Obra escrita pelo historiador José Francisco Alves comemora os 250 anos da Capital
Uma obra literária para celebrar os 250 anos da Capital e deixar um legado permanente à sociedade. Assim pode ser definido o livro A Escultura Pública de Porto Alegre, lançado neste sábado, na Casa da Memória Unimed Federação/RS, no bairro Farroupilha. Com autoria do historiador de arte José Francisco Alves, ela retrata marcos históricos da cidade por meio de suas esculturas públicas. São cerca de 1,9 mil imagens a cores e 412 páginas. A obra em si é reeditada a partir do livro de mesmo nome, lançado no ano de 2004.
Autoridades estiveram presentes para prestigiar o lançamento, feito junto a um coquetel no local. Entre outros aspectos, o livro aborda itens instalados desde 1865 até os dias atuais, assim como informações a respeito da Exposição do Centenário Farroupilha, realizado na década de 1930, quando diversos monumentos foram lançados, assim como um histórico especial sobre a estátua O Laçador. “São 365 verbetes acerca da história de cada uma destas peças de escultura pública”, conta Alves, que se dedica à pesquisa histórica desde meados dos anos 1990.
De acordo com ele, a intenção de revisar a obra e republicá-la em uma edição renovada e de fôlego teve o objetivo de celebrar o aniversário de Porto Alegre. “Minha atividade teórica é a arte pública. Então, a partir deste interesse, fiz um mestrado sobre este assunto, publiquei o primeiro livro e depois fiz um doutorado. Esta é uma obra atualizada e comemorativa”, diz. As empresas Unimed e Sidi Medicina por Imagem apoiaram a realização da obra, cujo valor arrecadado com as vendas deverá servir, conforme o autor, para investir em futuros projetos relacionados à área.
O livro será vendido nas livrarias do ramo e também no site Estante Virtual. O presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, ressalta que o livro é “maravilhoso” e uma “obra de arte”. “Nos sentimos extremamente honrados em poder participar deste momento histórico dos 250 anos de Porto Alegre, e fazendo este oferecimento ao município, especialmente à área cultural. Esta obra certamento deverá fazer parte de nossos acervos, em todas as casas que tratarem de memória, de museus, bibliotecas públicas, na própria Prefeitura, e onde for”, ressalta.
Correio do Povo
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