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terça-feira, 21 de junho de 2022

Mais de 100 mil georgianos reivindicam adesão do país à União Europeia

 Organizações pró-europeias e forças da oposição convocaram a marcha na Capital



Dezenas de milhares de pessoas se manifestaram nesta segunda-feira em Tbilisi, a capital da Geórgia, para reivindicar a adesão de seu país à União Europeia (UE). Agitando bandeiras europeias e georgianas, pelo menos 120.000 pessoas participaram da chamada "Marcha pela Europa", segundo uma estimativa da AFP com base em imagens gravadas por drones. Os manifestantes se reuniram em frente ao Parlamento georgiano dias depois de a Comissão Europeia recomendar esperar antes de aceitar qualquer candidatura de Tbilisi.

Organizações pró-europeias e forças da oposição convocaram a marcha na capital para "provar o compromisso do povo da Geórgia com sua escolha pela Europa e pelos valores ocidentais". "A liberdade, a paz, o desenvolvimento econômico sustentável, a proteção dos direitos humanos e a justiça são valores que nos unem e que ficariam garantidos com uma incorporação à União Europeia", declararam os organizadores em comunicado.

Com a mobilização, os georgianos buscam enviar um sinal a Bruxelas, pouco antes de dirigentes europeus iniciarem, nesta semana, discussões sobre se concedem o status de candidato oficial para Geórgia, Ucrânia e Moldávia.

Negar à Geórgia o status de candidato à UE significará que estão nos deixando na esfera de influência russa", disse a bióloga Lili Nemsadze, 68 anos. O presidente russo, Vladimir "Putin, interpretará isso como um sinal verde para invadir a Geórgia outra vez", acrescentou.

O desejo dessa ex-república soviética de ingressar na UE e na Otan gera tensão com Moscou, que, em 2008, invadiu o país do Cáucaso. A Comissão Europeia expressou uma opinião positiva sobre Ucrânia e Moldávia, mas, na última sexta-feira, considerou que a Geórgia deveria realizar reformas, sobretudo políticas, antes de obter esse status. O governo georgiano foi criticado nos últimos anos pela situação dos direitos humanos no país, e muitas ONGs denunciaram uma piora relacionada à liberdade de expressão na Geórgia.

AFP e Correio do Povo


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