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Violência doméstica mata cinco mulheres por hora diariamente em todo o mundo

Mulher

Organização ActionAid prevê que mais de 500 mil mulheres serão mortas por seus parceiros ou familiares até 2030 -Arquivo/Agência Brasil

A violência doméstica é responsável pela morte de cinco mulheres por hora no mundo, mostra a organização não governamental (ONG) Action Aid. A informação é resultado de análise do estudo global de crimes das Nações Unidas e indica um número estimado de 119 mulheres assassinadas diariamente por um parceiro ou parente.
A ActionAid prevê que mais de 500 mil mulheres serão mortas por seus parceiros ou familiares até 2030. O documento faz um apelo a governos, doadores e à comunidade internacional para que se unam a fim de dar prioridade a ações que preservem os diretos das mulheres. O estudo considera dados levantados em 70 países e revela que, apesar de diversas campanhas pelo mundo, a violência ou a ameaça dela ainda é uma realidade diária para milhões de mulheres.

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“A intenção do relatório é fazer um levantamento sobre as diversas formas de violência que a mulher sofre no mundo. Na África, por exemplo, temos países que até hoje têm práticas de mutilação genital. Aqui, na América Latina, o Brasil é o quinto país em violência contra as mulheres. Segundo dados do Instituto Avon, três em cada cinco mulheres já sofreram violência nos relacionamentos em nosso país”, informa a assistente do programa de direitos das mulheres da Action Aid Brasil, Jéssica Barbosa.

O relatório considera as diferenças regionais entre os países e, além disso, observa o universo de denúncias subnotificadas, de mulheres que sofrem assédio, estupro ou outros tipos de violência e têm vergonha de denunciar.

“A forma de contar é sempre muito difícil, existe uma cultura de silenciar a violência contra a mulher. É a cultura da naturalização, onde há um investimento social para naturalizar a violência contra a mulher com o que se ouve na música, nas novelas, na rua. Tudo isso é muito banalizado e a mulher se questiona: 'será que o que aconteceu comigo foi uma violência? Será que se eu denunciar vão acreditar em mim?”, diz Jéssica Barbosa.

No Brasil, a organização promove a campanha Cidade Segura para as Mulheres, que busca o compromisso do Poder Público com uma cidade justa e igualitária para todos os gêneros.

“Muitas mulheres não conseguem exercer seu direito de ir e vir. A cidade não foi pensada para as mulheres, os becos são muito estreitos e escuros no Brasil. É necessário que haja o empoderamento das mulheres para superar a situação de violência. Por mais que o Estado tenha a obrigação de garantir instrumentos, é preciso que a gente invista na autonomia dessas mulheres”, acrescenta Jéssica.

 

 

Agência Brasil

 

 

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Por que os óculos de sol baratos podem ser um péssimo negócio para a visão

les são muito baratos – às vezes custam apenas uma pequena fração do preço de um original.
Mas os óculos falsificados e os que podem ser comprados em camelôs podem ser um péssimo negócio para a saúde ocular de quem os usa.
O Conselho Argentino de Oftalmologia alertou, recentemente, que esses óculos não apenas não protegem os olhos, como também podem prejudicá-los.
Os óculos escuros levam à dilatação da pupila, e, caso não tenham lentes com filtros para raios ultravioleta, deixam a visão mais exposta à radiação.
Segundo Ernesto Ferrer, ex-presidente e assessor do Comitê Executivo do Conselho Argentino de Oftalmologia, explicou à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, basta "colocar as duas mãos em forma de concha sobre os olhos" para entender esse efeito.
"Ao abrir os olhos, a pessoa verá um espaço escuro parecido com que se vê quando se usa lentes fabricadas sem controle. Isso produz a dilatação das duas pupilas, o que produz uma maior penetração da luz ultravioleta no interior do olho", acrescentou.
"Os raios ultravioleta afetam a pele e, logicamente, os olhos, produzindo desde uma irritação passageira a tumores malignos", afirmou o médico. "No olho essa radiação afeta a conjuntiva, produzindo irritação e tumores, a córnea, o cristalino e até a retina."
Crianças
Ferrer alerta que crianças também precisam usar óculos de sol adequados para sua idade quando estão na praia, ao ar livre ou em locais expostos à radiação ultravioleta.
"Pessoas de todas as idades precisam se proteger da radiação, principalmente os mais sensíveis: crianças e pessoas mais velhas", disse o especialista.
Além disso, também é preciso levar em conta a cor das lentes – as dos óculos de sol para a neve são diferentes das usados para a areia, por exemplo, pois a radiação é diferente.
Grande parte dos raios UV são filtrados pela camada de ozônio da atmosfera. Por isso, os danos à camada afetam a intensidade da radiação que chega à superfície do planeta.
Os raios UV também são filtrados pelas outras camadas da atmosfera – logo a radiação aumenta conforme a altura em que a pessoa se encontra.
"A radiação no nível do mar não é a mesma aos 5 mil metros de altitude. E, além disso, se observa uma maior concentração à medida que nos aproximamos do equador", explicou Ferrer.
O médico afirmou que os "óculos de sol, mesmo que não tenham grau, devem ser comprados em uma ótica, pois estes são feitos especialmente com os filtros de raios UV adequados".
Para o especialista, o fundamental é pedir na ótica as garantias necessárias e exigir lentes de qualidade. Ele recomenda ainda que as pessoas se exponham o mínimo possível ao sol e também fiquem atentas aos índices de UV divulgados pela meteorologia além de usar protetores solares.
Medidas
A radiação é medida pelo seu comprimento de onda em nanômetros – um nanômetro (nm) é a milionésima parte de um milímetro.
A luz visível vai aproximadamente dos 400 aos 700 nm e a ultravioleta, dos 100 aos 400 nm.
Para que os óculos protejam os usuários dos tipos mais prejudiciais de radicação ultravioleta, as lentes devem ter constâncias de proteção UVB e UVC entre 290-320 nm, explica Ferrer.
"As pessoas não sabem o perigo que são as lentes vendidas na rua. Acreditam que estão fazendo um bom negócio, mas estão comprometendo gravemente a visão."
A radiação ultravioleta é parte do espectro eletromagnético emitido pelo Sol. Enquanto os raios UVC, com comprimentos de onda entre os 100-280 nm, são absorvidos pelo ozônio da atmosfera, a maior parte dos raios UVA (entre 315-400 nm) e cerca de 10% dos raios UVB (280-315 nm) chegam à superfície terrestre, afirma a Organização Mundial de Saúde.
Pequenas quantidades de UV são essenciais para a produção de vitamina D, mas a exposição excessiva pode causar problemas crônicos na pele, nos olhos e no sistema imunológico – o câncer está entre os riscos.
Fonte: Terra - 07/03/2016 e Endividividado

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