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Justiça paulista diz que análise do processo contra Lula demandará tempo

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou hoje (11), por meio de nota, que a análise da denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentada pelo Ministério Público de São Paulo, “demandará algum tempo”, já que o processo tem 36 volumes, os quais ainda não foram totalmente digitalizados.
O tribunal destacou que “trata-se de processo de elevada repercussão social, em que há acusações contra o ex-presidente da República e requerimento de medidas cautelares sérias”. O órgão reiterou ainda que continua mantido o segredo de justiça do processo.
De acordo com o tribunal, a nota foi publicada para elucidação da população sobre o andamento do caso e da procura de informações pela imprensa.



Tribunal restringe acesso à 4ª Vara Criminal em São Paulo


A 4ª Vara Criminal da capital paulista, no Fórum da Barra Funda, onde deve ser decidido o pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um de seus corredores de acesso interditado por decisão do Tribunal de Justiça, a fim de garantir a tranquilidade dos trabalhos da juíza Maria Priscilla Veiga Oliveira. Ela deve julgar o pedido de prisão. Um segundo acesso à 4ª Vara está funcionando normalmente.
Os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo disseram ontem (10) que obtiveram duas dezenas de depoimentos que comprovariam que o apartamento triplex, em Guarujá (SP), era “destinado” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família. Eles apresentaram a denúncia contra Lula à Justiça paulista por lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica.




Posted: 11 Mar 2016 04:20 PM PST
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PGR pede abertura de novo inquérito contra Renan Calheiros


A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de mais um inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na Operação Lava Jato. No pedido, enviado à Corte na semana passada, a  PGR pretende apurar supostos repasses feitos pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de desvios na Petrobras, para o senador.
No pedido, a procuradoria pede autorização para investigar Renan Calheiros pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pelo suposto recebimento de propina repassada pelo doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, um dos operadores financeiros que trabalhava para Youssef.

O presidente do Senado é alvo nos seis inquéritos que chegaram ao Supremo oriundos das investigações da Lava Jato. Existem mais dois pedidos de abertura de investigação.
Em nota, Renan declarou que é "zero a chance de ter participado ou cometido irregularidades". O senador também reafirmou que não conhece a "pessoa de Alberto Youssef e a que é denominada como Ceará."




Com sorteio, seleção masculina de basquete entra no "grupo da morte" na Rio 2016



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A seleção brasileira masculina de basquete está no “grupo da morte” dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em sorteio feito hoje (11), em Mies, na Suíça, o time brasileiro ficou no mesmo grupo da Espanha, atual campeã europeia; da Lituânia, vice-campeã europeia; e a Argentina, campeã olímpica em 2004 e maior rival do Brasil na América Latina.
O torneio de basquete na Olimpíada divide 12 times em dois grupos. O Brasil está no grupo B, com Argentina, Espanha, Lituânia e Nigéria. A vaga restante no grupo será preenchida por uma das seleções classificadas no Pré-Olímpico Mundial, que será disputado no início de julho. No grupo A, os Estados Unidos, atuais campeões mundiais e olímpicos, estão no mesmo grupo de Venezuela, China e Austrália. Nesse grupo ainda restam duas vagas a preencher.
“Independente da definição do quinto adversário, que virá do Pré-Olímpico Mundial, é um grupo muito forte. Agora temos que focar na nossa preparação e trabalhar para qualificar da melhor forma a nossa seleção”, disse o técnico da seleção brasileira masculina, Rubén Magnano, ao site oficial da Confederação Brasileira de Basketball (CBB).
As três vagas restantes serão decididas no início de julho, no torneio Pré-Olímpico Mundial. O torneio terá três sedes diferentes: Turim (Itália), Manila (Filipinas) e Belgrado (Sérvia). Em cada sede, seis times disputam uma vaga para a Olimpíada.
Dentre as seleções participantes, e que podem entrar no grupo do Brasil, estão a França, a Sérvia e Grécia, entre as europeias, além de México, Porto Rico e Canadá, das Américas.
Seleção feminina
Rio de Janeiro - O técnico da seleção brasileira de basquete feminino, Antônio Carlos Barbosa interagem com crianças e adolescentes da escolinha Basquete na Cruzada (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
"Temos condições de ser uma grande surpresa”, diz o técnico da seleção feminina de basquete, Antonio Carlos BarbosaTânia Rêgo/Agência Brasil
O sorteio do torneio feminino resultou em dois grupos mais equilibrados, colocando Estados Unidos e Austrália, principais forças da modalidade, em grupos diferentes. O Brasil está no grupo A, junto com Austrália e Japão. As três vagas restantes do grupo serão decididas no Pré-Olímpico mundial feminino.
“A minha preocupação é como vamos chegar e não contra quem vamos jogar. [...] Tenho convicção que vamos chegar bem, já que vamos fazer uma boa preparação. É muito claro que temos boas jogadoras no Brasil e falo isso com muita convicção. Elas acreditando no que podem fazer, temos condições de ser uma grande surpresa”, disse o técnico da seleção feminina, Antonio Carlos Barbosa, ao site da CBB.
O grupo B reúne Estados Unidos, atuais campeãs olímpicas e mundiais, Canadá, Senegal e Sérvia, campeã europeia. O torneio pré-olímpico feminino ocorrerá em Nantes (França), de 13 a 19 de junho, com 12 equipes disputando cinco vagas. Dentre as seleções que ainda brigam por vaga na Olimpíada, estão a França, vice-campeã europeia; a Espanha, vice-campeã mundial, e a China.




Professor diz que Anísio Teixeira pode ter sido morto por torturadores



 Joviniano Neto, João Rocha e Haroldo Lima
Esquerda para a direita: Joviniano Neto, João Rocha e Haroldo LimaSayonara Moreno / Agência Brasil 
O relatório que coloca em dúvida a versão inicial da morte do educador baiano Anísio Teixeira foi apresentado hoje (11), em Salvador, 45 anos depois que um laudo da polícia atestou que ele morreu em um acidente, no Rio, cidade onde morava. O relatório indica que Anísio Teixeira pode ter sido morto por torturadores.
Anísio Teixeira foi um escritor e educador brasileiro. Ao lado de Darcy Ribeiro, fundou a Universidade de Brasília (UnB), da qual foi reitor em 1963. No dia de sua morte, ele saiu da Fundação Getúlio Vargas, onde trabalhava, e foi andando até o prédio onde morava Aurélio Buarque de Hollanda, no Edifício Duque de Caxias, no bairro de Botafogo. Lá, conversariam sobre a candidatura de Teixeira para a Academia Brasileira de Letras.
Apesar de não ter sido visto no edifício, o corpo dele apareceu no fosso do elevador, dois dias depois do desaparecimento. As novas análises sustentam a suspeita de que Teixeira teria sido morto pela repressão militar, durante o governo do então presidente Emílio Médici. Anísio Teixeira teria sido levado para depor na Aeronáutica, com a promessa de que seria liberado depois.
Mas o escritor e professor da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia João Augusto de Lima Rocha contesta a versão oficial. Ele obteve acesso ao laudo do Instituto Médico-Legal e às fotos do corpo de Anísio Teixeira. A partir daí, começou a estudar os documentos, as imagens e se baseou, também, em depoimentos de pessoas próximas ao educador.
Segundo o professor, a versão sustentada até agora era de que Anísio Teixeira morreu após cair no fosso de um elevador, no prédio onde morava o dicionarista Aurélio Buarque de Hollanda, em 1971.
Anísio Teixeira
Anísio Teixeira Imagem cedida pela Comissão Nacional da Verdade
“Ele não chegou à casa do Aurélio e, quando a família o procurou, os funcionários do condomínio disseram não ter visto Teixeira entrar no prédio. Mas quando foi no dia 13 de março, o corpo dele apareceu no fosso do elevador. Então, a suspeita começa daí, porque se ele não chegou à casa do Aurélio e o corpo aparece lá, dois dias depois, há suspeita”, diz o professor, que é também sobrinho-neto do educador.
João Rocha conta que trabalhou em cima de outra contradição, porque, segundo informações que chegaram a ele, Anísio Teixeira prestou depoimento em um quartel da Aeronáutica, no Rio, no dia 12 de março, um dia depois do desaparecimento dele.
“O que estou provando, agora, é que a versão da queda é falsa. O resto – quem matou, como e por que matou –, deixaremos para a comissão de mortos e desaparecidos, em um pedido formal para que investiguem”, completa Rocha.
As análises foram possíveis porque, segundo João Rocha, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) teve acesso ao laudo da perícia do cadáver de Anísio Teixeira, e às fotos tiradas depois que o corpo apareceu no fosso do elevador.
“A CNV me passou esses documentos, e pelas imagens fica claro que ele não caiu [do elevador]. A minha hipótese básica é de que ele morreu por tortura, e depois deram alguns golpes no cadáver, para simular a queda”, afirma o sobrinho-neto de Anísio.
Haroldo Lima, também sobrinho do intelectual nascido em Caetité, Bahia, disse que os próximos passos para as investigações serão muito importantes para os intelectuais do Brasil.
“Anísio foi um estadista da educação e fez muito pela ideia da educação pública, universal e gratuita. Era tido como comunista e dono de ideias perigosas. No final dos estudos, João demonstra que naquele elevador, Anísio não morreu. Gostaríamos que o Estado brasileiro se debruçasse sobre esse fato para apurar as verdadeiras causas da morte de Anísio Teixeira”, declara Lima.
Laudo médico
Laudo sobre a morte de Anísio Teixeira
Laudo sobre a morte de Anísio TeixeiraImagem cedida pela Comissão Nacional da Verdade
Segundo o laudo médico da perícia feita em 1971 e assinado pelo legista João Guilherme Figueiredo, foi possível afirmar que a versão sustentada pelo governo da época não é verdade, de acordo com os estudiosos.
As análises mostram que a posição do corpo, os ferimentos na cabeça e a disposição dos objetos pessoais de Anísio Teixeira não correspondem ao que seria uma queda. As imagens mostram que os óculos, por exemplo, têm uma das hastes dobradas e estão aparentemente intactos mesmo depois da suposta queda de quatro metros de altura. A hipótese é de que o corpo e os objetos teriam sido depositados no local, para simular um acidente.
“Hoje, comprova-se, documentalmente e fotograficamente, com laudos periciais, que não é verdade que Anísio Teixeira tenha caído no poço daquele elevador. Vamos pedir à Comissão de Mortos e Desaparecidos que inclua o nome de Anísio Teixeira na lista de mortos da ditadura militar e prossiga com as investigações”, disse o coordenador da Comissão Estadual da Verdade, na Bahia, Joviniano Neto.





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