AdsTerra

banner

domingo, 19 de junho de 2022

Projeto de cercamento de parques segue sem avanços em Porto Alegre

 Prefeito Sebastião Melo pediu apoio dos vereadores para criar comissão especial sobre o tema



Segue sem avanços aparentes um dos assuntos mais polêmicos em discussão em Porto Alegre, relacionado ao cercamento de parques, segundo a Prefeitura. No último dia 30 de maio, o prefeito Sebastião Melo esteve na Câmara Municipal e pediu apoio dos vereadores para a criação de uma comissão especial relacionada ao tema. O assunto ganhou força quando foi detectado um expressivo aumento nas ocorrências de furtos de fios e cabos de energia elétrica nestes locais, que ainda causam prejuízos, como a falta de luz registrada nos banheiros do Parque Moinhos de Vento.

O cercamento não necessita mais de consulta popular, conforme projeto do vereador Felipe Camozzato aprovado em março de 2021 pelo Legislativo. Com a aprovação, as atribuições da proposta e o parecer sobre eventuais mudanças também foram encaminhadas ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (SMAMUS).

Conforme o Correio do Povo mostrou no último mês de abril, o que está em discussão não é exatamente o cercamento, que está fora de questão pela Prefeitura, mas sim a concessão de áreas como os parques da Redenção, Marinha do Brasil, Moinhos de Vento (Parcão), trecho 3 da orla do Guaíba e a do Lami, em esquema de Parceria Público-Privada (PPP), seguido de audiência pública relacionada ao tema, elaboração do edital e encaminhamento do mesmo ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Quanto aos crimes cometidos nas áreas dos parques, a Comunicação do gabinete do prefeito informou apenas que “o cenário é duro e a Prefeitura tem batalhado para combater”, e que a Segurança tem “mantido operações frequentes” contra os furtos.. Recentemente, por exemplo, 56 refletores da iluminação cênica dos 250 anos de Porto Alegre foram furtados do Parque da Redenção, e o custo para sua reposição custaria, conforme Melo, R$ 600 mil aos cofres públicos.

Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário