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van het album Animals uit 1977
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Marina: 'PMDB e Lula governam'


A ex-ministra Marina Silva considera que a presidente Dilma Rousseff perdeu as rédeas do país. Para ela, o “desgoverno”, originado pelo agravamento da crise política e econômica, colocou a condução do Brasil nas mãos de um “triunvirato” integrado pela cúpula do PMDB no Congresso, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Não se muda presidente porque a gente discorda. Se não, levará aos casuísmos”.
Marina Silva
Ex-ministra do governo Lula


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 7 de setembro de 2015.



Meninas caingangues morrem na BR 386

Quatro garotas da aldeia esperavam o transporte escolar quando rodado do caminhão soltou-se


Três meninas caingangues morreram e uma quarta ficou gravemente ferida ao serem atingidas por um rodado que desprendeu-se de uma caminhão Mercedes-Benz na manhã de ontem, em Estrela. O veículo passava pelo km 360 da BR 386 quando ocorreu a tragédia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as vítimas estavam no acostamento, aguardando o transporte escolar. As irmãs Chaiane Soares Lemes, de 15 anos, e Thaís Soares Lemes, de 9, e a prima das duas Franciele dos Santos Soares, 14, morreram no local. Gravemente ferida, Anelise Soares Lemes, 13, irmã de Chaiane e Thaís, foi conduzida ao Hospital de Estrela, onde está internada.
Revoltada, a comunidade caingangue da aldeia Jamã Tü Tânh (Morada do Coqueiro), distante 300 metros da rodovia, bloqueou por várias horas a estrada com troncos, galhos e pedras. Alguns veículos foram apedrejados. Uma carreta ficou danificada ao ser confundida com o veículo responsável pelo acidente. A Brigada Militar foi acionada. Devido ao bloqueio na pista, ocorreu um extenso congestionamento. Policiais rodoviários desviaram o trânsito para uma estrada de chão batido.
A aldeia realocada em julho deste ano, existe na região desde meados da década de 1960 após o grupo indígena ter sido retirado da antiga Gruta dos Índios, atual Parque da Gruta, em Santa Cruz do Sul. Hoje, vivem 150 indígenas na aldeia.
Segundo o chefe da 4ª Delegacia da PRF em Lajeado, inspetor Adão Vilmar Madril, o caminhão de três eixos, com placas de Alvorada, foi abordado no município de Tio Hugo. O motorista, de acordo com Madril, alegou não saber onde havia perdido o rodado. Ele foi detido e levado para Estrela. Na Polícia Civil, o delegado José Romaci Reis determinou a prisão em flagrante por homicídio, lesão corporal e omissão de socorro. O caminhão foi apreendido para a perícia e análise do tacógrafo. Segundo a PRF, a velocidade máxima no trecho é de 60 km/h.
O cacique Valdomiro Vergueira, líder das tribos na região do Vale do Taquari, lembrou que este era o terceiro acidente na rodovia envolvendo índios. Na mesma área, no ano passado, uma menina indígena, de 2 anos, também perdeu a vida atingida pela roda solta de um Gol. “Pedimos à prefeitura de Estrela para nos ajudar, mas isso não ocorreu”, disse o cacique. “As crianças precisam esperar a van às margens da rodovia, mas ela (van) poderia entrar na aldeia, que fica a apenas 200 metros da estrada”, lamentou o cacique.
ESTRELA. A prefeitura de Estrela divulgou nota lamentando o ocorrido. Em relação ao transporte dos estudantes indígenas, o executivo municipal observou que “o mesmo segue o padrão de todo o transporte escolar feito no município. A conclusão da Secretaria de Educação obedece um roteiro estabelecido há mais de dez anos, passando pelas principais vias e recolhendo seus passageiros nas paradas de ônibus existentes”. A nota ressalta, ainda, ser responsabilidade do pais acompanharem e embarcarem seus filhos com segurança no transporte escolar.


Indígenas estavam revoltados


Após a tragédia com as quatro meninas caingangues – uma delas sobreviveu e está em estado gravíssimo –, o clima na tarde de ontem na comunidade indígena da Morada do Coqueiro era de inconformidade. Muitos integrantes da tribo se diziam perplexos e revoltados com o ocorridos.
Os parentes das vítimas preparavam o galpão central da aldeia para o velório. Até as crianças não pouparam esforços e ajudaram a carregar as mesas escolares. Estas formaram os suportes para os caixões.
Chaiane, Thaís e Franciele eram tidas como meninas estudiosas e caseiras, que participavam da rotina da comunidade. “Elas estudavam bastante e ficavam sempre na aldeia. Só saiam com as mães”, ressaltou a tia das três jovens, a aposentada Iraci Soares Pereira, 58 anos. Anelise, ferida gravemente, também segue o mesmo perfil.
No início da tarde, a informação de que Anelise não teria resistido aos ferimentos se espalhou entre os familiares. “Não acredito”, dizia Iraci. A matriarca da família, que já perdeu três netas, ficou em choque. Um quarto suporte chegou a ser montado ao lado dos outros três. Porém, cerca de 30 minutos depois, a informação foi desmentida. Todos ficaram aliviados.
Parentes e amigos das vítimas passaram a tarde abrindo as covas no cemitério local. Os corpos das jovens serão sepultados ao lado de outros familiares. Alguns também perderam a vida na rodovia.


Fonte: Correio do Povo, página 16 de 20 de outubro de 2015.



Mello: 'Não posso salvar o RS'

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirmou ontem ao jornalista Felipe Vieira, da Rádio Guaíba, que não tem o poder de salvar o Rio Grande do Sul. Mello será o relator do processo no qual o governo do Estado tenta evitar o bloqueio das contas do Executivo. “É possível que o pedido já esteja na pasta, mas como a carga de processo semanal é muito grande, ainda não tive contato com a matéria. Não sei qual é a causa do pedido junto ao STF, mas não podemos esquecer o compromisso entre Estado e a União e passarmos por cima disso. Eu não tenho poder de salvar o RS”, adiantou.
Nós temos que entender que o exemplo precisa vir de cima. Precisamos saber o que houve com o Rio Grande do Sul para chegar nesta situação. Alguma coisa está errada e precisa ser corrigida”, completou. Apesar de a ação estar com pedido de urgência, Mello não informou quando julgará o processo.


Fonte: Correio do Povo, página 6 de 28 de agosto de 2015.

Merkel no Brasil: 'países devem se unir'

Brasília – A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu ontem que Brasil e Alemanha se unam para assumir “responsabilidades internacionais” enquanto países com grande importância no mundo e que influenciem mudanças no cenário global. Angela encontrou-se nesta quinta-feira, em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff para uma série de compromissos envolvendo consultas de alto nível entre o Brasil e a Alemanha, que preveem a realização de reuniões presidenciais e ministeriais a cada dois anos. “Enquanto quarta e sétima maiores economias do mundo, estamos prontas para assumir mais responsabilidades na reconfiguração do Conselho de Segurança da ONU e no desafio das mudanças climáticas”, afirmou Merkel. Ela anunciou a criação de um fundo de 500 milhões de euros destinado a questões climáticas. Em sua fala, Dilma Rousseff celebrou o fato de Brasil e Alemanha lutarem por um “mundo de paz” e por uma governança mais representativa no âmbito global.


Fonte: Correio do Povo, página 12 de 21 de agosto de 2105.


MH370: fim das buscas em ilha

Saint-Denis – A França suspendeu ontem, como planejado, a procura por possíveis destroços do voo MH370, iniciada após a descoberta, no final de julho, de um pedaço de asa em uma praia da ilha Reunião. As buscas “não permitiram identificar nenhuma outra evidência que pudesse estar relacionada com a aeronave”, anunciou um representante do governo francês.




Fonte: Correio do Povo, página 8 de 18 de agosto de 2015.

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