Há exatos 20 anos, uma série de ataques cometidos nos Estados Unidos por terroristas islâmicos marcaram para sempre o dia 11 de setembro na memória de milhões de pessoas em todo o planeta. Foram milhares de mortos, opinião pública em choque e imagens que jamais seriam esquecidas: aviões colidindo contra os dois edifícios do World Trade Center, em Nova York, e depois o desabamento de ambas as estruturas.
Naquela manhã de 2001, sauditas e cidadãos de outras nacionalidades e tomaram o controle de quatro aeronaves de passageiros. Um deles foi atirado contra o Pentágono, na capital Washington. Outro caiu em um campo aberto na Pensilvânia. Os dois últimos aviões protagonizaram cenas tão assustadoras quanto impressionantes, ao serem lançados contra as duas torres-gêmeas, os prédios mais altos do mundo na época.
O mundo inteiro parou quando a primeira aeronave atingiu a torre norte, às 8 e 46 da manhã, no horário local. Os canais de TV passaram a transmitir ao vivo imagens do prédio em chamas, e o desespero das pessoas que tentavam sair de lá. Poucos minutos depois, às 9h03min. até parecia que a televisão estava exibindo um replay do impacto, mas era o segundo avião sequestrado que atingia a torre sul do World Trade Center.
Cerca de duas horas depois, o inimaginável: ambas as estruturas – inauguradas em 1974 – desabaram, em momentos diferentes, levando consigo milhares de vítimas que não conseguiram sair dos prédios.
Perdas
Ao todo, 2.996 pessoas morreram nos quatro ataques, e mais de 6 mil ficaram feridas. Os ataques de 11 de setembro de 2001 também criaram um trauma coletivo entre os norte-americanos e impactaram a política externa dos Estados Unidos.
Professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Juliano Cortinhas, explica que a partir dos atentados, o país passou a priorizar a temática do terrorismo. Também direcionou suas ações com mais força em direção ao Oriente Médio.
Anos depois, no local onde estavam as torres-gêmeas, foram construídos outros dois prédios de escritórios. Um deles, o One World Trade Center, está entre os edifícios mais altos do mundo, com 541 metros de altura. O local ainda deve abrigar outros três edifícios, além de um memorial às vítimas do 11 de setembro de 2001.
Brasileiros
Na hora dos ataques terroristas em Nova York, a brasileira Marislei Nadeau estava trabalhando em Manhattan, a ilha onde está situada a parte mais movimentada da cidade. Ela sempre se emociona ao lembrar do cenário que testemunhou naquele dia.
Outra brasileira que estava lá no momento dos ataques foi Karina Tyler, que trabalha no mercado financeiro. Na época, ela era uma jovem de 20 anos de idade. Karina conta que enfrentou dificuldades para deixar a Ilha de Manhattan depois que os aviões atingiram as torres-gêmeas.
O Sul
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