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terça-feira, 12 de julho de 2022

Brasil soma mais de 66 milhões de inadimplentes em maio e tem a maior média da série histórica

 


Em maio, o Brasil atingiu a marca de 66,6 milhões de inadimplentes, segundo indicador da Serasa Experian. O número é o maior desde o começo da série histórica iniciada em 2016. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o levantamento registra um aumento de 4 milhões de CPFs negativados.

A análise por setor apontou que o maior volume de dívidas está no segmento de bancos e cartões, com 28,2% do total. Em seguida aparecem contas básicas, como água, luz e gás agrupadas na área de utilities, com 22,7%. Em terceiro lugar ficam varejo e financeiras, com 12,5% cada um.

Entre os Estados brasileiros, São Paulo concentra o maior número de inadimplentes (15,6 milhões), seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões), Minas Gerais (6,3 milhões), Bahia (4,1 milhões) e Paraná (3,5 milhões).

Diante desse cenário, a Serasa Experian informou que oferece atualmente 2,2 milhões de negociações de ofertas com condições especiais de quitação de dívidas por até R$ 100,00 por meio da Serasa Limpa Nome.

Os acordos podem ser realizados com mais de 100 empresas, como bancos, financeiras, companhias telefônicas, lojas de varejo, universidades e securitizadoras.

O que é

A inadimplência é o não pagamento de uma conta ou dívida. Assim, o consumidor inadimplente é aquele que está com uma dívida em aberto.

Ficar inadimplente e ter o nome “sujo”, além de restringir diretamente o acesso ao crédito e desorganizar a vida financeira das famílias, também afeta o score de crédito do consumidor.

“Cada caso é um caso. A elevação ou decréscimo do score após entrada ou saída da lista de inadimplentes dependerá de uma série de fatores. Entre eles estão o valor da dívida, quantidade de parcelas em atraso e quanto tempo aquele CPF permaneceu na lista de inadimplência”, explica Carolina Aragão, diretora do Serasa Consumidor.

Veja a seguir dicas para evitar cair na inadimplência:

— Reúna a família e faça um levantamento de todos os gastos, inclusive com itens pequenos, como o cafezinho na padaria;

— a família deve sempre decidir em conjunto quais gastos cortar, quanto guardar e onde aplicar o dinheiro poupado;

— abandone o consumismo. Tenha no máximo um cartão de crédito e só o leve na bolsa quando tiver planejado uma compra realmente necessária;

— pesquise preços antes de comprar qualquer produto e corte os gastos desnecessários.

O Sul

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