Páginas

Pedidos de recuperação judicial sobem 116,4% no 1º bimestre e batem recorde

por SUZANA INHESTA

Resultado é o maior para o acumulado do primeiro bimestre desde 2006; micro e pequenas empresas são as que tiveram mais pedidos, mas participação das grandes empresas está aumentando
SÃO PAULO - O número de pedidos de recuperação judicial por empresas bateu recorde no primeiro bimestre deste ano. As solicitações passaram de 116 nos dois primeiros meses de 2015 para 251 no primeiro bimestre de 2016, num avanço de 116,4%. O resultado é o maior para o acumulado do primeiro bimestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências, em junho de 2005. As informações são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, da Serasa Experian.
Somente em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 269%, aumentando de 42 solicitações para 155. Ante janeiro, quando os pedidos somaram 96, o avanço foi de 61,5%.
A representatividade das grandes empresas nos requerimentos de recuperação judicial está aumentando e causa preocupação, afirma o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Segundo ele, apesar de as micro e pequenas empresas liderarem os pedidos, há cinco anos, o porcentual das grandes companhias passou de cerca de 15% para 20% em 2015. No primeiro bimestre do ano ficou em 17%.
Na análise por porte de empresa, nos dois primeiros meses do ano, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial, com 150 pedidos, seguidas pelas médias (58) e pelas grandes empresas (43).
"As MPEs vão sempre liderar o ranking, porque segue o perfil das empresas brasileiras (quase 95% das companhias do País são MPEs). Entretanto, causa preocupação esse número crescente de empresas de grande porte que estão solicitando a recuperação judicial. Reflexo da recessão na qual o Brasil se encontra", declarou. O especialista alerta que o movimento de recessão econômica tem se aprofundado e prolongado, o que dificulta mais a situação das empresas que não estão conseguindo gerar caixa e só veem seus custos crescerem.
Para Rabi, se o cenário atual não mudar, 2016 pode registrar novo recorde em pedidos de recuperação judicial. No ano passado, foram 1.287 solicitações, alta de 55,4% ante 828 ocorrências de 2014, recorde histórico.
Falências. Já os pedidos de falências totalizaram 233 no primeiro bimestre deste ano, alta de 15,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o número foi de 202. Somente em fevereiro, foram requeridas 132 falências , avanço de 48,3% ante as 89 falências pedidas em fevereiro de 2015 e aumento de 30,7% frente as 102 solicitações de janeiro.
Por porte, do total de requerimentos de falência efetuados de janeiro a fevereiro de 2016, 123 foram de micro e pequenas empresas ante 110 em igual período de 2015. Médias empresas somaram 57 (em igual período do ano passado, 45) e grandes empresas totalizaram 53(em 2015, 45). As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em fevereiro/2016: 67. Em seguida, as médias, com 32, e grandes, com 33.
Fonte: Estadão - 07/03/2016 e Endividado

 

Portugal é o nono país europeu com maior superlotação de cadeias, diz relatório

 

Da Agência Lusa

Portugal era o nono país da Europa com maior superlotação nas cadeias em 2014, segundo relatório do Conselho da Europa divulgado hoje (8).
O documento sobre as prisões adianta que Portugal estava na lista dos 10 países europeus com os estabelecimentos prisionais mais superlotados em 2014, ocupando o nono lugar, depois da Hungria, Bélgica, Macedonia, Grécia, Albânia, Espanha, França e Eslovênia.

O relatório destaca que Portugal já enfrentava o problema da superlotação em 2013. O Conselho da Europa considera um país com cadeias bem cheias o que tem mais de 110 presos por 100 lugares. Em 2013, a capacidade das prisões portuguesas era de 117 presos por 100 lugares, passando para 111 detidos em 2014, sendo a média dos 47 países do Conselho da Europa de 94 presos por 100 lugares.

O documento do Conselho da Europa indica, também, que Portugal é o segundo país europeu com maior duração média das penas de prisão, depois da Moldávia. Em Portugal, um recluso tem, em média, 29,2 meses de prisão. Em 2014, 6% da população prisional portuguesa era composta por mulheres e 17,6% eram estrangeiros, com a média de idade de 36 anos.

O documento diz, ainda, que 19,5% dos detidos nas prisões portuguesas foram condenados por tráfico de droga em 2014, sendo este o crime responsável pelo maior número de sentenças. No segundo lugar da lista, surgem os detidos condenados por roubo e furto (13,1%), seguindo-se homicídio (8,9%).

A taxa média de mortes nas prisões dos 47 países do Conselho da Europa foi de 32 por 10 mil reclusos, em 2013, mas em Portugal essa taxa foi de 43,4. Já a taxa de suicídio, a segunda causa de morte nas prisões, representou em Portugal 9,1 por 10 mil presos em 2013, indicam os últimos dados do Conselho da Europa.

 

Agência Brasil

 

Orçamento gaúcho: desafio à população, por Amauri Perusso

Finanças públicas é uma matéria árida? Não. Para simplificá-la, é preciso falar uma linguagem que o cidadão possa entender. Para tanto, deve-se demonstrar que os números são expressão de uma opção política e traduzem um entendimento sobre como pensamos o Estado e a sociedade. Para debater isso, se realizam audiências públicas. Pr exemplo: a mensagem (retificativa) do Projeto de Lei do Orçamento Anual para 2016 (PLOA) continua adotando um critério advindo do final da II Guerra Mundial, que divide as despesas entre investimentos e gastos correntes.

Na área de educação, serão considerados investimentos somente o gasto em prédios escolares novos, compra de cadeiras, classes e computadores. Pagamento de professores e demais servidores de escola não são investimentos. Qual o sentido de continuar com essa classificação? Qual é o resultado em manter essa opção política? Na página 129 do documento enviado a ALRS (base para as audiências públicas), o governo faz análise de renda per capita (por cabeça) na divisão do PIB pela população. Assim, ficamos sabendo que, em 2014, a “renda média anual” no RS foi de R$ 29.499,00. Esse indicador representa muito pouco. É absolutamente distorcido diante da distribuição da riqueza e da renda no RS e no Brasil, onde há uma das maiores concentrações do planeta. É muito mais razoável a utilização do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Já a definição de investimentos baseada por 28 Coredes e nove Regiões Funcionais, com alocação decidida pela consulta popular (restrita, ao todo, a R$ 60 milhões), ignora as diferenças existentes dentro das regiões politicamente demarcadas. Existem microrregiões, com características próprias e capacidades econômicas diferenciadas (página 160).

Na Receita de ICMS, em 2014 (página 42), há grave concentração em combustíveis, 17,1%; energia, 8%; e comunicações, 8,8%, que somados representam 33,9%. Trata-se de uma política de imposto regressivo que impacta sobre a produção e os pobres. “Segue “uma batida histórica” sem futuro – e com aumento de alíquota. Conclusão: a peça orçamentária é conservadora e conformista.

Presidente da FENASTC – Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos TCs

Fonte: Correio do Povo, página 2 de 27 de outubro de 2015.

 

Foto de Bruna Lombardi.

Bruna LombardiCurtir Página

1 h ·

Dia da mulher é todo dia!!!
Já conquistamos tanto e seguimos na luta pelo nosso lugar na sociedade. Lugar de mulher é mesmo onde a gente quiser! Mulher merece o melhor!
Ser mulher é um privilégio!
Felicidade pra todas nós, que enfrentamos a vida com coragem, sensibilidade, elegância e cuidamos de todos antes de cuidar da gente!
Curtam e compartilhem!
Um beijo, Bruna.

 

Inflação medida pelo IGP-DI recua para 0,79% em fevereiro

 

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Supermercados

Queda da inflação foi influenciada por recuos de preços no atacado e no varejoTânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,79%, em fevereiro. A taxa é menor que a de janeiro deste ano (1,53%), mas superior a fevereiro de 2015 (0,53%). O IGP-DI acumula taxas de 2,33% no ano e 11,93% em 12 meses, segundo informou hoje (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda da taxa na passagem de janeiro para fevereiro foi influenciada por recuos na inflação dos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 1,63% para 0,84%.

O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, passou de 1,78% em janeiro para 0,76% em fevereiro. E o Índice Nacional do Custo da Construção, terceiro subíndice que compõe o IGP-DI, foi de 0,39% para 0,54%. O IGP-DI de fevereiro foi calculado com base em preços coletados entre os dias 1o e 29 do mês.

 

Agência Brasil

 

 

Ex-senador foi condenado em 2006 a 31 anos de prisão por crimes como estelionato: glo.bo/1RxDGFD

Justiça determina prisão imediata de Luiz Estevão

G1.GLOBO.COM

 

Ex-senador Luiz Estevão se entrega e está preso na Polícia Civil, em Brasília

 

Da Agência Brasil

O ex-senador Luiz Estevão já está no Departamento de Atividades Especiais da Polícia Civil do Distrito Federal (DF). Ele se entregou no início da manhã de hoje (8) aos policiais da Divisão de Captura que o aguardavam na entrada da residência do empresário, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do DF, Estevão será encaminhado ainda esta manhã para o Instituto Médico Legal (IML), onde fará exame de corpo de delito e, em seguida, será conduzido para a carceragem do Complexo da Polícia Civil.

A prisão do ex-senador foi determinada pelo juiz Alessandro Diaferia, da 1ª Vara Criminal de São Paulo, e tem como base o novo entendimento do Supremo Tribunal Federal, que no mês passado deu aval para prisão após condenação em segunda instância.

O ex-senador foi condenado pelo Tribunal Regional Federal em 2006 pelo escândalo das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Nos últimos anos, a defesa do empresário apresentou vários recursos ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo, conseguindo adiar o cumprimento da pena. Inicialmente, Estevão deverá cumprir pena de 31 anos de prisão pelos crimes de estelionato, corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato.

 

Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário