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sexta-feira, 15 de julho de 2022

"Sem previsão para liberação", diz turista gaúcho preso em nevasca em Santiago

 Gerson Henrich da Silva está acompanhado da esposa Ivonete, a filha Isis, de 6 anos, além do sogro e a sogra

Gerson e sua família ficaram presos no ônibus sem comer até as 23h 

Em razão de uma nevasca que atinge a fronteira entre Argentina e Chile, desde sábado, 33 gaúchos, sendo 28 idosos e uma criança, seguem em Santiago, capital do país, sem previsão para retornar a solo gaúcho. "A previsão é sair daqui domingo ou segunda-feira, o caminho da volta é o mesmo que viemos, portanto está fechado sem previsões para liberação", disse Gerson Henrich da Silva, um dos turistas, em contato com o Correio do Povo.

Gerson está acompanhado da esposa Ivonete, a filha Isis, de 6 anos, além do sogro e a sogra. Natural de Estrela, no interior do RS, ele deixou Teutônia, cidade gaúcha, no dia 6 de julho. O roteiro previa a chegada em Mendonza, na Argentina, no dia 7. 

Um dia depois, 8, tentaram subir a Cordilheira dos Andes, onde o destino seria Santiago, no Chile, mas conseguiram ir somente até a Ponte Del Inca, ao pé da Cordilheira. Os turistas gaúchos tiveram que voltar e, então, começou a nevasca. No sábado, dia 9, após passar pela parte burocrática, quando chegaram na Aduana Chilena, o portão da Aduana foi fechado e ninguém mais saiu. O caminho, então, estava fechado tanto para ir a Santiago, como para retornar a Mendoza.

Gerson e sua família ficaram presos no ônibus sem comer até as 23h, com temperatura chegando a 18° C negativos. Somente após a chegada do Exército Chileno que receberam a primeira refeição, uma xícara de sopa. A retirada da Cordilheira aconteceu apenas no dia 12, na terça-feira, quando eles foram acomodados na corroceira de um caminhão pelo Exército Chileno. Desde então, a família segue em Santiago, na expectativa pela liberação.

Correio do Povo

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