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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Suspeito de assassinar guarda municipal em Foz do Iguaçu está vivo, diz Segurança Pública

 Segundo a secretaria, Jorge Guaranho está internado em estado grave; delegada que investiga o caso diz que o quadro dele é estável

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) informou na tarde deste domingo que o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, suspeito de matar o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, em Foz do Iguaçu (PR), está vivo. Conforme a pasta, o homem segue internado em estado grave em um hospital no estado.

Inicialmente, a Polícia Civil afirmou que o Guaranho havia morrido. A informação também foi corrigida pela delegada Iane Cardoso, que explicou em entrevista coletiva na tarde deste domingo que Guaranho está vivo. "O agente penal não veio a óbito. Ele está em estado estável e foi autuado em flagrante. O delegado que estava de plantão autuou o indivíduo em flagrante delito. Ele está custodiado pela Polícia Militar enquanto recebe auxílio médico", disse.

A Secretaria de Segurança Pública pontuou que a Polícia Civil está investigando o caso, com análise de imagens de câmera de segurança e oitiva de testemunhas. "A Polícia Científica está atuando no procedimento pericial que auxiliará para que os fatos sejam esclarecidos e o inquérito policial relatado e encaminhado à Justiça", informou.

Marcelo Arruda foi morto em sua festa de aniversário, cujo tema era do PT, após ser baleado pelo policial penal federal Jorge Guaranho, na madrugada deste domingo. Arruda foi candidato a vice-prefeito da cidade pelo PT nas eleições de 2020. 

O boletim de ocorrência da polícia informa que, segundo relatos de testemunhas, Guaranho era desconhecido de todos na festa. Ele chegou ao local de carro, acompanhado de uma mulher e uma criança. Com uma arma em punho, gritou "Aqui é Bolsonaro" e saiu. Nas redes sociais, o policial penal tem diversas publicações favoráveis ao Presidente da República.

Conforme os relatos que constam no boletim de ocorrência, vinte minutos depois, o policial penal retornou ainda armado e sozinho. A esposa do aniversariante, que é policial civil, se identificou no momento em que Marcelo Arruda também informou que era guarda civil e sacou sua arma. Foi quando Jorge Guaranho efetuou dois disparos na direção de Arruda, que revidou já caído no chão.

A delegada Iane Cardoso explicou que pelas imagens, é possível observar que Guaranho chegou à festa, falou alguma coisa enquanto Arruda pede para que ele se retire. O policial penal sai, retorna e fala outra coisa. Quando ele sai, o guarda pega pedras e atira contra o veículo, explicou a delegada. Depois disso, o policial retorna minutos depois e atira contra o guarda.


R7 e Correio do Povo

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