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domingo, 19 de junho de 2022

Membros do conselho de administração da Eletrobras renunciam

 


Nove membros do conselho de administração da Eletrobras renunciaram ao cargo neste sábado (18) de acordo com um fato relevante divulgado pela empresa.

Esse é um dos passos para a privatização da companhia. Apesar da renúncia, eles vão seguir em seus cargos até a posse dos novos conselheiros, que será decidida em uma assembleia geral de acionistas.

O conselho de administração é o órgão no qual os acionistas da empresa são representados e tem como função estabelecer metas e nomear executivos, mas não exerce as tarefas de fato da empresa (isso é feito pelos executivos).

No total, o conselho de administração da Eletrobras tem 11 assentos. Além dos nove que renunciaram, há um que é representante dos funcionários da empresa e uma que estava sem titular.

O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, também era do conselho de administração. Ele é um dos que renunciaram, mas ele segue no cargo executivo.

Preparações para a privatização

Na sexta-feira (17) a Eletrobras informou ter atendido “todas as condições para o processo de desestatização” ao assinar contratos de concessão de geração de energia elétrica com suas controladas.

Em comunicado, a empresa destaca que os novos contratos englobam 22 usinas hidrelétricas (UHEs).

Nesta semana, a empresa esteve nos holofotes por causa da cerimônia de toque de campainha para celebrar a oferta subsequente de ações da Eletrobras na B3, ocorrida na terça (14), marcando a maior privatização entre as várias prometidas pelo governo federal e colocando fim a uma era de controle estatal sobre a maior companhia brasileira do setor elétrico. Na operação, consolidada na semana passada, foram vendidas mais de 800 milhões de ações da companhia ao preço de R$ 42 para cada ação ordinária da empresa, movimentando R$ 33,7 bilhões.

O Sul

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