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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Quatro anos após Lei Geral de Táxis, veículos brancos são 39,7% da frota

 Substituição da cor ocorre quando o motorista faz a troca de veículo



A frota de táxis de Porto Alegre, ao longo dos anos, vem sofrendo uma alteração visual considerável. Aprovada em março de 2018, a Lei Geral dos Táxis determinou que a cor padrão dos famosos carros de praça fosse o branco, ao invés do tradicional “laranja”, ou vermelho ibérico (nome técnico), cor já consagrada ao longo das décadas. Em quatro anos, os carros brancos já correspondem a 39,7% da frota total. 

“Foi uma reivindicação da categoria, facilitou para eles”, explica Luciano Souto, gerente de fiscalização de transportes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Inicialmente a lei previa que a troca de cor fosse feita em até dois anos, o que foi mudado. “Agora o taxista muda quando faz a substituição do carro, o que ocorre constantemente”, garante.

O presidente do Sindicato dos Taxistas (Sintáxi), Luiz Nozari, fala das vantagens de quem não precisou mudar a cor do veículo. “Menos gastos com pintura, haja vista que a cor branca vem original de fábrica e o vermelho ibérico não. Também melhorou o valor de revenda, pois a cor original é mantida e o branco é mais aceito”.

O taxista Gilson Furtado, que ainda tem o veículo da cor tradicional, faz as contas de quanto vai economizar. “No mínimo R$ 5 mil, entre pintura, tempo que o carro fica parado e outras burocracias.” 

Atualmente, o transporte individual de passageiros por táxi conta com 4.063 condutores ativos e 3.643 prefixos cadastrados no Sistema de Transporte Público de Porto Alegre (STPOA). Destes, 1.445 prefixos estão cadastrados na cor branca.

Correio do Povo

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