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sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Setor de serviços avança quase 9% no 1º semestre, aponta IBGE

 Setor de transportes teve alta de 0,6% e foi o que mais influenciou o resultado dos serviços em junho

Puxado pelo segmento de transportes, o setor de serviços fechou o primeiro semestre com alta de 8,8%. Na passagem de maio para junho, avançou 0,7%. É o que apontam os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (11). Com o resultado, o setor se encontra 7,5% acima do patamar pré-pandemia.

A atividade responde por cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo o principal empregador no país. Das três grandes áreas pela ótica da oferta do indicador, o setor de serviços foi o único que continuou a crescer em junho. A indústria caiu 0,4% no mês e fechou o primeiro semestre no vermelho, enquanto o varejo caiu 1,4%, embora tenha encerrado os primeiros seis meses do ano com alta de 1,4%.

 

Transportes puxa alta    

Das cinco atividades investigadas, quatro registraram crescimento em junho. O segmento de transportes - com destaque para o dutoviário, rodoviário de cargas e coletivo de passageiros -, foi o que mais influenciou o resultado em junho: a alta foi de 0,6% no período.

"O setor foi beneficiado inicialmente pelo aumento do transporte de cargas, muito disso devido ao aumento observado nas vendas on-line durante a pandemia, gerando impacto na cadeia logística, e, posteriormente, a recuperação do transporte de passageiros ajudou a impulsionar o setor", explica Luiz Almeida, analista da pesquisa. Retomada dos eventos impulsiona atividade

A retomada dos eventos também impulsionaram o setor. Os serviços profissionais, administrativos e complementares registraram avanço de 0,7%, puxado pelo aumento das atividades relacionadas a organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções, além de atividades técnicas relacionadas à arquitetura e engenharia, serviços de engenharia e segurança privada.

Perspectivas

Economistas avaliam que o setor de serviços deve seguir sua trajetória de recuperação este ano, dado que foi o setor que mais sofreu ao longo da pandemia. Mas não estão no radar altas muito expressivas. Passados os efeitos mais duros da Covid-19, pesa sobre o setor o cenário macroeconômico que combina inflação, juros em alta e desemprego ainda elevado. 

Fonte: economia.ig - 11/08/2022 e SOS Consumidor

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