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terça-feira, 12 de julho de 2022

Lula elogia petista que empurrou empresário contra para-choque de caminhão

 Ex-vereador, Maninho do PT se tornou réu por tentativa de homicídio e ficou preso por sete meses


Em discurso realizado neste sábado, 9, em Diadema (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agradeceu ao ex-vereador petista Manoel Eduardo Marinho, conhecido como Maninho do PT, por tê-lo “defendido” de opositores em 2018, durante uma confusão em frente ao Instituto Lula, no Ipiranga (SP).

“Aqui, há um companheiro que não sei se está presente: é o Maninho”, disse o ex-presidente. “Esse companheiro, o Maninho, por me defender, ficou preso por sete meses. Isso porque resolveu não permitir que um cara ficasse me xingando na porta do Instituto Lula.”



Na ocasião, o então parlamentar e seu filho, Leandro Eduardo Marinho, empurraram o empresário Carlos Alberto Bettoni contra o para-choque de um caminhão. A vítima caiu desacordada, com um corte profundo na cabeça. Em virtude da pancada, o empresário sofreu um traumatismo craniano. Maninho e Leandro não prestaram socorro.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Bettoni disse que sua vida se tornou “anormal” depois daquele dia. “Perdi meu emprego, virei epilético”, afirmou.



A tentativa de assassinato aconteceu no dia em que o ex-juiz Sergio Moro decretou a prisão de Lula, depois de condenação em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá.

Maninho e Leandro acabaram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) sob acusação de tentativa de homicídio — por motivo torpe e meio cruel. Sete meses depois, em dezembro, o Superior Tribunal de Justiça (STF) concedeu habeas corpus ao ex-vereador e ao filho. A decisão foi tomada pela 5ª Turma da Corte, relatada pelo ministro Jorge Mussi.

Revista Oeste

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