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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Em primeiro evento de campanha, Simone Tebet promete valorizar setor cultural

 Candidata do MDB fala em recriar Ministério da Cultura e fortalecer leis de incentivo à cultura, como a Rouanet e a Aldir Blanc



A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, iniciou a campanha para o Palácio do Planalto, nesta terça-feira, com uma reunião com representantes do setor cultural em São Paulo. No encontro, Tebet prometeu que a cultura vai ser mais valorizada caso seja eleita. De acordo com ela, o Ministério da Cultura vai ser recriado e leis de incentivo à cultura, como a Rouanet e a Aldir Blanc, fortalecidas.

“No meu governo, a cultura não será mais um ‘puxadinho’ do Ministério do Turismo, como é hoje. Além de contar com um ministério próprio, entre outras ações, vamos implementar a lei Aldir Blanc, que destina R$ 3 bilhões anuais ao setor, até 2023, e não está funcionando”, disse Tebet.

De acordo com a candidata do MDB, um dos focos do plano de governo é recuperar o status, a atenção e a importância que a área cultural merece. Tebet quer oferecer fontes estáveis de financiamento e fomento às leis de incentivo à cultura, além de usar critérios que contemplem artistas de todos os portes e de todas as regiões do país. Segundo ela, caso eleita, o Fundo Nacional de Cultura não vai ter o orçamento contingenciado.

“Como professora, só posso dizer que, no meu governo, a educação será prioridade absoluta pela primeira vez na história do país e a cultura é parte importante desse projeto”, comentou.

A primeira agenda de campanha de Tebet teve a organização de Teresa Bracher, fundadora do Documenta Pantanal e do Instituto Taquari Vivo, e contou com a presença de gestores de instituições culturais de São Paulo. Participaram da reunião, entre outros, o diretor-executivo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), Marcelo Lopes; o presidente da Fundação Bienal, José Olímpio da Veiga Pereira; o diretor de relações institucionais da Pinacoteca, Paulo Vicelli; o pianista e maestro Marcelo Bratke; além de representantes do Masp, SP Arte, músicos, artistas plásticos e galeristas, entre outros setores.

O encontro se deu a portas fechadas, nessa manhã. Segundo a assessoria de imprensa de Tebet, alguns assuntos discutidos foram a desburocratização do setor, a necessidade de financiamento não só para atividades específicas, mas para museus e bienais, além da importância de uma sinergia entre as áreas governamentais de cultura e relações exteriores.

Em relação ao colapso da projeção cultural no exterior, Simone Tebet afirmou que o “Brasil precisa deixar de ser pária internacional”. Ela criticou ainda o que definiu como o “sucateamento” da área promovido pelo governo atual, mas igualmente desaprovou a conotação ideológica com a qual os governos petistas, segundo Tebet, geriram a área. “A cultura precisa de imparcialidade”, disse a senadora.

R7 e Rádio Guaíba 

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