terça-feira, 29 de abril de 2025

Tanquinho de Lavar Roupas Semiautomático Colormaq 10Kg LCS 10 BR: Vale a Pena? Análise Completa com Prós e Contras

 


Informações do Produto

Tanquinho de Lavar Roupas Semiautomático Colormaq 10Kg LCS 10 BR

Os tanquinhos são lavadoras conhecidas por possuírem um custo bastante acessível, quando comparados a uma máquina de lavar roupa. Ele é ideal para quem mora sozinho e tem pouco espaço. E essa característica é a vantagem de ser ter um, a de economizar. Pensando nisso, a Colormaq apresenta o Tanquinho LCS 10 BR Semiautomático com 10kg de capacidade, com 370W de potência, disponível na cor branca. Ele possui desligamento automático e 5 opções na programação de lavagem. Tem o sistema de filtragem de resíduos de tecido, ou seja, elimina aqueles fiapos indesejados que saem da roupa. Sem falar da função diluição anti-manchas que não deixa os tecidos saírem com aquele branco do sabão em pó. E pensando no meio ambiente, há recurso de reuso da água. É a praticidade e qualidade na sua casa.



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Presidente da Ucrânia recusa contato de Lula e critica visita do brasileiro à Rússia

 

Representantes de Kiev criticaram a visita de Lula e afirmaram que a viagem vai consolidar o apoio “aberto” do governo a Putin.  Foto: Ricardo Stuckert/PR

O líder ucraniano Volodymyr Zelensky recusou um pedido do governo brasileiro para uma conversa telefônica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva às vésperas da viagem do brasileiro a Moscou. No dia 9 de maio, na capital russa, Lula participará, ao lado do anfritrião Vladimir Putin, das comemorações pelos 80 anos da vitória contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Representantes de Kiev criticaram a visita do líder brasileiro e afirmaram que a viagem vai consolidar o apoio “aberto” do governo a Putin.

“É uma pena que o governo Lula tenha escolhido esse caminho estranho, ignorando completamente a Ucrânia, desrespeitando abertamente Zelensky e então, de repente, tentando obter de Kiev um álibi e uma desculpa para ir a Moscou apoiar abertamente Putin num horrível desfile militar, mas disfarçando essa intenção sob o pretexto de ‘mediação de paz’”, disse uma alta fonte do governo ucraniano que pediu para não ser identificada.

Representantes de Kiev demonstraram grande incômodo com a provável divulgação de fotos de Lula ao lado de Putin durante um desfile militar na Praça Vermelha que muito provavelmente vai incluir unidades e soldados russos que invadiram a Ucrânia.

“Lula vai, literalmente, mostrar que está ao lado de Putin”, disse outra fonte ucraniana.

O governo brasileiro fez formalmente um pedido para uma conversa entre os dois líderes no início de abril, mas Kiev simplesmente alegou problemas de agenda para recusar o contato.

Zelensky e Lula estiveram no funeral do papa Francisco em Roma, no último sábado (26), mas não chegaram a se encontrar.

O líder ucraniano, no entanto, se reuniu com o presidente Donald Trump em plena Basílica de São Pedro e também encontrou espaço na agenda para se encontrar com vários outros líderes europeus. Desde o início, o governo brasileiro condenou a invasão russa, inclusive em todas as votações sobre o tema na ONU, e também sempre defendeu a posição de que o conflito só poderá ser resolvido pela diplomacia.

Pedindo reserva, a fonte brasileira disse que chama a atenção o fato de o governo ucraniano apresentar uma postura mais agressiva com o Brasil do que, por exemplo, com os Estados Unidos – mesmo depois do bate-boca entre Zelensky e o presidente americano Donald Trump em plena Casa Branca.

No Itamaraty, importantes embaixadores lembraram que “todos conhecem a posição do Brasil e não adianta Kiev tentar descaracterizá-la”.

Antes do governo ucraniano ter recusado o contato com Lula, o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, embaixador Celso Amorim, disse à CNN que o Brasil sempre conversa com todos os lados envolvidos em conflitos e questões diplomáticas.

“Sempre conversamos com todos. Mas sempre achamos que o diálogo deve envolver as duas partes. Até pouco tempo atrás não havia perspectiva de que isso pudesse acontecer. Agora, a situação mudou. E o presidente vai à Rússia, por isso é natural que escute o presidente ucraniano”, disse ele.

Zelensky já convidou diversas vezes o presidente brasileiro para visitar a Ucrânia e ver com os próprios olhos a realidade da guerra. Em uma das ocasiões, o convite foi feito durante uma entrevista para a CNN Brasil.

Lula enviou Amorim para visitar o país em guerra ainda em 2023. O embaixador também continuou em contato com as autoridades ucranianas, mas a confirmação da visita a Moscou parece ter azedado de vez o diálogo com Kiev.

As relações podem se complicar ainda mais com a mudança programada na embaixada da Ucrânia em Brasília. Em breve, o embaixador Andrii Melnyk vai assumir a chefia da missão ucraniana na ONU, em Nova York. As informações são do portal CNN Brasil.

O Sul

“Desta vez eu mando no país e no mundo”, afirma Trump

 

Trump completa 100 dias de governo nesta terça-feira. (Foto: Freepik)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “está se divertindo muito” no seu segundo mandato. Quem diz é o próprio, em entrevista à revista americana The Atlantic publicada nessa segunda-feira (28), um dia antes de completar cem dias à frente do país. “Da primeira vez eu tinha duas coisas para fazer, mandar no país e sobreviver, e eu tinha comigo todo esse povo desonesto. Nesta segunda vez, eu mando no país e no mundo”, afirmou o republicano.

A revista lista uma série de medidas tomadas pelo americano que fazem do seu novo mandato explosivo: a perseguição a esforços de diversidade no governo federal; o perdão a quase 1.600 apoiadores que participaram o ataque ao Capitólio em 2021; os quase cem decretos assinados, 26 deles no primeiro dia; além da demissão de reguladores independentes e servidores, e as agressivas tarifas globais e posições em negociações com aliados como Ucrânia e Otan.

Foi a publicação americana quem revelou o primeiro grande escândalo da gestão Trump: o vazamento de planos secretos de ataques aos rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, no Iêmen. O editor-chefe da revista, Jeffrey Goldberg, foi incluído por engano em grupo com altas autoridades do governo, inclusive o vice-presidente J. D. Vance, no qual foram discutidos os bombardeios, ocorridos horas depois.

A Atlantic destaca ainda como Trump conseguiu dobrar antigos críticos, em particular bilionários da tecnologia como Mark Zuckerberg e Jeff Bezos. Para o republicano, a relação mudou porque os empresários “talvez porque eles não me conheciam no começo, e agora conhecem”.

A publicação afirma que conversou com uma série de aliados, adversários, conselheiros e pessoas próximas ao presidente para entender, antes de tudo, como Trump conseguiu se manter politicamente relevante mesmo em meio a processos judiciais, suspensões de perfis em redes sociais e cortes de doações privadas e negócios de grandes empresas com companhias dele.

Um episódio marcante desse período, enquanto Joe Biden ainda era presidente, é ressaltado. Foi quando Kevin McCarthy, republicano então líder da minoria na Câmara dos Representantes, foi à Flórida para um evento de campanha e foi convidado por Trump para um encontro.

McCarthy teve grandes embates com o correligionário à época, em especial a respeito do ataque ao Capitólio, então um encontro entre eles, em momento de fraqueza do então ex-presidente era explosivo, porque poderia indicar reaproximação de republicanos críticos. Antes de se reunirem, a informação foi vazada para o New York Times.

Quando os dois se reuniram, segundo a Atlantic, Trump perguntou a McCarthy quem tinha vazado a informação ao jornal.

“Eu sei quem vazou, foi você”, disse McCarthy, de acordo com a revista, citando várias pessoas com conhecimento da conversa. Trump respondeu: “É bom para nós dois.”

A revista analisa: “Os dois estavam certos. McCarthy já tinha concluído que o caminho para os republicanos retomarem o controle da Câmara nas eleições de meio de mandato em 2022 era um partido unificado, que incluísse Trump e sua base. Depois da reunião, os dois publicaram separadamente a mesma foto, dos dois no resort de Mar-a-Lago. Trump tinha, ali,tomado o primeiro passo de sua redenção política”.

Em 2023, McCarthy assumiu a Presidência da Câmara. No mesmo ano, em outubro, foi derrubado do cargo —a primeira vez que isso acontecia na história dos EUA— quando republicanos ligados a Trump pediram a remoção e votaram contra a maioria do partido para confirmá-la.

Para demonstrar o sentimento de Trump com relação ao seu novo mandato, renascido politicamente, a revista reconta uma frase que o republicano disse na noite da eleição, vencida por ele em 5 de novembro do ano passado.

“Pouco antes de confirmada a vitória de Trump em Wisconsin, que confirmaria a vitória nacional, seus assessores estavam se preparando para ir ao centro de convenções de West Palm Beach, onde Trump faria seu discurso de vitória. Todo seu time sênior estava no escritório em Mar-a-Lago. Falando para ninguém em particular, Trump disse: ‘Sabe de uma coisa, eles cometeram um grande erro. Eles poderiam estar se livrando de nós agora, mas na verdade, nós só estamos começando’.” As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O Sul

Governo gaúcho publica edital para atualização do sistema de proteção contra cheias em Eldorado do Sul

 

A cidade registrou a maior inundação de sua história recente em maio do ano passado.  Foto: TV Brasil

Nesta segunda-feira (28), o governo do Rio Grande do Sul publicou o edital para contratação de empresa para atualização do anteprojeto de engenharia na cidade de Eldorado do Sul, na bacia do Baixo Jacuí. Localizada às margens do Rio Guaíba e perto da foz do Rio Jacuí, na região metropolitana de Porto Alegre, a cidade registrou a maior inundação de sua história recente em maio do ano passado.

Da população total de 39.556 habitantes de Eldorado do Sul, cerca de 32 mil tiveram que sair às pressas e 100% da área urbana da cidade foi atingida pela água, sem exceção, além de boa parte da área rural.

O investimento total previsto é de R$ 531 milhões. A fonte do recurso é do governo federal e a execução é do governo do Estado.

Esses estudos realizarão a análise do sistema de proteção contra as cheias da região, mitigando o efeito das inundações provocadas no Delta do Jacuí, com base na definição de medidas estruturais integradas atualizadas, de acordo com a maior enchente já registrada. Tais medidas serão capazes de proteger o município ao longo do tempo, prevendo ações corretivas e preventivas, com horizontes de curto a longo prazo.

A concorrência eletrônica ocorrerá no dia 13 de maio, a partir das 9h. O valor é de R$ 3.801.835,44 e o critério de julgamento será o de menor preço, atendendo as Diretrizes Técnicas previstas no Termo de Referência. O prazo de conclusão do objeto, conforme o edital, é de 180 dias a contar do recebimento da autorização de início dos serviços.

Após isso, a próxima etapa do sistema de proteção contra as cheias de Eldorado do Sul será a contratação integrada de projetos básicos e executivos de engenharia, elaboração dos estudos ambientais para obtenção da licença de instalação e execução das obras.

O projeto faz parte do Plano Rio Grande, programa de Estado criado para reconstruir o Rio Grande do Sul após a enchente do ano passado.

O Sul

“Eu sabia o que estava acontecendo”, diz ministro da Previdência sobre fraudes no INSS

 

Carlos Lupi admite que houve demora em tomar medidas para conter as fraudes.  Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Com a gestão questionada após a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) descobrirem um esquema bilionário de desvios em aposentadorias e pensões, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, admite que houve demora em tomar medidas para conter as fraudes. Ele nega, porém, que tenha havido omissão de sua parte e diz não se sentir desconfortável em permanecer no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

“No governo, tudo é demorado. Eu sabia o que estava acontecendo, das denúncias. Eu sabia que estava havendo um aumento muito grande (dos descontos nas mensalidades), que precisava fazer uma instrução normativa para acabar com isso e comecei a me irritar pela demora. Só que o tempo no governo não é o tempo de uma empresa privada”,  afirmou em entrevista ao jornal O Globo.

A operação “Sem Desconto”, deflagrada na quarta-feira passada, apura descontos irregulares feitos por associações que possuem convênios com o INSS. Segundo as investigações, esses grupos podem ter desviado mais de R$ 6 bilhões nos últimos anos.

Com a revelação do esquema, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou demitir o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, nomeado por Lupi e que vinha sendo defendido por ele.

“As dez associações que concentram 65% dos descontos fizeram grande investimento para atrair mais filiados. Todo mês, entra um milhão de pessoas pedindo aposentadoria, pensão, beneficio por incapacidade e cerca de 30% ou 40% desses procedimentos são aceitos. Como eu vou controlar isso? Antes de receber aposentadoria, você já recebe telefonema de oferta de empréstimo. É uma coisa muito difícil de controlar, é muita gente”, disse Lupi.

A ex-integrante do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), a advogada Tônia Galleti, contrariou a versão apresentada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, sobre suposta reação da pasta contra denúncias de fraudes nos chamados descontos associativos, que somam R$ 6,3 bilhões de 2019 a 2024, segundo investigações.

Primeiro, a advogada teria alertado pessoalmente o ministro de maneira informal, em janeiro de 2023. Em seguida, como revelam atas do CNPS, Lupi foi informado sobre as irregularidades no INSS em junho de 2023 durante uma reunião do Conselho, mas levou cerca de um ano para tomar providências.

Tonia Galleti apresentou a situação durante reunião na qual Lupi presidia. Em sua defesa, Lupi disse que, além de Galleti, outras pessoas denunciaram casos de fraude, mas era preciso ter “fatos concretos para serem investigados”.

Lupi sustenta que a prova de que não foi omisso sobre as denúncias é a demissão do diretor de Benefícios, André Fidelis. “A diretoria responsável pela área começou a apurar o caso. O tempo foi passando, e o diretor (Fidelis) não apresentava nenhum relatório. Até julho de 2024, nada tinha andado, e eu demiti ele. Coloquei o Vanderlei (Barbosa), e em três meses ele apresentou, mostrando erros e falhas que existiam, mas vinham de uma herança”, afirmou o ministro.

Segundo a advogada, Lupi reconheceu a relevância do tema e disse que a denúncia exigia ampla apuração. Em seguida, teria indicado que o tema seria pautado no próximo encontro do conselho, o que não ocorreu.

“Não levaram para o conselho, não debateram o tema, não criaram, por exemplo, um grupo de trabalho com mais pessoas envolvidas. Acabou ficando uma situação bastante constrangedora porque parece que ninguém sabia e não é verdade. Todo mundo estava vendo o problema”, disse Galleti ao jornal O Globo, nesta segunda-feira (28).

Segundo a versão de Lupi sobre o caso, a então conselheira não voltou a levar o tema ao CNPS, por isso, a denúncia teria ficado de fora das reuniões seguintes. Galleti contestou essa versão.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados promove, nesta terça-feira (29), audiência pública sobre fraudes em repasses para entidades conveniadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Na última quarta-feira (23), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) fizeram uma operação em 13 estados e no Distrito Federal contra fraudes no INSS, por desvios que ocorreram entre 2019 e 2024 e podem somar até R$ 6,3 bilhões.

Segundo as investigações, os envolvidos no esquema cobravam mensalidades indevidas, descontadas diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas.

O Sul

Auditoria do INSS aponta 1,9 milhão de pedidos para excluir descontos indevidos

 Demanda acaba por impactar na fila de espera por benefícios

O INSS registrou prejuízo de R$ 5,9 milhões com os custos das operações | Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil / CP


Uma auditoria interna do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apontou os prejuízos administrativos e financeiros causados pelas entidades que realizavam descontos não autorizados de mensalidades associativas.

O relatório faz parte da investigação da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), deflagrada na semana passada para combater descontos não autorizados nos benefícios. Parte do segredo de Justiça da apuração foi derrubado nesta segunda-feira, 28.

De acordo com os auditores, os descontos irregulares causam impacto na fila do INSS e atrasam o atendimento de quem busca atendimento no órgão.

Em função dos descontos irregulares, os beneficiários procuram o órgão para cancelar as mensalidades, medida que aumenta a demanda de trabalho dos servidores e impacta diretamente a fila de espera para atendimento.

Segundo a auditoria, entre janeiro de 2023 e maio de 2024, o INSS recebeu 1,9 milhão de pedidos para exclusão das mensalidades ou bloqueio/desbloqueio dos pagamentos, representando 16,6% do total de requerimentos que chegaram ao órgão.

Os técnicos estimaram que a conclusão do serviço representa o equivalente a 49.045 dias de trabalho de um servidor com jornada de 8 horas diárias.

Além disso, os auditores apontaram que 90% dos requerimentos descrevem que o beneficiário não autorizou a inclusão do desconto, mas foram colocados no sistema do órgão para desconto.

"Assim, 1.056.290 requerimentos para excluir mensalidade, no período de janeiro de 2023 a maio de 2024, poderiam ter sido evitados se o consentimento do suposto beneficiário do desconto associativo tivesse sido adequadamente colhido, ou seja, se o regramento tivesse sido cumprido pelo INSS e pelas entidades associativas", concluiu a auditoria.

Impacto financeiro

O relatório também estimou o impacto financeiro dos descontos irregulares. Segundo a auditoria, o INSS registrou prejuízo de R$ 5,9 milhões com os custos das operações.

Pelos acordos assinados com as entidades, os custos devem ser pagos pelas associações, mas diante da falta de contrato direto com a Dataprev, empresa de tecnologia da Previdência Social, eles são cobertos pelo INSS.

"A Dataprev, por sua vez, confirmou que os custos decorrentes dessas demandas são pagos pelo INSS, pois não existe contrato entre a empresa de processamento de dados e as entidades associativas. Além disso, esclareceu que o custo operacional que a empresa informa ao INSS mensalmente corresponde a R$ 0,10 para cada consignação e que este valor foi definido pela autarquia”, concluiu a auditoria.

Outro lado

Procurado pela Agência Brasil, o INSS informou que não comenta decisões judiciais em andamento.

Em nota divulgada após a operação, o instituto declarou que, das 11 entidades investigadas, somente uma teve acordo assinado em 2023. Segundo órgão, "os descontos vinham ocorrendo em governos anteriores".

Agência Brasil e Correio do Povo

Fogão 4 Bocas Esmaltec Preto Ideal Super 4121: Economia, Design e Desempenho na Sua Cozinha

 


Informações do Produto

Fogão 4 Bocas Esmaltec Preto Ideal Super 4121

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O que é o "raro fenômeno atmosférico" que pode ter provocado apagão em Portugal e Espanha

 Os dois países estão paralisados pela falta de energia que atinge milhões de pessoas

Os dois países estão paralisados pela falta de energia que atinge milhões de pessoas | Foto: MIGUEL RIOPA / AFP / CP

Um grande blecaute de energia afeta nesta segunda-feira Portugal e Espanha, deixando dezenas de milhões de pessoas sem luz. O apagão, que iniciou às 12h30 do horário local, deixou o transporte público parado e as ruas congestionadas. Embora a energia já tenha voltado em poucos locais dos dois países, o apagão prossegue. O governo espanhol buscava entender a causa.

As investigações sobre a causa do apagão ainda estão em andamento, mas o operador de rede elétrica de Portugal, REN, aponta para um raro “fenômeno atmosférico” ocorrido na Espanha como possível origem. Conforme o operador português, em entrevista à agência Reuters, trata-se de uma “vibração atmosférica induzida” causada por variações extremas de temperatura, que teria gerado oscilações anômalas nas linhas de alta tensão (400 kV), afetando a sincronização da rede elétrica europeia. O primeiro-ministro português descartou, até o momento, a hipótese de um ciberataque.

O operador espanhol Red Eléctrica descreveu o evento como “excepcional e totalmente extraordinário” e previu a recuperação do fornecimento em horas, embora a normalização completa em Portugal possa demorar até uma semana.

Em resposta, autoridades de ambos os países convocaram reuniões de emergência e orientaram a população a evitar deslocamentos desnecessários. As linhas de alta tensão podem sofrer diversos tipos de vibração. Uma delas é a vibração atmosférica induzida. Esse fenômeno gera oscilações de baixa frequência, entre 0,1 e 10 Hz. Afeta condutores e componentes da rede elétrica.

Diferente da vibração causada pelo vento, a atmosférica tem outra origem. Surge da interação entre fenômenos elétricos e condições do tempo. O processo, de acordo com a MetSul Meteorologia, começa com uma descarga (não um raio). Ela ocorre em alta umidade ou em superfícies irregulares dos cabos. A descarga então ioniza o ar ao redor das linhas, formando partículas carregadas, que interagem com o campo elétrico dos condutores. Isso cria forças eletro-hidrodinâmicas periódicas, que por sua vez geram ondas de pressão no ar. As ondas causam a vibração dos condutores e de outras partes do sistema, explica a MetSul. A vibração atmosférica induzida é única, não está ligada diretamente a forças mecânicas, como o vento ou o gelo. Suas consequências variam no tempo.

A longo prazo, pode causar fadiga nos materiais. Ou seja, fios, isoladores e suportes ficam mais frágeis. Com isso, podem surgir fissuras e afrouxamento de conexões.

O desgaste em pontos de contato também se acelera. A curto prazo, a vibração pode aumentar o ruído perto das linhas. Em casos raros, pode afetar instrumentos sensíveis. Também pode se somar a outras vibrações, aumentando os danos.

Mas a hipótese ventilada pelo operador elétrico português de um fenômeno muito raro chamado de “vibração atmosférica induzida” é recebida com ceticismo por especialistas na península ibérica. Segundo essa teoria, as oscilações causaram falhas de sincronização entre os sistemas elétricos, observa a REN, resultando em perturbações sucessivas em toda a rede europeia.

José María Madiedo, astrofísico do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC), acredita que uma vibração atmosférica (que pode ser causada por um raio ou um som alto) parece “muito estranha”. De fato, o especialista descarta a possibilidade de que tenha sido um fenômeno natural: “A primeira coisa que pensei foi que poderia ser algo parecido com uma tempestade solar como o evento Carrinton”, explica ele ao jornal ABC, referindo-se à tempestade solar extrema em 1859.

O problema com essa explicação é que se trata de um fenômeno tão localizado que não se encaixa na hipótese da tempestade solar. “Um evento teria afetado o planeta inteiro, não apenas a Espanha e Portugal”, ressalta Madiedo. “Também descarto que tenha sido um fenômeno atmosférico”, afirmou.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

STF permite desapropriação de terra por incêndio ilegal e desmatamento

 Medida deve ser aplicada quando responsabilidade for comprovada

Em março de 2024, o STF determinou que o governo federal terá que cumprir metas contra o desmatamento na Amazônia | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/CP


O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira, 28, a desapropriação de imóveis rurais envolvidos em casos de incêndios criminosos ou desmatamento ilegal.

A medida deverá ser aplicada pelo governo federal e pelos estados quando a responsabilidade do proprietário estiver devidamente comprovada.

A decisão do ministro foi proferida na ação na qual o STF determinou medidas para prevenção e combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal.

No entendimento de Flávio Dino, a Constituição permite a desapropriação de terras que não cumprem sua função social, mediante prévia e justa indenização com títulos da dívida agrária.

Segundo o ministro, nos casos de incêndios e desmatamentos ilegais, a desapropriação pode ser autorizada pela falta de preservação do meio ambiente.

"Determino a intimação da União para que promova as medidas administrativas necessárias à desapropriação, por interesse social, de imóveis atingidos por incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, quando a responsabilidade do proprietário esteja devidamente comprovada", decidiu.

Na mesma decisão, Dino também permitiu que a União e os estados da Amazônia Legal e do Pantanal impeçam a regularização fundiária em propriedades que praticam ilícitos ambientais e e também o pagamento de indenizações aos responsáveis por incêndios dolosos e desmatamento ilegal.

"Não é razoável que, ano após ano, bilhões de reais de dinheiro público sejam gastos combatendo incêndios dolosos e desmatamentos claramente ilegais. Com este ciclo perpétuo, pune-se duplamente a sociedade", completou o ministro.

Em março de 2024, o STF determinou que o governo federal terá que cumprir metas contra o desmatamento na Amazônia por meio da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm).

Além disso, há medidas de combate às queimadas que devem ser cumpridas.

O caso chegou ao STF em 2020. Nas ações julgadas, partidos políticos cobraram do ex-presidente Jair Bolsonaro ações contra o desmatamento da Amazônia.

O plano estava em passos lentos durante o governo Bolsonaro e foi retomado em junho de 2023 pelo atual governo.

Agência Brasil e Correio do Povo

Lula publica foto com Assange e destaca causa do Papa Francisco por liberdade de expressão

 Ativista foi preso após divulgar os chamados Wikileaks

https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/mundo/lula-publica-foto-com-assange-e-destaca-causa-do-papa-francisco-por-liberdade-de-express%C3%A3o-1.1603442#:~:text=Lula%20com%20o%20jornalista%20Assange%20%7C%20Foto%3A%20Ricardo%20Stuckert%20/%20PR%20/%20Divulga%C3%A7%C3%A3o%20CP


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nesta segunda-feira a foto de um encontro com o jornalista Julian Assange, fundador do Wikileaks, durante a viagem que fez a Roma para o funeral do papa Francisco. O encontro não estava informado na agenda oficial do presidente durante a viagem e ocorreu, segundo a postagem de Lula, na última sexta-feira.

"Comentamos sobre o engajamento do papa Francisco em favor da causa da liberdade de expressão e de defesa da democracia. Foi a partir da audiência concedida pelo Papa à esposa e aos filhos de Assange, em 2023, que a campanha pela libertação do jornalista ganhou novo ímpeto", afirmou Lula.

A plataforma Wikileaks se tornou mundialmente conhecida em 2010 quando publicou diversos documentos sigilosos do governo dos Estado Unidos. Entre eles, estavam registros secretos do Exército do país, inclusive sobre violações de direitos humanos nas guerras do Afeganistão, iniciada em 2001, e do Iraque, em 2003.

O conteúdo atraiu o interesse de veículos da mídia tradicional de diversas nações e gerou grande repercussão mundial. Desde então, Assange se tornou alvo de investigações criminais nos Estados Unidos.

O ativista, que ficou preso desde 2019 no Reino Unido, chegou a um acordo que lhe permitiu deixar o país. "Fiquei muito feliz em constatar que Assange está bem de saúde e está reconstruindo a sua vida familiar e profissional. Ele é um exemplo para todos que atuam em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos", acrescentou Lula, ainda sobre o encontro.

Agência Brasil e Correio do Povo