Comissão preserva acionistas da JBS
A convocação dos irmãos Wesley Batista e Joesley Batista, principais acionistas da JBS, foi rejeitada ontem pela CPI do BNDES. A JBS foi uma das maiores financiadora de campanha na última eleição e recebeu investimentos do BNDES. Dos 27 deputados membros da comissão, 20 receberam doação da JBS na última edição. Entre os parlamentares que votaram contra a convocação dos empresários, os gaúchos Covatti Filho (PP-RS) e Mauro Pereira (PMDB-RS).
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 10 de setembro de 2015.
Combustível: rodada da ANP quer R$ 1 bilhão
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Regina Chambriard, falou sobre a importância de seguir padrões de qualidade internacionais durante o 18º Congresso Nacional e Latino-Americano de Revendedores de Combustíveis, que chega ao encerramento, hoje, no Wish Serrano Resort & Convention em Gramado.
Ao ser questionada sobre a 13ª rodada de leilões de áreas para exploração de petróleo e gás, incluindo a Bacia de Pelotas, a diretora disse que 37 empresas de dez países estão habilitadas. Ela acredita que mesmo se tratando de uma bacia de nova fronteira, terá boa procura.
“Trata-se de investimento de alto risco, mas este risco está mitigado por conta de estudos prévios e pontos perfurados no Uruguai que tiveram resultados de exploração promissores.” Magda lembrou que nessa rodada o cenário é diferente, com o preço do petróleo valendo a metade do valor da commodity do começo de 2014. “A expectativa é somar R$ 1 bilhão na rodada.”
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 27 de setembro de 2015.
Comércio: Brasil perto da Colômbia
Dilma Rousseff visita país e reúne-se com empresários, disposta a estancar a investida da China
Bogotá – A presidente Dilma Rousseff realizou visita econômico-empresarial à Colômbia nesta sexta-feira, com o objetivo de estimular e ampliar as relações comerciais entre os dois países. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o objetivo do encontro com Dilma e o presidente Manuel Santos é acelerar um acordo econômico que pretende zerar as taxas de importação colombianas a produtos brasileiros. Ainda segundo o Itamaraty, Brasil e Colômbia buscam ampliar o fluxo comercial, que chegou a 4,1 bilhões de dólares no ano passado. Os presidentes examinarão temas das agendas bilateral e regional e avaliarão formas de incrementar e diversificar o intercâmbio comercial entre os dois países.
Acompanharam a delegação, dirigentes das empreiteiras OAS, Camargo Correa e Odebrecht, além das empresas Gerdau, Natura, Votorantim, Petrobras, Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entre outas. O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), David Barioni Neto, disse que os dois países deveriam ter relações comerciais mais robustas, já que a Colômbia alcançou avanço econômico significativo nos últimos anos. “O objetivo é fomentar a balança comercial. São negócios que envolvem áreas de infraestrutura, óleo e gás, energia renovável, produtos químicos, médicos e odontológicos”, destacou.
Segundo Barioni, a China conquistou mercado na Colômbia, o que preocupa o Brasil. Porém, acredita ser possível enfrentar a concorrência asiática. “A proximidade é importante porque temos a vantagem do pós-venda, garantindo assistência e transferência de tecnologia depois da aquisição dos produtos”, avaliou ele, lembrando que há previsão de que a Colômbia ultrapasse a Argentina em 2020 e se torne o segundo maior marcado da América do Sul. “Não podemos ficar longe da Colômbia.”
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 10 de outubro de 2015.

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