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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Alcolumbre rebate Bolsonaro e afirma: "Não aceitarei ser ameaçado"

Presidente da CCJ do Senado respondeu críticas por não ter pautado a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente ao STF


 

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, divulgou uma nota nesta quarta-feira se defendendo das críticas por ainda não ter definido uma data para a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que não aceitará "ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado com o aval ou a participação de quem quer que seja".

Em uma reação a Bolsonaro, que tem demonstrado irritação com a postura do senador por não dar sequência à indicação de Mendonça, feita há exatos três meses, o parlamentar disse que nunca condicionou o exercício do mandato "a qualquer troca de favores políticos com quem quer que seja" e frisou que "a Constituição estabelece a nomeação do Ministro do Supremo Tribunal Federal não como ato unilateral e impositivo do Chefe do Executivo, mas como um ato complexo, com a participação efetiva e necessária do Senado Federal".

Nas últimas semanas, Bolsonaro não poupou Alcolumbre de críticas e chegou a dizer, em entrevista à CNN Brasil nesta quarta, que o presidente da CCJ "age fora das quatro linhas da Constituição".

Alcolumbre, no entanto, frisou que a prioridade do Congresso Nacional no momento não deve ser a análise da indicação de um nome para o STF, mas sim a discussão de temas que melhorem a economia do país e ajudem os brasileiros a superar o atual momento de inflação, que deixa alimentos e combustíveis cada vez mais caros. 

"Tramitam hoje pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal cerca de 1.748 matérias, todas de enorme relevância para a sociedade brasileira. A prioridade do Poder Legislativo, no momento, deve ser a retomada do crescimento, a geração de empregos e o encontro de soluções para a alta dos preços que corroem o rendimento dos brasileiros", ponderou Alcolumbre.

R7 e Correio do Povo

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