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domingo, 17 de julho de 2022

Brasil tem mais de 200 pré-candidatos aos governos estaduais

 


O Brasil tem mais de 200 pré-candidatos aos governos dos 26 estados e do Distrito Federal para a eleição de outubro. Na quarta-feira (20), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) inicia o registro oficial das candidaturas.

O número oficial depende da oficialização das candidaturas, que vão até o dia 15 de agosto. Em 2 de outubro será realizado o 1º turno da disputa, com possibilidade de 2º turno no dia 30 de mesmo mês para os cargos de governadores e presidente da República – caso os mais votados não superem 50% dos votos válidos.

Os Estados com mais disputa são Pernambuco e Rio Grande do Sul, com 11 políticos entre os pré-candidatos. Depois aparecem Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo com dez postulantes cada.

Há políticos conhecidos nacionalmente que pleiteiam o comando do poder Executivo estadual: o ex-presidente Fernando Collor concorrerá em Alagoas, já os ex-ministros do governo Bolsonaro Tarcísio de Freitas e João Roma disputam em São Paulo e Bahia, respectivamente.

Ainda há ex-governadores que buscam nesta eleição retomar o posto que já ocuparam no passado. Entre os pré-candidatos, a profissão comum é a de professor, com ao menos 44 representantes, seguida por advogado, de pelo menos 35. Depois aparecem os empresários, comunicadores e, dentre os nomes ventilados até aqui, 11 se identificam como policiais (civil, militar ou federal – ainda há dois bombeiros e dois militares das Forças Armadas na lista).

Os números podem sofrer alteração conforme os partidos oficializem os registros à Justiça eleitoral. Em 2018, a eleição aos governos estaduais teve 196 candidatos registrados oficialmente. Rio de Janeiro e São Paulo lideraram a lista, com 12 nomes cada um.

Eleições

No dia 2 de outubro, primeiro turno das Eleições 2022, 156.454.011 eleitoras e eleitores poderão comparecer às urnas para escolher os novos representantes políticos. Neste ano, estão em disputa os cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal, deputado estadual ou distrital.

De acordo com o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, os números são “efetivamente impressionantes” e demonstram “a pujança cívica da cidadania”, uma vez que os dados revelam “o maior eleitorado cadastrado da história brasileira”.

Conforme destacou o ministro, “ao divulgar os dados e o perfil que compõe o eleitorado, o TSE cumpre uma de suas missões fundamentais que é organizar, preparar e realizar as eleições fundamentais para o Estado Democrático de Direito e para a própria democracia”. “Este é mais um serviço que a Justiça Eleitoral presta, como tem feito em 90 anos de existência, e em mais de 25 anos do sistema eletrônico de votação em prol da democracia, em prol de um sistema seguro, transparente e auditável”, ressaltou.

O eleitorado brasileiro está distribuído em 5.570 cidades – com a inclusão de Brasília e Fernando de Noronha – além de 181 cidades no exterior. A votação ocorrerá em 496.512 seções eleitorais distribuídas em 2.637 zonas eleitorais.

Segundo as estatísticas da Justiça Eleitoral, houve um aumento de 6,21% do eleitorado desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores habilitados a votar era de 147.306.275. As informações são do portal de notícias G1 e do TSE.

O Sul

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