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terça-feira, 5 de outubro de 2021

Desrespeito ao sinal vermelho preocupa EPTC em Porto Alegre

 Infração pode ser relevada por questões de segurança na madrugada, mas imprudência se repete em diversos horários


O desrespeito dos motoristas em relação aos semáforos é uma constante em Porto Alegre. Não respeitar o sinal vermelho está entre as principais infrações de trânsito na Capital, conforme dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). É comum ver condutores ultrapassando o sinal vermelho em cruzamentos e vias importantes da Capital, como a avenida Ipiranga com a Rua Dr. Salvador França, nas avenidas Assis Brasil e Bernardino Silveira de Amorim, nas avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Ipiranga, entre outros locais. A principal explicação é por medida de segurança, que  acabam tomando a decisão de não parar nas sinaleiras, principalmente à noite.

De acordo com a EPTC, ultrapassar o sinal vermelho ou parada obrigatória ocupa o sétimo lugar no ranking de infrações mais registradas em 2021, em Porto Alegre, com 7.318 multas até setembro deste ano. “O artigo 208 do CTB considera infração gravíssima avançar o sinal vermelho do semáforo. É de extrema importância a atenção dos condutores na passagem por cruzamentos. Mesmo com o sinal verde deve-se observar se no entorno não está algum pedestre ou motorista desatento”, alertou o diretor-presidente da EPTC, Paulo Ramires.

Ele destacou que existe uma orientação na EPTC para que, durante a madrugada, as autuações pelo avanço do sinal vermelho ou placa de parada obrigatória devam ser realizadas nos casos em que o agente de fiscalização presenciar o desrespeito, sem que haja, pelo condutor, a adoção de cautela ao cruzar o sinaleira ou parada obrigatória. “As autuações pelo artigo 208, nesse horário, devem ser acompanhadas de uma observação do agente, descrevendo a situação de imprudência presenciada. Ele tem autonomia para avaliar se, durante a passagem pelo sinal vermelho o motorista ofereceu ou não risco a si próprio ou às outras pessoas”, ressaltou o diretor-presidente da EPTC, Paulo Ramires, lembrando que “nenhum semáforo opera em amarelo piscante em horário noturno”.

Apesar de a infração por ultrapassar o sinal vermelho ser considerada grave, muitos motoristas optam por violar a lei durante a noite e a madrugada, devido à insegurança e o medo de assaltos. É o caso do motorista de aplicativo Moacir Pinto Furtado, de 52 anos, que afirmou que a grande maioria dos motoristas não obedecem às sinalizações após às 22h. “Quando trabalho no turno da noite sou obrigado a avançar o sinalem razão dos assaltos. Passo devagar e observando o cruzamento, mas não paro”, destacou o motorista, lembrando que já foi vítima de assalto no trânsito por três vezes em Porto Alegre. “Quem dirige sabe a tensão que é parar num semáforo. Sempre existe o risco de ser assaltado, principalmente à noite. Eu passo direto o sinal”, afirmou o motoboy Cléber Luiz Santana, 22 anos, que trabalha como entregador de pizza no período noturno.

Números de acidentes a noite – Conforme a EPTC, o avanço do sinal vermelho registrou, no período da noite, em 2021, a morte do condutor de uma moto no cruzamento das avenidas Baltazar de Oliveira Garcia e Dante Angelo Pilla. No mesmo turno, entre janeiro e agosto deste ano, das 18h às 23h59min foram registrados 1782 acidentes, sendo 911 com danos materiais, 853 com lesões e 18 fatais. Já durante a madrugada, entre 0h e 5h59min ocorreram 414 acidentes, sendo 223 com danos materiais, 178 com lesões e 13 fatais.


Correio do Povo


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