Páginas

Operador recebeu R$ 5 milhões de propina paga por empreiteira

Segundo afirma a Folha de S.Paulo, um empresário recolheu propina de R$ 5 milhões, paga por uma empreiteira, dizendo-se representante da diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras, à época dirigida por um indicado do PT. ‪#‎ADComunicação‬

Operador recebeu R$ 5 milhões de propina paga por empreiteira

Um empresário recolheu propina de R$ 5 milhões, paga por uma empreiteira, dizendo-se representante da diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras, à...

WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR

 

Após tiro, modelo volta a ativa em cadeira de rodas e vai lançar agência

por FILIPE OLIVEIRA

RESUMO
Samantha Bullock, 36, começou a trabalhar como modelo aos 8 anos de idade. Aos 14, um acidente com arma de fogo fez com que ela ficasse paraplégica. Ela voltou às passarelas há cerca de dez anos e agora quer lançar agência no Brasil.
Veja abaixo seu depoimento:
Nunca pude botar a culpa em ninguém nem me colocar como vítima pelo meu acidente. Fui eu quem o causei.
Quando tinha 14 anos, descobri onde meu pai escondia uma arma, a peguei por curiosidade e disparei sem querer. Após o primeiro médico me examinar, ainda acordada, o ouvi dizer que a bala pegou minha medula e eu não voltaria a andar.

Lawson Filho/Divulgação

Samantha Bullock, 36, modelo cadeirante que vai abrir agência para outras pessoas com deficiência

Samantha Bullock, 36, modelo cadeirante que vai abrir agência para outras pessoas com deficiência

Um mês depois, recebi uma ligação de São Paulo me convidando para participar de uma campanha grande com desfiles no exterior. Foi o meu maior baque. Meu sonho até aquele momento era desfilar, ter uma carreira lá fora.
Se eu pudesse ir até o desfile na cadeira de rodas, andar alguns passos na passarela e depois sentar nela pelo resto do dia já estaria bem.
Fiz meu primeiro desfile aos 8 anos de idade. Sempre fui a menina mais alta da turma. Morávamos em Capão da Canoa (litoral norte do Rio Grande do Sul) e um dia o dono de uma loja de roupas para crianças perguntou para minha mãe se eu poderia participar de um desfile. Ela me deixou decidir e eu disse que sim. Aos 13 anos, já tinha uma carreira profissional.
Depois do acidente, não sabia que poderia voltar. Passei na faculdade de direito e me envolvi com política, trabalhando como assessora na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Fui morar em Brasília e o senador Paulo Paim (PT-RS) me chamou para trabalhar com ele. Na época, ele estava elaborando o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Nesse tempo, chegou para mim um pedido de verba para ajudar uma escola de tênis em cadeira de rodas de Brasília. Pensei: "Isso é a maior falcatrua do mundo". Eu jogava tênis antes do meu acidente, mas não sabia que existia uma cadeira especial para o jogo e que era permitido que a bola quicasse duas vezes no chão.
Fui para a tal academia de tênis. Dali em diante, comecei a sair do trabalho todo o dia e ir jogar. Em pouco tempo, ganhei da número um do Brasil. Vi que tinha potencial.
Resolvi apostar nisso. Pedi demissão do meu trabalho, tranquei a faculdade e peguei o cartão de crédito do meu pai, sem ele saber, e marquei uma reunião com a Medley (empresa do setor farmacêutico). Consegui fechar um patrocínio com eles e comecei a me dedicar só ao tênis.
Conforme me destacava no esporte, surgiam outros patrocínios. Uma marca de cadeira de rodas pediu que fizesse fotos de divulgação para ela. Adorei desde a primeira vez que fiz.
No meu primeiro desfile com a cadeira, em Goiás, apareceu logo o primeiro desafio: um degrau na entrada da passarela. Mas não podia perder a chance, decidi que iria com dois modelos do meu lado, para me subirem.
O esporte me levou para fora do Brasil. Em um torneio na Suécia, conheci meu marido e decidimos morar em Londres há sete anos.
Logo que cheguei à Inglaterra procurei a VisAble, agência de modelos fundada há 20 anos e a única que naquela época percebia que havia um mercado de modelos com deficiência. Fiz propagandas para TV, apareci em séries e fui capa de revistas.
Trabalhamos há um ano juntos para lançarmos uma agência inclusiva para o Brasil. Vamos começar a buscar modelos com deficiência aqui a partir de 2015.
Existe um mercado com potencial de crescimento aqui. Sou embaixadora do projeto Fashion Inclusivo e dou aulas para pessoas com diferentes deficiências. Começamos com 15 crianças e agora temos mais de 50. Somos procurados por adultos de fora de Brasília.
Fonte: Folha Online - 23/11/2014 e Endividado

 

Preços de itens da ceia de fim de ano podem variar mais de 200%

por STEPHANIE TONDO

Dica para economizar é buscar substitutos mais em conta
Rio - A um mês do Natal, com o comércio já abastecido, os consumidores já começam a planejar a ceia de fim de ano. O momento é de pesquisar preços e buscar as melhores ofertas para economizar.
Levantamento do DIA mostra que a diferença no preço de itens típicos da época, como o bacalhau, chega a 226% em alguns estabelecimentos da cidade. Outros alimentos, como a batata e o tomate, ficaram mais caros e pressionaram a inflação. Para economizar, a dica é substituir os produtos por equivalentes mais baratos.
Indispensável na ceia, o preço mais baixo para o quilo da posta de bacalhau foi de R$ 26,90 e, o mais caro, de R$ 87,70. O valor varia de acordo com o estabelecimento, mas também com o tipo do pescado. De modo geral, o imperial e o saith saem mais em conta, enquanto o norueguês e o Gadus Morhua são mais caros.
Se o consumidor quiser economizar, pode optar pelo bacalhau em lascas ou desfiado, encontrado a partir de R$ 25,90 o quilo, no Super Prix, por exemplo. Já para os mais extravagantes, há a opção do superlombo de Gadus Morhua, vendido a R$ 127 o quilo na Lidador.
A vendedora Patrícia de Sá Lima, de 48 anos, já começou a comparar preços para os itens da ceia. “Comprei bacalhau, mas achei os preços altos. Para não gastar tanto, vou fazer salada de bacalhau com batata e pimentão. Ou então posso fazer gratinado. Bolinho de bacalhau também não pode faltar”, afirma ela.
Médico-nutrólogo e gastrônomo, José Alexandre Portinho afirma que o peixe pode ser facilmente substituído pela sardinha. “É um alimento com valor nutritivo equivalente. Além disso, a sardinha é muito mais barata. Custa cerca de R$ 3 o quilo. Para ficar mais saudável, deve ser feita no forno, com camada de cebolas por baixo”, ensina Portinho.
O tradicional peru, por sua vez, tem variação pequena no preço (13%). O menor valor encontrado para o quilo foi de R$ 14,98 e, o maior, de R$16,98. Para Portinho, o alimento é uma opção saudável para a ceia. “Mas é importante tirar a pele na hora de consumir”, alerta.
O aumento dos preços dos alimentos, embora tenham desacelerado de 0,69% em outubro para 0,56% em novembro, continuaram a pressionar a prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), do IBGE.
A variação nesse grupo foi puxada principalmente pela batata inglesa (13,85%) e tomate (12,12%). A cebola ficou mais barata 12,49%.
Como alternativa, o nutrólogo sugere que a batata inglesa seja substituída pela doce, mais barata. “Esta, inclusive, ganha em valor nutricional”, acrescenta.
Economize: Deixar para comprar em cima da hora pode custar até 20% a mais
O publicitário Jair Palmeira, de 58 anos, costuma comprar os produtos da ceia com antecedência para pagar mais barato. “Com a proximidade do Natal, os preços podem ficar até 20% mais altos”, diz.
O nutrólogo José Alexandre Portinho afirma que o ideal é comprar, no máximo, até o começo de dezembro: “Além de ser mais barato, a qualidade dos produtos agora é melhor”.
Além do bacalhau, também já estão disponíveis no mercado outros produtos típicos do Natal, como amêndoas, nozes e avelãs. Nas Casas Pedro, a castanha portuguesa está saindo por R$ 29,80, o quilo. Já as avelãs e amêndoas custam R$ 29,80, o quilo. Também é possível encontrar frutas cristalizadas por R$ 5,80, o quilo.
Acompanhamento indispensável do bacalhau, o azeite tem uma variação grande de preços. O mais barato encontrado pela reportagem custa R$ 4,99 (a garrafa de 500ml), no Guanabara, enquanto o mais caro deles chega a custar R$ 325,10 na Lidador. Também há opções na mesma loja por R$ 8,30 e no Extra por R$8,88. Nas Casas Pedro, o azeite custa R$ 17,99.
Panetone: Lojas inovam nos sabores
A cada ano, o panetone ganha versões para agradar a gregos e a troianos. A aposta da Cacau Show este ano, por exemplo, é para o versão com gotas de chocolate, recheada com trufa e cobertura de chocolate belga (R$ 49,90).
Para combinar com o verão, a rede criou também o de trufado de maracujá, coberto com chocolate ao leite (R$ 44,90). Ao todo, foram 11 lançamentos só para o fim de ano.
A Kopenhagen, por sua vez, investiu no panetone Língua de Gato com recheio de doce de leite (custa R$ 74,90), além das versões com gota de chocolate ao leite e frutas cristalizadas. A marca criou também as trufas natalinas (R$ 44,90) e os cookies natalinos (à venda ao preço de R$ 83,60).
A novidade da Chocolates Brasil é o panetone recheado com brigadeiro de morango (R$ 42,90). Também há opções mais em conta, como o panetone com gotas de chocolate (R$ 21,90) e o de brigadeiro (R$35,90).
Cestas: Natal com praticidade
Para quem não quer esquentar a cabeça pensando na ceia ou prefere evitar o trabalho na cozinha, encomendar a ceia de Natal é uma boa alternativa.
Na Lidador, por exemplo, o valor das cestas, que também são um bom presente, varia de R$ 178,22 a R$ 17 mil. A segunda opção inclui champanhe, vinhos, patê de foie gras, marrom glacê e taças de cristal, entre outros itens.
Já a MP Tortas Boutique, no Recreio, aceita encomendas até 20 de dezembro para o Natal e 27 de dezembro para o Ano Novo. O cardápio inclui bacalhau ao forno com creme de abóbora e aipim, que sai por R$200. Também é possível optar pelo lombinho ao molho de ameixas, acompanhado por farofa de castanhas e damasco, que custa R$120.
Até terça-feira, os clientes também poderão antecipar suas compras de fim de ano no Pão de Açúcar Delivery. Basta acessar o site www.paodeacucar.com.br, informar o endereço de entrega e selecionar a “Pré-venda Especial de Natal”.
São mais de 70 itens, entre bebidas (como espumantes e vinhos), cestas de Natal e panetones. As compras serão entregues no local escolhido.
ICMS e alta do dólar pesam sobre os importados
Dono da Lidador, o empresário Joaquim Cabral Guedes, de 90 anos, criticou a carga tributária dos produtos importados e a alteração no regime de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio. O vinho, entre outros itens, entrou na lista de substituição tributária este mês.
Apesar de a Secretaria Estadual de Fazenda afirmar que a mudança não tem impacto no preço, Joaquim Cabral explica que o vinho ficou mais caro, o que prejudica as vendas. “Achei injusto terem feito essa mudança às vésperas das festas de fim de ano”, afirma.
Ele conta que vendia, em média, cerca de 40 mil cestas de Natal. Para este ano, espera vender no máximo 10 mil. “É muita despesa e pouco lucro”, lamenta.
Cabral trabalha na Lidador desde os 8 anos, quando a rede de lojas era administrada por seu tio, o fundador. “Nós tínhamos o diferencial de vender produtos que as pessoas não encontravam em outros lugares. O (presidente) Getúlio Vargas, por exemplo, só comprava uísque da Lidador”, conta ele, orgulhoso.
Hoje, as lojas da rede competem com os supermercados, que também vendem produtos importados. “O dólar alto também atrapalha, pois esse custo tem que ser repassado ao consumidor. Mesmo assim, ainda temos clientes fiéis, que só compram conosco”, diz.
À frente de uma das lojas mais tradicionais do Rio, Joaquim Cabral Guedes, 90 anos, critica a tributação sobre os itens importados
Fonte: O Dia Online - 23/11/2014 e Endividado

 

DOIS MOMENTOS COM JOAQUIM LEVY!


1. Joaquim Levy marcou com o prefeito Cesar Maia um encontro antes do café da manhã no Hotel Gloria. A expectativa de Cesar Maia era de aprovação da terceira etapa do Favela-Bairro. Não era nada disso. Joaquim Levy propunha fazer um lobby suprapartidário para levar a economista Maria Silvia Bastos à presidência do BNDES. Cesar Maia disse que não era assunto dele, e que era assunto federal.
2. Cesar Maia chegou adiantado à reunião com o governador Sergio Cabral no Palácio Guanabara sobre o Pan-07. Cabral pediu que entrasse e se sentasse também a frente de sua mesa de trabalho. Ele despachava com Joaquim Levy. Naquele momento o assunto era a UERJ. Joaquim Levy argumentava com Cabral: Precisamos nos livrar disso, dessa UERJ. Cesar Maia entendeu que a ideia dele era federalizar a UERJ.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

Nenhum comentário:

Postar um comentário