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sábado, 2 de julho de 2022

Cotado a vice de Bolsonaro, general Braga Netto é exonerado

 Max Guilherme Machado, Mosart Aragão Pereira e Tercio Arnaud Tomaz também deixaram os cargos nesta sexta-feira



De olho nas eleições deste ano, o ex-ministro da Defesa e então assessor especial da Presidência da República Walter Braga Netto foi exonerado do cargo. A demissão, a pedido, foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira e é assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

No final do mês de junho, o presidente Jair Bolsonaro confirmou o nome de Braga Netto para ocupar a cadeira de vice em sua chapa à reeleição em outubro deste ano. "É uma pessoa que eu admiro muito, e, caso a gente consiga a reeleição, vai ajudar muito o Brasil nos próximos anos. Eu agradeço ao Braga Netto por ter aceitado essa missão", disse.

Braga Netto se filiou ao PL, partido de Bolsonaro e comandado por Valdemar Costa Neto, no fim de março. Dessa forma, a chapa será pura, formada por membros de uma única legenda. Em ao menos duas ocasiões, o chefe do Executivo destacou que o vice seria um homem nascido em Belo Horizonte e que passou por colégio militar, características preenchidas por Braga Netto, nascido na capital de Minas Gerais e general do Exército.

De acordo com interlocutores, Braga Netto preenche os requisitos buscados por Bolsonaro e é visto, ainda, como 'seguro-impeachment', em eventual destituição do presidente da República.

O general não figurou entre os presentes no evento que inicialmente foi tratado como ato de lançamento da pré-candidatura de Bolsonaro, em 27 de março, em Brasília. O não comparecimento na cerimônia se deu justamente para que não tivesse caráter eleitoreiro, apesar do tom adotado por Bolsonaro em seu discurso, e eventualmente enfrentar problemas na Justiça.

Assessores

Além de Braga Netto, foram exonerados os assessores Max Guilherme Machado de Moura, Mosart Aragão Pereira e Tercio Arnaud Tomaz. Os aliados de Bolsonaro, por sua vez, também pleiteiam cargos públicos nas eleições de outubro.

Já José Vicente Santini assume a função de assessor especial do gabinete pessoal da Presidência da República. O funcionário havia sido demitido do governo federal por ter usado um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para viajar à Índia. Na ocasião, ele estava como ministro interino devido a período de férias do titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

R7 e Correio do Povo

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