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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

É sobre liberdade

 Reduzir impostos é também um sinônimo de liberdade. Diminuir a carga tributária significa mais dinheiro no bolso das pessoas para que elas possam fazer as suas escolhas e não fiquem reféns do Estado."

Guilherme Baumhardt


A eleição que se aproxima, no plano federal, pode ser dividida de inúmeras maneiras. Direita versus esquerda; conservadores versus progressistas; liberais versus estatistas. Eu vejo de uma maneira mais simples. É sobre liberdade. A sua, a minha, a nossa. E isso fica muito claro a partir do momento em que as manifestações dos candidatos se tornam públicas, em debates ou entrevistas.

Do ponto de vista da imprensa, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, volta e meia distribui ofensas, tece críticas, muitas delas duras e algumas inclusive justificadas. Mas não houve até hoje qualquer movimento na direção da censura, com a intenção de calar profissionais ou veículos. Concessões não foram cassadas, jornalistas não foram perseguidos.

Do outro lado as intenções são claras – e, por muito pouco, não viraram realidade. Lula não esconde o desejo de controlar a imprensa. Aos que não lembram, fica a sugestão: pesquisem sobre a tentativa de criação de um Conselho de Jornalismo, com o poder de cassar diplomas. Ideia do governo lulista e que, felizmente, não prosperou. O petista já disse, mais de uma vez, que pretende regular a Internet, as redes sociais, dizer o que deve e o que não deve ser publicado. Claro, sempre com a melhor das intenções.

Olhando para fora do Brasil, o governo da Nicarágua – liderado pelo esquerdista Daniel Ortega – promove neste momento a perseguição contra católicos. Padres já foram presos, igrejas foram fechadas e a polícia proibiu uma procissão religiosa. Coisa típica de esquerdista. Na China de Mao Tsé-Tung, o mesmo ocorreu. Não foi diferente em Cuba. E Lula com isso? O petista é amigo de Ortega, idolatra o sujeito e já o comparou com a ex-chanceler alemã Angela Merkel. Cuba, então, povoa o imaginário do ex-condenado.

Países verdadeiramente livres não proíbem a população de ter armas. Há critérios e exigências legais. Em alguns há maior controle e rigidez. Em outros, a lei é mais flexível. O que todos sabem, porém, é que se trata de um princípio de liberdade, cristalizado pela Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Ter uma arma serve não apenas para proteger a si mesmo, família ou patrimônio, mas também como remédio contra tiranetes que possam chegar ao poder.

O atual governo brasileiro corrigiu distorções, mas não obrigou ninguém a comprar uma arma. Aqueles que querem e preenchem os requisitos têm um direito garantido. Quem não quer, não compra. O nome disso é liberdade. No Brasil, a esquerda é contra a política adotada no Brasil e defende até mesmo a proibição total da venda para cidadãos comuns.

Reduzir impostos é também um sinônimo de liberdade. Diminuir a carga tributária significa mais dinheiro no bolso das pessoas para que elas possam fazer as suas escolhas e não fiquem reféns do Estado (leia-se poder público) e do governante de plantão. Não é defender o anarquismo. A garantia de liberdades individuais passa pela figura do Estado, mas depender dele para saúde, educação e uma infinidade de serviços é retirar das pessoas o direito de escolha.

Na educação, por exemplo: se o cidadão tem condições de pagar, ele pode optar por uma instituição privada que atenda aos seus interesses. Se depender do serviço oferecido pelo Estado, ele vira refém. O mesmo ocorre na saúde. Se o dinheiro fica comigo e não com o poder público, eu escolho o médico e o plano de saúde. Se o dinheiro vai para o governo, é ele quem determina o tipo de atendimento que será oferecido.

Nunca foi tão simples escolher. Se você gosta e precisa da tutela, mesmo que isso custe a sua liberdade, há inúmeras opções se apresentando. Se você preza a sua liberdade, são poucos os nomes que estão na disputa. Não vou dizer que Jair Bolsonaro é, na essência, um liberal. Mas é ele que está à frente do governo mais liberal da história recente brasileira (já que Roberto Campos, infelizmente, não chegou ao Palácio do Planalto...).

Correio do Povo

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