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domingo, 3 de julho de 2022

Dólar sobe forte e fecha a 5 reais e 32 centavos; Ibovespa encerra a semana com ganhos de 0,29%

 


Nesta semana, a dólar acumulou alta de 1,33%, a quinta seguida de valorização. Enquanto o Ibovespa valorizou 0,29%. Tanto o principal índice da B3 quanto a moeda norte-americana foram afetados principalmente pelos dados econômicos dos Estados Unidos e pela PEC dos Combustíveis.

Nesta sexta-feira (1º), a moeda norte-americana fechou em alta de 1,73%, refletindo um reforço dos temores por parte dos investidores quanto ao risco fiscal no Brasil após a aprovação da PEC dos Combustíveis no Senado. Essa foi a cotação mais alta para um encerramento desde 4 de fevereiro (R$ 5,32).

O Ibovespa teve alta de 0,42%, nesta sexta, com a Petrobras entre os principais suportes, mas a cautela persiste uma vez que permanecem os receios com a magnitude da desaceleração econômica global e os rumos da situação fiscal no Brasil.

Junho

No mês de junho, o Ibovespa caiu 11,5%, maior queda percentual desde março de 2020, quando foi duramente afetado pelo alastramento da pandemia pelo Brasil. Já o dólar saltou 10,03% no mês, seu melhor mês desde março de 2020 (15,92%), quando os mercados globais sentiram o choque inicial da pandemia de covid.

Para os analistas, os bancos centrais dos países desenvolvidos estão nitidamente atrás da curva em relação à inflação, o que tem afetado prognósticos de investidores sobre a atividade econômica. A sensação de descontrole fez com que os investidores, antevendo um aperto monetário mais forte, começassem a projetar um cenário de recessão mundial, ou até pior, uma estagflação.

O dólar teve um ganho acumulado da contra a brasileira de 9,83% no segundo semestre. Isso não compensa a baixa de 14,55% vista no período de janeiro a março, mas reduz as perdas do dólar no acumulado de 2022 para 6,14%. A divisa está 13,53% acima da mínima para encerramento deste ano, de R$ 4,60, atingida no início de abril.

Os receios econômicos têm sido alimentados principalmente pelo posicionamento agressivo dos principais bancos centrais, que indicaram repetidas vezes que seguirão firmes no aperto da política monetária à medida que buscam domar a inflação, mesmo que isso tenha impacto negativo sobre o crescimento.

O Federal Reserve, por exemplo, já subiu os juros em 1,50 ponto percentual desde março deste ano.

O Sul

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