

 

 

Mostra usa arte contemporânea para reviver as mães negras do Brasil escravocrata

 

Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A exposição Mãe Preta memória da escravidão, maternidade e feminismo traz intervenções das artistas Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa (Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil)

A exposição Mãe Preta – memória da escravidão, maternidade e feminismo traz intervenções das artistas Isabel Löfgren e Patricia GouvêaFernando Frazão/Agência Brasil

Referências na arte produzida no Brasil do século 19 ao início do século 20, as conhecidas imagens das amas de leite negras ressurgem em uma exposição inaugurada na tarde deste sábado (23) na Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea, na mesma zona portuária da cidade que guarda, em locais e sítios arqueológicos, a memória da escravidão no Brasil. 

A mostra Mãe Preta é resultado de um ano e meio de pesquisas feitas pelas artistas visuais Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, a partir da reprodução de uma obra de Rugendas (1802-1858), que retrata uma mulher escravizada e seu filho de colo.

Forçadas a alimentar as crianças brancas, as mães pretas eram obrigadas a deixar seus filhos sem o único alimento disponível e, em alguns casos, abandonados à própria sorte. Em sua pesquisa, Isabel e Patricia  encontraram uma vasta bibliografia e um acervo de imagens do século 19, base para o trabalho que utiliza a arte contemporânea para uma discussão sobre  maternidade, racismo, sexismo e exclusão social, sofridos pela mulher negra no Brasil até os dias de hoje.

Rio de Janeiro - A exposição Mãe Preta memória da escravidão, maternidade e feminismo traz intervenções das artistas Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa (Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil)

A exposição fica em cartaz até 25 de setembro, na Galeira Pretos Novos de Arte ContemporâneaFernando Frazão/Agência Brasil

“O trabalho de observação e descobertas das artistas é revelado em alguns momentos da mostra, e fica mais evidente na série de assemblages-fotográficas, na qual utilizam recursos como lentes de aumento e objetos que remetem às matrizes africanas”, explicou o curador da mostra, Marco Antonio Teobaldo.

Segundo ele,  o objetivo do recurso é “reiterar ou minimizar a presença de determinados personagens e detalhes, que muitas vezes podem passar desapercebidos num primeiro olhar, mas que nesse caso são amplificados”.

A exposição foi concebida especialmente para o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), onde está localizado o sítio arqueológico do cemitério no qual milhares de africanos escravizados recém-chegados ao país foram enterrados à flor da terra, na primeira metade do século 19.

Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa trabalham juntas há mais de uma década e realizaram a exposição Banco de Tempo na Galeria do Lago/Museu da República, em 2012, com livro lançado em 2015. Em sua pesquisa, a dupla busca criar maneiras de relacionar lugares históricos e arquivos de imagens a debates atuais por meio da arte contemporânea.

A exposição Mãe Preta fica em cartaz até 25 de setembro e pode ser vista de terça a sexta-feira, das 13h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h. A entrada é franca. A Galeira Pretos Novos de Arte Contemporânea fica na Rua Pedro Ernesto, 32/34, na Gamboa, zona portuária do Rio.

 

Agência Brasil

 

Delegações chegam a SP e usam estrutura de clubes para treinamento e aclimatação

 

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

Atletas chineses da equipe de canoagem que participarão dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro já estão em São Paulo e começam hoje (23) a treinar na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP). Os atletas devem treinar no local até o dia 5 de agosto, quando seguirão para as competições no Rio.

Segundo a USP, quatro delegações treinarão na raia olímpica e na pista de atletismo do Centro de Práticas Esportivas da USP (CepeUSP). Durante o período, haverá intercâmbio cultural entre atletas, alunos, treinadores e organizadores. “Temos equipamento esportivo e estrutura muito bons, pensamos, com esse programa, contribuir, não diretamente com o evento, mas com a integração entre os atletas e alunos”, disse o professor Carlos Bezerra, coordenador do programa USP Olímpica.

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Além da delegação chinesa, a USP receberá as equipes de atletismo da França, que treinarão na CepeUsp entre os dias 3 e 13 de agosto; de atletismo da Itália, que treina entre os dias 1º e 17 de agosto, e de canoagem da Rússia, que treina também na raia olímpica entre os dias 5 e 12 de agosto.

Outros clubes

Ginásio do Esporte Clube Pinheiros preparado para a delegação chinesa (Ricardo Bufolin/ECP)

Ginásio do Esporte Clube Pinheiros preparado para a delegação chinesa (Ricardo Bufolin/ECP)Ricardo Bufolin/ECP

Outros clubes da capital paulista também receberão delegações para os Jogos Olímpicos. O Clube Paineiras do Morumby receberá a equipe de nado sincronizado japonesa entre os dias 6 e 10 de agosto. Na Hebraica, as equipes de natação do Japão e de natação e judô de Israel usam a estrutura para treinamento e aclimatação desde a semana passada e devem permanecer no local até o final da próxima semana.

No Esporte Clube Pinheiros – local onde diversos atletas brasileiros já treinaram e conquistaram dez medalhas olímpicas, caso do nadadores Gustavo Borges e César Cielo, por exemplo – está parte da delegação chinesa que chegou no dia 21 de julho e treinará no local até o dia 14 de agosto. A delegação, segundo o clube, é formada por cerca de 350 pessoas, entre atletas, técnicos e preparadores, de 14 modalidades: esgrima, tênis de mesa, badminton, vôlei, boxe, taekwondo, natação, pentatlo moderno, polo aquático, nado sincronizado, levantamento de peso, futebol, ginástica artística e luta olímpica.

 

Agência Brasil

 

São Bernardo do Campo é a nova sede da Confederação Brasileira de Handebol

 

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

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O Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, complexo esportivo para treinamento das seleções masculina e feminina brasileiras, assim como das categorias de base da modalidade, já está funcionando em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista. O novo espaço, inaugurado no começo de junho, passou a ser a sede da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), que deixou Aracaju (SE).

“Esta será uma casa onde poderemos treinar das 7 horas da manhã até a noite. Há muito tempo fomos uma seleção itinerante e, agora, isso é uma página virada” destacou o técnico da Seleção Brasileira Masculina de Handebol, Jordi Ribera Romans.

A  sede da confederação construída numa área total de 4,5 mil metros quadrados, na Vila do Tanque, é formada por três blocos com duas quadras, vestiários, restaurante, refeitório, academia, sala de fisioterapia, escritórios e alojamento para 132 pessoas.

A Seleção Juvenil Feminina de Handebol brasileira já a fez preparação para o Mundial da Eslováquia da modalidade no local. A instalação contou com um investimento de R$ 13 milhões, sendo R$ 12 milhões do Ministério do Esporte e o restante da prefeitura do município.

 

Agência Brasil

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