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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

PIB do Rio Grande do Sul cresceu 2,5% no segundo trimestre

 


A economia do Rio Grande do Sul registrou alta de 2,5% no período de maio a junho, em relação ao primeiro trimestre. O índice ficou bem acima do verificado no Brasil (0,1%). Conforme o governo gaúcho, o Produto Interno Bruto (PIB) também cresceu 16,2% de janeiro a junho, em relação a igual período em 2020 – no País, esse índice foi de 6,4%.

Os resultados referentes ao segundo trimestre do ano foram divulgados por meio de videoconferência nesta quinta-feira (9) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).

“As avaliações do PIB são fotografias de momento, por isso sempre é preciso fazer uma análise do todo. A mesma serenidade que tivemos ano passado quando os números do PIB foram muito impactados pela estiagem e pela pandemia temos agora com essa recuperação bastante positiva”, avalia do titular da SPGG, Claudio Gastal.

Os destaques do período foram a Agropecuária, que avançou 5,6%, e o setor de Serviços, com alta de 1% na comparação com o primeiro trimestre de 2021. Os dois segmentos tiveram resultados superiores ao do Brasil (-2,8% e +0,7%, respectivamente).

Na Indústria, o setor apresentou queda de -4,6% no período, puxado pelo resultado negativo da Indústria de transformação (-5,4%), a mais representativa indústria do Rio Grande do Sul.

“Os resultados do segundo trimestre e do acumulado do ano são reflexos da recuperação da forte estiagem que atingiu o Estado durante os meses de verão em 2020, que tiveram consequências significativas sobre a produção agrícola gaúcha. No acumulado do ano, ainda temos o bom desempenho da indústria gaúcha, sobretudo nos primeiros meses”, destaca a coordenadora da Divisão de Análise Econômica do DEE, Vanessa Sulzbach.

Desempenho por setores

Quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado, o destaque positivo segue sendo a recuperação da Agropecuária. O setor apresentou crescimento de 103,7%, sendo as principais contribuições o aumento na produção de soja (+80,6%), arroz (+6,3%) e milho (+4,3%). No Brasil, o segmento registrou alta de 1,3% em igual período.

Na Indústria, o desempenho gaúcho também ficou acima do nacional (+21,2% contra 17,8%), com destaque para o resultado da Indústria de transformação (+24,9%), da atividade de Eletricidade e gás, esgoto e limpeza urbana (+21%) e da Construção (+9,5%).

Considerando-se apenas a Indústria de transformação, a alta foi puxada pela fabricação de Máquinas e equipamentos (+51%), Couro e artefatos de couro, Artigos para viagem e calçados (+67,8%), Produtos de metal (+50,1%) e Veículos automotores, reboques e carrocerias (+50,1%). O único desempenho negativo do segmento foi da atividade de Produtos alimentícios (-2,4%).

No setor de Serviços, a alta geral foi de 9,3%, abaixo dos 10,8% do país. O resultado positivo foi influenciado pelas variações do Comércio (+18,1%), Transporte, armazenagem e correio (+18,9%) e Outros serviços (+16,9%).

Especificamente no segmento do Comércio, oito das dez atividades avaliadas registraram alta, em especial o Comércio de veículos (+31,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+86,1%) e Tecidos, vestuário e calçados (+92,3%). As duas quedas foram observadas nas atividades de Hipermercados e supermercados (-6,7%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-9,5%).

Já no acumulado em quatro trimestres, o PIB do Rio Grande do Sul apresentou alta de 6,5%, enquanto no país o resultado foi positivo em 1,8%.

O Sul

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