AdsTerra

banner

quinta-feira, 16 de junho de 2022

ólar fecha em queda de mais de 2%, cotado a 5 reais e 2 centavos

 


O dólar fechou em queda nessa quarta-feira (15), dia em que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, subiu os juros do país para faixa de 1,5% a 1,75% – uma alta de 0,75 pontos percentuais. A moeda norte-americana recuou 2,08%, vendida a R$ 5,0265.

No dia anterior, a divisa fechou em alta de 0,37%, a R$ 5,1333, renovando a maior cotação em um mês. Com o resultado mais recente, passou a acumular alta de 0,79% na semana e 5,79% no mês. No ano, tem desvalorização de 9,84% frente ao real.

Mercados

As decisões do Banco Central (BC) brasileiro e do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros do Brasil e dos Estados Unidos, respectivamente, deram o tom do mercado nessa quarta.

Por lá, o Federal Reserve decidiu subir os juros em 0,75 ponto percentual – a maior elevação desde 1994 – para a faixa entre 1,5% e 1,75%. O reajuste acima do que havia sido sinalizado pelo Fed na reunião anterior mostra que será intensificada apolítica monetária para combate à inflação americana.

Os mercados reagiram positivamente ao aumento dos juros e as bolsas americanas e europeias subiram.

Por aqui, a expectativa é de elevação de 0,50 ponto percentual, para 13,25% após a inflação ter desacelerado em maio e o BC ter sinalizado na ata da reunião de maio um ajuste adicional de menor magnitude em relação ao ritmo de elevação de 1 ponto percentual adotado até então.

Ibovespa

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta de 0,73%, aos 102.806 pontos, depois de oito pregões em queda.

“Após varias quedas consecutivas, era natural que o Ibovespa teria, em algum momento, uma recuperação”, explica  Lucas Xavier, analista da Warren. “A aversão ao risco diminuiu bastante após as informações passadas pelo Federal Reserve”, comenta o analista.

Para o mercado, a percepção é que o Fed acertou em sua deliberação e afastou, parcialmente, as incertezas – o índice VIX, considerado o “índice do medo”, desabou 10,16%, a 29,37 pontos.

Desde a última sexta-feira (10), após a divulgação de que a inflação americana em maio avançou 1%, muito acima do esperado, o mercado vinha se posicionando de forma temerosa, com dúvidas de como as autoridades americanas se portariam.

“O Fed acertou em cheio. Reconheceu que aumentar mais a taxa agora agora significa menos depois e demonstrou determinação em domar a inflação sem prejudicar o emprego”, disse Ronald Temple, chefe de ações dos EUA na Lazard Asset Management. “Enquanto alguns defendiam um aumento ainda mais acentuado, o Fed entendeu que o aumento de juros já leva os EUA a um território desconhecido com riscos significativos para o crescimento.”

O Sul

Nenhum comentário:

Postar um comentário