Ernesto
Caruso
Quem será o herói da reunificação do Brasil
daqui a cem anos? Será
possível reeditar os feitos dos heróis responsáveis por nos
legarem este País, pleno de riquezas naturais, unidade política,
territorial e linguística, irmanados por uma comunhão racial
incomum em área tão extensa do planeta?
Como chamarão esta geração de incompetentes, herdeira de todo um
legado que não soube preservar e transmitir aos sucessores?
O desbravamento dos Bandeirantes, rompendo a
floresta e plantando vilas, atividades produtivas, civilização,
conforme modelo da época, enfrentado o desconhecido; a visão de um
Marquês de Pombal, amalgamando raças, as lutas e vitórias contra
as invasões estrangeiras e pela independência, a exitosa ação
diplomática do Barão do Rio Branco. O grito e a liberdade dos
escravos, os heróis anônimos, gaúchos do Sul aos seringueiros no
Norte, que desenharam uma fronteira com luta, sangue e destemor. A
gloriosa epopeia do incomparável Duque da Caxias e o sangue
derramado pelos nossos pracinhas além-mar, nos campos de batalha da
Itália, foram em vão? Esses
antecessores fizeram a HISTÓRIA DO BRASIL. Foram os responsáveis
pela edificação.
Repulsa aos
que tentam destruí-la. Reagir, reunir, bradar, marchar.
A Constituição de 1988 é a porta aberta ao
internacionalismo, posto em prática pelas medidas dos sucessivos
governantes a partir de então, que se configuram uma ameaça à
fragmentação do Brasil, medidas essas, consubstanciadas no trato
das questões dos brasileiros primitivos. Os nascidos ontem e hoje
são brasileiros, com identidade e direito aos bancos escolares,
cargos públicos, etc; e obrigações como os demais patriotas.
Como enfatizado em todas as Constituições,
inclusive na referida de 1988, que são
brasileiros natos os nascidos no Brasil, não há porque chamá-los
de forma discriminatória de índios, muito menos agrupá-los em uma
imaginária nação indígena. Como
reza a mesma Carta, “A língua portuguesa é o idioma oficial da
República Federativa do Brasil”. Sábia a Constituição de 1946
que preconizava a “incorporação
dos silvícolas à comunhão nacional”.
Silvícolas e não índios. Silvícola, o que vive na selva e lá
quer viver. A lembrar dos negros escravos que vieram da África,
pertenciam a tribos derrotadas e que um dia, todos os viventes
tiveram origem em tribos.
Infelizmente há os que por interesse ou convicção
pessoal introduzem cunhas na Unidade Nacional, criando dissensões
raciais, ou maculando a História dos nossos heróis, como foi com a
do Duque de Caxias, chamando-o de o “herói” dos massacres,
recompensado por matar rebeldes do Norte e do Sul do país. Mísero
pronunciamento diante da exaltação de D. Aquino Corrêa, autor do
HINO AO DUQUE DE CAXIAS, que o chama de invicto e gentil: “Que
as províncias do Império estreitando, a unidade da Pátria salvou”,
encerrando com vibrante apelo: “Sê o indígete sacro e inviolável
que hoje inspire e proteja a Nação!”.
Unidade
viva a ser respeitada.
Movimentos separatistas no sul e, disseminadas
pelo território, expressivas terras aquinhoadas a tais imaginárias
nações, que poderão se transformar em triste realidade, formam um
cenário preocupante. No Estado de Roraima representam em torno de
60% do território, em constante instabilidade nas relações com as
instituições. Acirram os ânimos. Estimulam antagonismos. Forçam
uma repressão em busca de apoio internacional. Na Amazônia, 22,
25%. Algumas, vizinhas, criadas com o mesmo nome de um lado e de
outro da fronteira, como os ianomâmis.
Depois do avanço nas cunhas-homologações na
fronteira Norte, recrudesceram os movimentos de invasão de
propriedades produtivas na fronteira Oeste. E
no Mato do Grosso do Sul já são 95 fazendas invadidas como
citado na CPI/MS do CIMI, por sua presidente,
que de forma exclamativa acrescenta ao ver o que se passava na região
Norte não imaginava que pudesse se repetisse no seu Estado. Aí
que prospera a ação insidiosa do crime de lesa-pátria, pois as
pessoas não se dão conta de que um dia, serão a parte ofendida,
invadida, dominada.
Como se pode assistir através o enlace a seguir,
a oitiva do desembargador
do Estado de Roraima, Alcir Gursen De Miranda, profundo conhecedor da
questão indígena no Estado,
esclarece como lá ocorreu e gera as raízes que se espraiam e afetam
a integridade do território nacional como um todo:
O magistrado
condenou o que chamou de “ditadura
do Judiciário”,
ao proferir decisões à margem da segurança jurídica. Comenta
sobre as invasões presentes no sul da Bahia, onde atua a milícia de
índios pataxós, segundo completa, há “índios” de cabelos
crespos, “índia” branca e até loura.
A entender que a destinação das terras
tradicionalmente ocupadas pelos brasileiros primitivos não são um
Brasil como todo. Se não, todos os seus descendentes, que hoje são
milhões, têm que embarcar nas caravelas com destino a outras
plagas. Marte, talvez. Inclusive os nãodescendentes, no bojo, os
ecologistas do chope, que gostam dos índios como se fossem
passarinhos, para vê-los cantar e dançar.
Considerar um, dois ou três módulos da reforma
agrária por família, seria uma solução. Habitantes de vilas,
cidades, municípios. Nada de aldeia que segrega como guetos. Não
esquecendo dos muitos dos seus herdeiros, miscigenados, em áreas
ribeirinhas, abandonados à própria sorte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário