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domingo, 12 de setembro de 2021

Joe Biden e ex-presidentes dos Estados Unidos homenageiam vítimas dos ataques terroristas do 11 de Setembro, ocorridos há 20 anos

 


Três cerimônias oficiais foram realizadas neste sábado (11), nos Estados Unidos, para marcar os 20 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001. O presidente norte-americano Joe Biden esteve nos três eventos: no Marco Zero de Manhattan (Nova York), onde ficavam as Torres Gêmeas; em Shanksville (Pensilvânia), onde um avião que estava indo em direção ao Congresso caiu; e no Pentágono, em Arlington (Virgínia).

O presidente e sua mulher, Jill Biden, querem, segundo um comunicado da Casa Branca, “honrar e homenagear as vidas perdidas”. Biden chegou a Nova York ao lado da mulher e acompanhado dos ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton. O ex-presidente Donald Trump não participou de nenhuma das três cerimônias realizadas neste sábado. Trump se limitou a criticar o governo atual nas redes sociais.

Marco Zero

O Marco Zero de Manhattan, onde ficavam as Torres Gêmeas, se tornou um local de peregrinação e homenagem aos mortos. Os dois edifícios foram substituídos por um monumento, uma imensa fonte com formato de piscina cujas paredes funcionam como cascatas e têm os nomes gravados das 2.753 vítimas de Nova York.

A homenagem em Nova York começou com a chegada da bandeira americana, como foi feito em outros anos. Pessoas seguravam cartazes com a fotografia de algumas das vítimas do ataque ao World Trade Center. Um minuto de silêncio foi feito às 9h46 (horário de Brasília, 8h46 em Nova York), marcando o momento do impacto do primeiro avião contra a Torre Norte do complexo.

Em seguida, como ocorre todo ano, começou a leitura dos nomes das 2.977 pessoas que morreram nos ataques. Às 10h03 (9h03 em Nova York), outro minuto de silêncio foi feito para marcar o momento em que o segundo avião atingiu a Torre Sul do complexo. Em seguida, Bruce Springsteen, cantou uma música em homenagem às vítimas.

De um lado, no museu memorial do 11 de setembro, estão expostos um pedaço da escada por onde alguns sobreviventes conseguiram escapar, pedaços do muro dos edifícios transformados em uma massa de escombros, vigas de aço retorcidas pelo calor do fogo provocado pelo impacto dos aviões carregados de combustível, fotografias das vítimas e a reconstituição com imagens do que foi aquele dia que deixou mais de dois bilhões de pessoas no mundo grudadas diante das TVs, rádios ou telas de computadores.

Vinte anos depois, a emoção segue intensa no país que ficou em estado de choque com os atentados. Na manhã daquela terça-feira, em 2001, 19 terroristas, a maioria sauditas, membros da organização Al-Qaeda, sequestraram quatro aviões comerciais e lançaram as aeronaves contra as Torres Gêmeas de Nova York e o Pentágono (nos arredores de Washington).

O quarto avião, que supostamente teria o Congresso como alvo, caiu em um campo na Pensilvânia após uma intervenção heróica dos 44 passageiros, que morreram após a queda da aeronave.

No local da queda no Estado da Pensilvânia, a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente George W. Bush prestaram homenagem às vítimas. Bush, que assumiu o cargo apenas oito meses antes de o 11 de setembro alterar a trajetória de sua presidência, disse que a unidade mostrada pelos americanos após os ataques é muito diferente das rachaduras que agora dividem os americanos.

“A força maligna parece agir em nossa vida comum”, disse ele. “Grande parte da nossa política se tornou um apelo descarado à raiva, ao medo e ao ressentimento.”

Momento político

Biden chegou neste 11 de setembro enfraquecido pelo final caótico da guerra no Afeganistão, iniciada em represália justamente aos ataques executados pela Al-Qaeda há 20 anos. O presidente americano pretendia marcar simbolicamente o 20º aniversário dos ataques com a retirada das tropas americanas do Afeganistão.

Porém, a guerra no Afeganistão terminou no final de agosto, em meio ao caos, e os Estados Unidos foram pegos de surpresa pelo rápido avanço dos talibã. Treze militares americanos foram mortos em meio à retirada acelerada de Cabul, em um ataque do Estado Islâmico Khorasan.

O Sul

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