Máquinas:
setor fecha terceiro ano com perdas
São
Paulo – O setor de máquinas
deverá ter em 2015 o terceiro ano consecutivo de prejuízos. Nos
sete primeiros meses deste ano, mesmo com o efeito cambial elevando o
valor das exportações, o mercado interno retraído (-9,9%) levou a
receita líquida do setor de bens de capital mecânicos do país a
ter uma queda de 7% em relação a igual período do ano passado,
totalizando R$ 50,6 bilhões.
A tendência observada nos últimos
meses no mercado interno, combinada com exportações muito aquém do
estimado, indica a terceira redução consecutiva da receita líquida
do setor: (-5%) em 2013 e (-12%) em 2014.
O resultado foi apresentado na semana
passada pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de
Máquinas e Equipamentos (Abimap), Carlos Pastoriza, em entrevista
coletiva concedida na sede da entidade, localizada em São Paulo.
Segundo o dirigente, a incerteza
política combinada com a política econômica recessiva tem
inviabilizado qualquer decisão de investimento no país. Neste
sentido, observou Pastoriza, os dados do mês relativos a julho de
2015 só ratificam este cenário de contração dos investimentos e
apontam para mais um ano forte queda nas vendas de máquinas e
equipamentos, provavelmente em taxas superiores às verificadas em
2014.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
30 de agosto de 2015.
Mantido
estado de greve no polo naval
Trabalhadores
do Estaleiro Rio Grande decidiram em assembleia na manhã de ontem
manter o estado de greve. À tarde, representante do Sindicato dos
Metalúrgicos da cidade e de São José do Norte participou de
reunião sobre o assunto na Ecovix. Segundo a entidade, a empresa
está descumprindo o acordo judicial para pagamento parcelado da
rescisão de 281 trabalhadores e não quitou a quinzena com as
terceirizadas. A categoria pede a ainda a construção de plataformas
em Rio Grande. Nova assembleia ocorre hoje. A empresa não se
manifestou sobre o assunto.
Fonte: Correio do Povo, página 12 de
23 de outubro de 2015.
Manifesto exige afastamento
Parlamentares de dez partidos da base
aliada e da oposição assinaram ontem um manifesto que pede o
afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do cargo. O
texto não é subscrito por parlamentares, mas é assinado por Psol,
PSB, PT, PPS, PDT, PR, PTB, PSB, PROS e PMDB. A ideia é colher
assinaturas a partir de segunda-feira e entrar com uma representação
contra Cunha no Conselho de Ética depois que o Supremo acatar a
denúncia.
O documento, intitulado “Em Defesa
da Representação Popular”, diz que “a responsabilidade de
dirigente maior de uma das casas do poder Legislativo é incompatível
com a condição de denunciado”. Em outro trecho, afirma que “a
diferença da condição de 'investigado' para 'denunciado' é
notória”.
O texto afirma que Cunha usa o cargo
para se beneficiar. 'Cunha é formalmente acusado de ter praticado
crimes. Com a denúncia do Ministério Público, a situação
torna-se insustentável para o deputado, que já demonstrou utilizar
o poder derivado do cargo em sua própria defesa.”
Fonte:
Correio do Povo, página 4 de 21 de agosto de 2015.

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