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domingo, 14 de agosto de 2022

Fracasso

 Mais do mesmo, a choradeira de sempre

Guilherme Baumhardt

Os tais atos pela democracia, com a leitura da "famosa" carta, que pipocaram em algumas cidades do Brasil resultaram em um rotundo fracasso. Mais do mesmo, a choradeira de sempre, ladainha daqueles que tiveram algum interesse confrontado nos últimos anos e a mesma paranoia de gente que parece fadada a procurar pelo em ovo ou chifre em cabeça de cavalo. Claro, há exceções.

Não foi um movimento de massa, não foi um movimento popular. As imagens veiculadas por parte da imprensa deixam isso evidente. Ângulos fechados, enquadramento restrito, tudo para dar a falsa sensação de que havia naqueles espaços uma multidão. Eram poucos. Para um movimento que se pretendia nacional e que prometia reverberar, não passou de um traque.

Barbara Gancia, crítica feroz do atual presidente da República, escreveu em uma rede social: “Volto pessimista do Largo do S. Francisco. Pouquíssima gente, média de idade, a minha, pouquíssimos jovens, os mesmos intelectuais de ideias mofadas de sempre e zero vibração. Se uma causa dessa gravidade não empolga a esta altura é porque a democracia sangra e Bozo periga ganhar”.

Permito-me divergir de Gancia em um ponto. O fracasso não se deve à falta de vibração ou empolgação. Não há aderência. É como se a esquerda tocasse um samba de uma nota só, um disco de enredo idêntico nos dois lados. Sai a narrativa de que Dilma Rousseff foi vítima de um golpe (algo que só aconteceu na cabeça do fanatismo esquerdista) e entra o igualmente falso “a democracia está em risco”.

O governo Jair Bolsonaro já ultrapassou a marca de três anos e meio. Estamos às portas da eleição que pode ou não renovar o mandato do atual presidente. E não houve ruptura, ao menos por parte do Palácio Planalto – já pelos lados do Supremo Tribunal Federal não se pode dizer o mesmo.

O fantasma golpista visto por essa gente talvez seja fruto de uma substância alucinógena que só a esquerda consegue acessar.

Gancia perde

Barbara Gancia, citada no texto principal, foi condenada em processo movido pelo assessor da Presidência Filipe Martins. A jornalista chamou Martins de supremacista branco. A decisão é de primeira instância e cabe recurso. Mas arrisco dizer que Barbara não será a única. Mais gente caiu na narrativa falsa de que o gesto protagonizado pelo assessor (ao ajeitar o paletó com os dedos) era um sinal universal usado por nazistas e supremacistas ao redor do mundo. Aliás, não tenho notícia de agências de fact-checking se debruçando sobre o assunto. Não estaríamos diante de uma fake news?

Abaixo o esqueletão!

Não é recomendável comemorar antes da hora, mas um dos símbolos da necessidade de revitalização do Centro de Porto Alegre parece estar cada vez mais próximo do fim. Falo do “Esqueletão”, estrutura localizada próxima ao Mercado Público, em frente à Praça XV de Novembro. O laudo da engenharia da Ufrgs mostrando o óbvio (o abandono do prédio durante anos cobrou o seu preço) foi mais uma etapa vencida. O negócio é derrubar aquilo e construir algo novo, moderno e seguro. Falta agora a palavra final da Justiça.

Síndico incansável

Já escrevi e reforço: depois de tudo que já fez no atual mandato, não seria exagero se o prefeito Sebastião Melo fosse tomado por um espírito de “missão cumprida”. Como sabemos que isso não irá ocorrer e o “síndico” não para, vai demorar um pouco mais para que ele possa se dedicar a aprimorar o famoso espinhaço de ovelha que tanto gosta de preparar, na sua casa na Zona Sul da cidade.

Alívio

Até que enfim: passageiros não serão mais obrigados a usar máscara nos veículos do transporte público de Porto Alegre. Apenas estabelecimentos de saúde seguem com a exigência, como hospitais, postos de saúde, clínicas, laboratórios e consultórios. Era algo que não fazia sentido. Como não havia mais restrições, por exemplo, quanto à ocupação de espaços públicos ou privados, com limitações adicionais impostas pela pandemia, era um contrassenso manter a norma para ônibus e lotações.

Resumo

Vou resumir em poucas palavras a postura de parte da imprensa, nos últimos dias, diante de notícias positivas na área econômica do país, tais como a deflação, queda dos preços da gasolina e energia ou ainda o aumento da taxa de emprego: mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas, mas...

Correio do Povo

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