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Rejeição ao racismo

A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de seu Conselho de Direitos Humanos, aprovou, por iniciativa do Brasil, encaminhada pelo Ministério das Relações Exteriores, uma resolução sobre a incompatibilidade entre o racismo e a democracia. Segundo nota do Itamaraty, o teor da resolução reafirma que o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerâncias correlatas destoam dos valores democráticos e do Estado de Direito. Outro ponto aprovado é a realização de um painel, em março de 2016, sobre o tema “para identificação dos desafios e das boas práticas existentes”. Essa aprovação se insere nas diretrizes de combate a esse tipo de preconceito emanadas da 3º Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e as Intolerâncias Correlatas, em 2001.
O racismo é uma deformação dos valores de solidariedade e de convivência pacífica entre os povos. Abarca diversas etnias e principalmente, os negros que têm histórico de discriminações sofridas, tanto individual como coletivamente. Essa intolerância contraria frontalmente todos os princípios que instauram a defesa dos direitos humanos e avilta a dignidade das pessoas ofendidas. O Brasil tem uma posição clara em sua Constituição no sentido de proibir toda e qualquer ação discriminatória que afronte a cidadania da sua população. É por isso que vem em boa hora a proposição do pais perante a ONU, conclamando seus membros a agirem em consonâncias para barrar o racismo em todo o mundo.


Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 5 de julho de 2015, página 2.

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