Carta
de Porto Alegre reúne sugestões ao governo
Os
servidores públicos estaduais apresentaram ontem uma série de
medidas para enfrentar a crise econômica do Rio Grande do Sul.
Reunidos na sede do Cpers, as entidades sindicais Fessergs,
Ugeirm/Sindicato, Associação dos Delegados (Asdep), Cpers e Ajuris
formularam a Carta de Porto Alegre com sugestões para o combate à
crise, como a intensificação da fiscalização sobre os sonegadores
de impostos.
O
documento ainda afirma que o crime de sonegação acaba provocando
cortes em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança
pública. Conforme as entidades, o Rio Grande do Sul deixa de
arrecadar cerca de R$ 13,9 bilhões ao ano com as isenções fiscais.
A Carta de Porto Alegre destaca ainda que a suspensão de concursos
públicos e o fim das nomeações de servidores são sentidas pelos
gaúchos, como a falta de professores nas escolas e de policiais na
área da segurança pública. O presidente da Fessergs, Sérgio
Arnoud, disse que o Estado precisa ter servidores bem remunerados e
que possam trabalhar com quantidade. “Não podemos a cada mês
ficar com essa insegurança com relação ao recebimento dos nossos
salários”, ressaltou.
A
presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Achürer, afirmou que o
plano nº1 da gestão do governador José Ivo Sartori é combater a
sonegação fiscal. “O desejo é de que ele faça isso tão logo
acabe de tomar posse. É hora de ele começar a governar o Estado”,
observou. O presidente do Centro de Auditores Públicos Externos do
Tribunal de Contas do Estado (Ceape/TCE/RS), Josué Martins, disse
que a solução para a crise econômica é combater a sonegação
fiscal: “Com este simples gesto, o governo não precisará
sacrificar os servidores públicos”.
Fonte:
Correio do Povo, página 7 de 4 de julho de 2015.
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