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Aumento de tamanho da próstata é normal e tem tratamento, diz especialista

Hoje (15), Dia do Homem, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) faz um alerta à população masculina brasileira sobre o aumento da próstata, que ocorre durante o envelhecimento do homem. “O aumento da próstata [acontece] por causa de um tumor benigno. Não é câncer”, disse, em entrevista à Agência Brasil, o diretor da SBU, Alfredo Canalini.

Explicou que a prevalência desse aumento da próstata é maior de acordo com faixa etária: 90% dos homens entre 81 e 90 anos registram esse aumento. Canalini disse, porém, que – se não influenciasse o funcionamento da uretra – o aumento de volume da próstata não traria nenhuma consequência negativa para o homem.

Próstata

Sociedade Brasileira de Urologia faz um alerta à população masculina sobre o aumento da próstataDivulgação/Sociedade Brasileira de Urologia

A próstata é uma glândula acessória do aparelho reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga. A uretra atravessa essa glândula. Quando a próstata cresce, pode prejudicar o processo de esvaziamento da bexiga na hora de urinar. Alfredo Canalini esclareceu, entretanto, que isso não acontece com todos os homens.

“Somente 40% dos homens que apresentam aumento volumétrico da próstata vão ter algum tipo de problema para urinar. Mas se levarmos em conta a população masculina, a gente vê que esse percentual constitui parcela bem significativa”, acrescentou. Estatística recente mostra que cerca de 30 milhões de homens da Comunidade Econômica Europeia (CEE) têm problemas para urinar, provocados pelo aumento de volume da próstata, afirmou.

Tratamento

O diretor da SBU informou que 60% dos homens não registram sintoma decorrente do aumento da próstata. Por isso, não precisam tomar remédio nem fazer cirurgia. Lembrou, no entanto, que é comum, às vezes, um paciente ir ao consultório de um urologista preocupado porque fez um ultrassom e o laudo indicou um aumento do tamanho da próstata. Se não há dificuldade para urinar e se o paciente urina bem, com jato grosso, a indicação do especialista é que, por enquanto, não é necessário fazer qualquer tipo de tratamento, apenas acompanhamento.

“Mas quando o paciente começa a ter problema para urinar, o tratamento tem que ser feito”, disse Canalini. Em média, a partir dos 45 anos de idade, os homens já começam a ter as primeiras alterações na próstata, que vão se intensificando ao longo do tempo. “É um processo paulatino de envelhecimento. Assim como os cabelos vão embranquecendo, as rugas vão aparecendo, a próstata vai aumentando”, observou.

O tratamento feito atualmente pelos urologistas é baseado em alguns parâmetros, como a intensidade dos sintomas; o tamanho da próstata; e o nível de PSA, uma enzima que detecta a existência de tumor.

Canalini disse que, além de ser um bom indicador da existência de câncer de próstata, o PSA pode também revelar se o paciente apresenta chance de ter complicações relativas ao aumento da próstata. “Geralmente, o homem que tem o PSA acima de 1.5 e que não é portador de câncer de próstata tende a ter piora dos sintomas ao longo da vida. Às vezes, esse paciente tem que começar um tratamento precoce”, disse.

Alfredo Canalini observou que, quando o paciente resiste a fazer o tratamento, corre o risco de ter os sintomas agravados. Para evitar riscos de retenção urinária, problemas na bexiga, infecções e piora de qualidade de vida, Canalini recomendou que o paciente comece a tratar seu problema desde o momento em que os primeiros sintomas aparecerem.

 

 

Agência Brasil

 

Faltou qualidade na expansão da oferta na telefonia móvel

A má qualidade dos serviços de telefonia móvel no Brasil será tema de debates na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado em uma audiência pública nesta quarta-feira (15), que terá a participação da PROTESTE. Problemas com cobranças, contratos e ofertas, e a má qualidade do serviço oferecido são frequentes no setor.
O cenário brasileiro mostra que não adianta ampliar a oferta se as teles não são fiscalizadas como deveriam, e se há uso indevido dos fundos da telefonia. “Sem mudar isso, a falta de qualidade continuará, com milhões de reclamações nas entidades de defesa do consumidor”, destaca Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE, que representará a entidade nos debates.
O objetivo dos debates é levantar propostas para melhorar as condições oferecidas aos consumidores de telefonia móvel e discutir novas soluções para os problemas ainda existentes.
Foram convidados além da PROTESTE, o diretor-geral do Procon-DF, Paulo Márcio Sampaio, o superintendente de controle de obrigações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Roberto Pinto Martins, e o presidente-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel (Sinditelebrasil), Eduardo Levy Cardoso Moreira.
O governo federal usa recursos que deveriam, por lei, serem aplicados em telecomunicações – e confiscou, do ano 2000 até 2014, a impressionante quantia de R$ 81 bilhões confiscados ilegalmente dos três fundos setoriais: Fundo de Universalização das Telecomunicações, Fundo de Fiscalização das Telecomunicações e Fundo de Tecnologia das Telecomunicações.

Fonte: Proteste - 14/07/2015 e Endividado

 

Queda no varejo reduz chance de BC elevar a Selic em setembro, diz Barclays

por MÁRIO BRAGA

Retração mais forte que o esperado nas vendas do varejo em maio diminui a probabilidade de o Banco Central fazer qualquer elevação da taxa básica de juros em setembro, na avaliação do banco inglês
A retração mais forte que o esperado nas vendas do varejo em maio diminui a probabilidade de o Banco Central (BC) fazer qualquer elevação da taxa básica de juros em setembro. Esta é a avaliação do economista para Brasil do Barclays em Nova York, Bruno Rovai.
Segundo o especialista, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) no nono mês do ano será mais "data-dependent" ao passo que os dados referentes à inflação devem continuar prevalecendo aos de atividade para a decisão da próxima reunião, em 29 de julho. "Dado o tímido recuo das estimativas para IPCA em 2016 e as recentes surpresas de alta na inflação desde a última reunião, acreditamos que o mais provável é uma alta de 0,50 ponto porcentual na próxima reunião", afirma o relatório assinado por Rovai e enviado a clientes.
No quinto mês do ano, as vendas no varejo restrito registraram retração de 0,9% na comparação com abril e de 4,5% ante maio de 2014. No varejo ampliado, que engloba veículos e construção civil, a retração foi de 1,8% na margem e de 10,4% na comparação interanual, conforme divulgou nesta manhã o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As expectativas do banco britânico são de que o setor varejista não apresente uma recuperação nos próximos meses. O relatório elenca a deterioração do mercado de trabalho, o sentimento do consumidor em baixa e os efeitos do aperto monetário sobre o mercado de crédito como fatores que pesam contra o varejo. "A queda na renda real disponível neste ano deve levar o consumo das famílias a uma contração de 1,2% em 2015", estima o banco britânico.

Fonte: Estadão Online - O Estado de S.Paulo - 14/07/2015 e Endividado

 

 

 

 

Divulgação de promoções sem preço nem sempre configura propaganda enganosa

O anúncio de produtos sem preços em informes publicitários não caracteriza propaganda enganosa por omissão se, no contexto da propaganda, não for identificado nenhum elemento que induza o consumidor a erro. Com esse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento a recurso do atacadista Makro, que contestava multa aplicada pelo Procon do Rio Grande do Norte em razão da distribuição de jornal publicitário com anúncio de promoção sem especificação de preços.
Na divulgação da promoção, intitulada “uma superoferta de apenas um dia”, o Makro assumiu o compromisso de vender alguns produtos por preço menor que o dos concorrentes, conforme pesquisa de preços que seria feita na véspera. Embora os preços não estivessem especificados no anúncio, havia a informação de que eles seriam colocados na porta do estabelecimento no dia da promoção.
Foi justamente essa peculiaridade do anúncio que permitiu o afastamento da multa. Incialmente, o relator, ministro Mauro Campbell Marques, votou pela manutenção da penalidade com base nos artigos 31 e 37 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que fixam regras para a publicidade. Contudo, após o voto do ministro Og Fernandes, o relator mudou seu entendimento.
Informações suficientes
Fernandes afirmou que a falta de informação dos preços era justificável porque os valores seriam pesquisados e definidos após a veiculação da peça publicitária, não havendo, portanto, tentativa de enganar o consumidor.
Ao reanalisar o caso, Mauro Campbell verificou duas formas distintas de publicidade no anúncio do Makro. Uma trazia a oferta de produtos em promoção, com preço, mas sem garantia de cobrir os valores cobrados pela concorrência. A outra, que foi alvo da multa, não tinha preço dos produtos mencionados, mas garantia o menor preço após pesquisa nos estabelecimentos concorrentes.
“Apesar de não estar estampado o preço do produto, a veiculação de informação no sentido de que o valor a ser praticado seria menor que o da concorrência e a fixação, na entrada do estabelecimento, de ampla pesquisa de preço seriam elementos suficientes para fornecer ao consumidor as informações das quais ele necessita, podendo, a partir de então, fazer uma opção livre e consciente quanto à aquisição dos produtos”, observou o relator.
O ministro acrescentou que proibir esse tipo de anúncio somente pela ausência do preço seria impor à atividade criativa do meio publicitário uma limitação que, além de não encontrar amparo legal, não traz benefício algum ao destinatário maior da norma, que é o consumidor.
O acórdão foi publicado no último dia 1°.

Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça - 14/07/2015 e Endividado

 

 

Direito à desaposentação será votado no Congresso

por STEPHANIE TONDO

Emenda sobre troca de benefício será incluída em MP que trata da Fórmula 85/65 progressiva
Rio - Uma emenda sobre a chamada desaposentação será incluída na MP 676, enviada pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso, que estabelece a progressividade à Fórmula 85/95 no cálculos dos benefícios. Se o texto for aprovado, aposentados trabalham e contribuem para o INSS poderão renunciar ao benefício atual e pedir novo cálculo. Autor da proposta, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) afirma que a iniciativa possibilitaria aumento de até 24% no valor dos benefícios de idosos que retornaram ao mercado de trabalho.
A MP 676 está sendo analisada atualmente por uma Comissão Mista de deputados e senadores. Para Roberto de Carvalho Santos, presidente do Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev), a desaposentação tem mais chances de ser aprovada no Congresso do que no Supremo Tribunal Federal. “O STF pode sofrer influências políticas. A questão fiscal é muito colocada, e isso acaba influenciando o julgamento”, afirma Santos, referindo-se às ações que tramitam na Justiça.
Ele ressalta que o papel de regulamentar é do Legislativo, não da Judiciário. “O ministro do STF Luis Roberto Barroso criou uma fórmula de cálculo da desaposentação que não é função dele criar. Isso acontece porque o Legislativo não cumpriu seu papel, então o Judiciário acaba assumindo. É bom, do ponto de vista da harmonia dos poderes e da democracia, que o Legislativo tenha protagonismo maior. Os membros do Supremo não são eleitos pelo povo. Eles têm a função de controle, não de criar regras”, explica.
O cálculo criado pelo ministro Barroso para pedido de revisão da aposentadoria, apresentado em outubro do ano passado durante julgamento de ação, leva em conta o tempo e o valor de contribuição de todo o período trabalhado, incluindo a fase anterior e posterior à primeira aposentadoria. Mas a idade e a expectativa de vida — usadas no fator previdenciário — serão contadas conforme a primeira aposentadoria, a menos que o segurado devolva o valor recebido.
Cerca de 70 mil processos tramitam na Justiça. A União alega que se for concedido novo benefício pelo Judiciário, haverá impacto de R$ 70 bilhões nas contas da Previdência. O ministro da pasta, Carlos Gabas, já declarou ser contra a desaposentação, por, segundo ele, ferir o princípio da solidariedade entre segurados.
“A contribuição do aposentado que trabalha serve para financiar a aposentadoria dos demais beneficiários e a dele mesmo. Não há nenhuma perda nisso”, defende.
Processo ainda está parado no Supremo

Desde 2003 o Supremo Tribunal Federal (STF) julga um recurso sobre a desaposentação. Mas o processo está parado desde o ano passado, devido a um pedido de vista da ministra Rosa Weber. Relator do recurso que está na Côrte, o ministro Luis Roberto Barroso declarou, em outubro do ano passado, ser a favor do recurso que permite ao aposentado que continua trabalhando renunciar ao benefício e pedir um outro mais vantajoso.
Além disso, o ministro mostrou-se favorável ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de que o segurado não precisa devolver benefícios já recebidos para pleitear nova aposentadoria. No momento, a votação está empatada no STF, já que o ministro Marco Aurélio também entende que é possível pedir novo benefício. Mas os colegas Dias Toffoli e Teori Zavascki decidiram pela impossibilidade da desaposentação. São ao todo 11 ministros no STF.
O INSS não reconhece este direito, que hoje só pode ser obtido por via judicial. Com a adoção da Fórmula 86/95 progressiva há possibilidade de corrida aos tribunais pela desaposentação, o que poderia pressionar o STF a decidir sobre a matéria.
Segundo Marcelo Caetano, pesquisador do Instituto Econômico de Pesquisas Aplicadas (Ipea) na área previdenciária, o incentivo à desaposentação é maior com a Fórmula 85/95. “A mulher brasileira, por exemplo, se aposenta, em média, aos 52 anos de idade e 30 de contribuição. Neste caso, com mais um ano e meio de trabalho atinge os 85 pontos e tem direito ao benefício integral”, calcula.

Fonte: O Dia Online - 14/07/2015 e Endividado

 

 

Mulher muda o próprio nome para desbloquear conta no Facebook

Uma britânica de 30 anos precisou mudar o próprio nome para Jemmaroid Von Laalaa para tentar voltar a frequentar o Facebook.
Jemma Rogers, como era conhecida, criou o pseudônimo para entrar na rede social, em 2008, como uma forma de ficar longe de velhos amigos e não receber muitas solicitações de amizade.
O problema é que o Facebook proíbe os usuários de se cadastrarem com identidades falsas. Quando a rede social descobriu o que Rogers havia feito, pediu que ela mostrasse documentos que comprovassem o próprio nome.
A britânica chegou a manipular a imagem de um cartão bancário colocando o pseudônimo, mas a tática não deu certo, e ela teve a conta bloqueada no dia seguinte. Rogers tentou convencer o Facebook a liberá-la, contando o que havia feito, mas não teve jeito.
Assim, a britânica mudou o próprio nome para Jemmaroid Von Laalaa, o pseudônimo usado na rede, e emitiu novos cartões de banco e até uma carteira de motorista.
Com os novos documentos, ela escreveu à rede social pedindo que tivesse a conta desbloqueada.
Segundo a emissora inglesa ITV, a britânica recebeu uma resposta padrão dizendo que o Facebook está analisando o caso. O perfil de Jemmaroid Von Laalaa está disponível na rede social para quem quiser conferi-lo e também solicitar amizade.
Fonte: Folha Online - 14/07/2015 e Endividado

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