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Levy: aumenta a confiança dos parceiros comerciais do Brasil

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado faz audiência pública com o ministro Joaquim Levy, para discutir o ajuste fiscal e o indexador de correção da dívida dos estados e municípios (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em Wasington, Levy diz que parceiros comerciais confiam no BrasilMarcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse – em entrevista ontem (18), após reunião do Comitê Monetário e Financeiro do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, nos Estados Unidos, – que percebeu confiança dos participantes da reunião em relação ao Brasil. Segundo ele, os demais países estão atentos às mudanças que o Brasil está promovendo para voltar a crescer.

Levy reuniu-se com o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew. Sobre a reunião, Levy disse que foi “excelente”. Segundo ele, Lew considera importante que o Brasil continue aprofundando o diálogo com os Estados Unidos. Para levy, “o governo norte-americano tem expectativa muito positiva“ sobre a visita que a presidenta Dilma Roussef fará ao país em 30 de junho próximo.

 

 

Agência Brasil

 

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Posse de índios no GDF marca abertura da Campanha Abril Indígena em Brasília

 

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

Abertura das comemorações do Dia do Índio no Memorial dos Povos Indígenas com a presença do Governador Rodrigo Rolemberg, com os caciques, Pericuman e Álvaro Tukano, Diretor do Memorial (Elza Fiúza / Agência Brasil)

Dia do Índio é comemorado no Memorial dos Povos Indígenas, com a presença do governador Rodrigo Rolemberg e dos caciques Pericuman e Álvaro Tukano  (Elza Fiúza / Agência Brasil)Elza Fiuza / Agência Brasil

A posse simbólica de três índios no governo do Distrito Federal marcou neste domingo (19) a abertura da Campanha Abril Indígena em Brasília. Os servidores Álvaro Tukano, Francisco Tabajara e Osvaldo Xucuru foram empossados em secretarias do governo local no início do ano. Abril Indígena é uma campanha organizada nacionalmente, desde o dia 7 deste mês, pela Fundação Nacional do Índio (Funai), destinada a promover exposições, palestras, seminários e outros eventos que destaquem o papel indígena na preservação do meio ambiente.

Líderes de cerca de 200 etnias, que participaram na semana passada de mobilização em favor da demarcação das terras dos índios (que antecedeu a Campanha Abril Indígena no Distrito Federal), permaneceram na capital federal para o evento de hoje.

A cerimônia ocorreu no Memorial dos Povos Indígenas, com a participação de cerca de 100 pessoas, entre representantes indígenas, do governo do DF e turistas. Álvaro Tukano, que assumiu a direção do memorial, disse que o lugar representa o pensamento do povo indígena.

"A responsabilidade é enorme. Em Brasília, estamos colocando o primeiro tijolo para fazer uma grande embaixada dos povos do Brasil. Todo mundo tem embaixada, menos nós", disse Tukano.
Os novos servidores comissionados Tabajara e Xucuru vão trabalhar na Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Para a secretária Marise Nogueira, o ato é um reconhecimento da importância de a comunidade indígena estar presente nas instituições brasileiras.

"É um compromisso que não tem que ser só de uma autoridade, mas sim do nosso país com o povo fundador e os primeiros ocupantes da nossa terra", afirmou a secretária. O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, foi recepcionado na entrada do memorial pelos indígenas e recebeu uma saudação dos povos funi-ôô. Ele disse que o local é um espaço de promoção da cultura tradicional e prometeu para o próximo Abril Indígena, em 2016, promover um grande encontro dos povos indígenas do Brasil.

Além do plantio de uma árvore buriti e da venda de colares fabricados por índios do Parque Nacional do Xingu, o evento contou com a apresentação de rituais por integrantes da etnia funi-ôô, de Pernambuco.

A programação do Abril Indígena vai até sexta-feira (24) e terá apresentações culturais, palestras, oficinas e abertura do memorial para visitação.

 

Agência Brasil

 

Palestino com cidadania brasileira faz greve de fome em prisão

 

Eliane Gonçalves - Repórter da EBC Edição: Graça Adjuto

mãe do palestino em greve de fome

Nadia Hamed, mãe de Islam, diz que o filho está com a saúde ruim e que não sabe como ajudar  0196.jpgArquivo da família

O palestino com cidadania brasileira Islam Hamed, 30 anos, começou uma greve de fome no dia 11 deste mês na prisão Gined, em Nablus, cidade palestina. Ele exige ser libertado e espera garantir o direito de vir para o Brasil. Islam é palestino, mas sua mãe, Nadia Hamed, é de São Paulo, o que garante a ele cidadania brasileira. Há uma semana sem se alimentar, ele corre risco de morte.

Após duas prisões pelo governo israelense, a primeira delas quando tinha apenas 17 anos, Islam foi preso pela terceira vez, em setembro de 2010, dessa vez pelo governo palestino. Foi condenado a três anos de prisão, mas um ano e meio depois de ter cumprido a pena, ele segue detido. “Meu filho está com a saúde muito ruim. Não sabemos como ajudar. Os caminhos estão todos fechados. Não sei o que fazer”, explicou Nadia Hamed, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), por telefone.

Vinte dias antes do fim da pena, ainda em 2013, oficiais do governo palestino informaram que ele teria permissão para se mudar para o Brasil. Apesar do passaporte brasileiro regular e de a esposa e o filho de Islam, de 3 anos, já terem o visto de entrada, nada foi feito, segundo a família.

Na última quinta-feira (15), a família de Islam no Brasil formalizou o pedido de ajuda ao governo brasileiro. Uma carta foi enviada ao assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Esse não é o primeiro pedido de ajuda ao governo brasileiro. Em 2013, a família de Islam no Brasil pediu à Embaixada Brasileira para Assuntos do Oriente Médio a intervenção no caso. O pedido também foi enviado à Representação do Brasil na Palestina. O embaixador brasileiro na Palestina, Paulo França, avalia que a situação é delicada e diz que as negociações estão sendo feitas com o governo palestino. A família, no entanto, questiona a morosidade do processo e teme que com a greve de fome, Islam, que está incomunicável, não resista.

Como ocorre com vários jovens palestinos, Islam foi preso pela primeira vez quando tinha 17 anos, em maio de 2007, por atirar pedras em policiais israelenses. Desde então, nunca mais conseguiu ter uma vida normal. Foi condenado a cinco anos de prisão. Cumpriu a pena, ficou nove meses em liberdade e foi preso pela segunda vez, na chamada detenção administrativa, modalidade em que, apesar de não haver acusações concretas, as pessoas podem ser mantidas presas por oferecer perigo à segurança de acordo com a avaliação de Israel. Essa segunda prisão durou dois anos. Em 2010, Islam retomou sua atuação política de oposição ao governo palestino e meses depois, foi preso pela terceira vez, agora pelas autoridades palestinas.

“Meu filho foi preso por defender a terra palestina. Os israelenses vivem tomando ela de nós, aos poucos. Eu tenho o maior orgulho de ser brasileira e peço que o governo ajude a tirar meu filho da prisão e que ele possa viver no Brasil, como qualquer pessoa do mundo tem o direito de viver”, acrescenta Nádia.

 

Agência Brasil

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