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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Eduardo Leite - História virtual

 

Eduardo Leite
Leite no Palácio Piratini, em março de 2019
39.º Governador do Rio Grande do Sul
Período1 de janeiro de 2019
até a atualidade
Vice-governadorRanolfo Vieira Júnior
Antecessor(a)José Ivo Sartori
36.º Prefeito de Pelotas
Período1 de janeiro de 2013
até 1º de janeiro de 2017
Vice-prefeitaPaula Mascarenhas
Antecessor(a)Fetter Júnior
Sucessor(a)Paula Mascarenhas
Presidente da Câmara de Vereadores de Pelotas
Período1 de janeiro de 2011
até 1º de janeiro de 2013
Antecessor(a)Milton Rodrigues Martins
Sucessor(a)Professor Adinho
Vereador de Pelotas
Período1 de janeiro de 2009
até 1º de janeiro de 2013
Dados pessoais
Nome completoEduardo Figueiredo Cavalheiro Leite
Nascimento10 de março de 1985 (36 anos)
PelotasRio Grande do Sul
Alma materUniversidade Federal de Pelotas
PartidoPSDB (2001-presente)

Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite (Pelotas10 de março de 1985) é um bacharel em direito[a] e político brasileiro. Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), é o atual governador do Rio Grande do Sul, cargo que exerce desde janeiro de 2019. Anteriormente, foi prefeito de Pelotas de 2013 a 2017, cidade onde também foi vereador.

Leite iniciou sua carreira política no movimento estudantil, como presidente do Grêmio Estudantil de sua escola. Graduado pela Faculdade de Direito da UFPel, filiou-se ao PSDB e concorreu a vereador em 2004, sem obter êxito. Logo depois, integrou a administração municipal, primeiro como assessor e secretário interino e depois como chefe de gabinete nos governos de Bernardo de Souza e Fetter Júnior. Em 2008, elegeu-se vereador e presidiu a Câmara Municipal de 2011 a 2013.

Após alcançar a suplência para a Assembleia Legislativa na eleição de 2010, Leite foi eleito prefeito de Pelotas em 2012, permanecendo no cargo durante quatro anos e sendo sucedido por Paula Mascarenhas, sua vice-prefeita. Na eleição de 2018, elegeu-se governador do Rio Grande do Sul no segundo turno com 53% dos votos válidos, derrotando o governador José Ivo Sartori. Tornou-se assim um dos governantes mais jovens da história do estado e o primeiro governador brasileiro abertamente homossexual.[b]


Família, juventude e educação

Eduardo Leite aos cinco anos de idade, em 1990

Eduardo Leite nasceu em 10 de março de 1985 em Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, sendo filho de Eliane Cavalheiro, professora de ciências políticas, e José Luiz Cavalheiro Leite, conhecido como Marasco, advogado que concorreu à Prefeitura de Pelotas em 1988, pelo PSDB, quando ficou na última colocação.[4][5][6][7] O caçula de três irmãos, Leite era chamado de "Dudu" durante a infância.[8]

Leite interessou-se pela política ainda durante a infância. Aos sete anos de idade, assistia ao horário eleitoral gratuito e, durante a eleição presidencial de 1994, costumava visitar o comitê da campanha de Fernando Henrique Cardoso.[8] No Colégio São José, foi escolhido representante de turma e presidente do Grêmio Estudantil.[8][6][9]

Em 2002, após concluir o ensino médio, ingressou no curso de direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).[10][11] Em 2007, concluiu seu bacharelado em direito, tratando da improbidade administrativa no direito brasileiro em seu trabalho de conclusão de curso.[11][c] Por não possuir registro no Conselho Federal da Ordem dos Advogados, conferido aos aprovados no exame da OAB, não pode exercer a advocacia.[a] Posteriormente, estudou políticas públicas na Universidade Columbia, em Nova Iorque, e, quando de sua candidatura a governador, cursava mestrado em gestão pública na Fundação Getúlio Vargas.[4][13]


Início da carreira política

Leite e o deputado Bruno Covas, em 2009

Em 2001, Leite filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[8] Na eleição de 2004, concorreu a vereador de Pelotas, obtendo 2 937 votos, resultado que lhe classificou como primeiro suplente.[14][15] Posteriormente, convidado pelo prefeito Bernardo de Souza, presidiu o Conselho de Assistência Social e trabalhou como assessor e secretário interino da Secretaria Municipal de Cidadania.[16][17] Na década de 1980, seu pai foi secretário de Bernardo; Leite alegou que sua indicação não foi política, mas pelo "reconhecimento" de seu trabalho.[8]

Em 2006, Bernardo afastou-se do governo e o novo prefeito Fetter Júnior nomeou Leite seu chefe de gabinete.[18] Nesta posição, afirmou que "todos os problemas da cidade antes de chegar às mãos dele [o prefeito] passavam pelas minhas mãos. E a minha tarefa era fazer os problemas chegarem menores ou mesmo nem chegarem."[8]

Na eleição de 2008, Leite concorreu novamente ao cargo de vereador, sendo desta vez eleito com 4 095 votos.[19] No Legislativo municipal, apresentou projetos de lei que versavam sobre transparência nos gastos públicos, como o Código de Ética da Câmara, e o da publicação e redução das diárias do legislativo.[20][21] Integrante da base aliada de Fetter Jr., foi líder da bancada do PSDB e presidiu a Câmara Municipal de 2011 a 2013.[18][8] Nas eleições estaduais de 2010, concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Leite recebeu 21 372 votos, dos quais 18 526 eram provenientes de Pelotas, o que lhe rendeu a sexta suplência da coligação.[22][23]


Prefeito de Pelotas


Leite e Paula Mascarenhas, a vice-prefeita durante seu governo e sua sucessora no cargo, em 2016

Campanha eleitoral de 2012

Na eleição municipal de 2012, Leite candidatou-se a prefeito de Pelotas pela coligação Pelotas de Cara Nova.[24] Com o apoio do prefeito Fetter Jr., conseguiu formar uma ampla aliança de partidos (PSDB, PR, PDT, PP, PPS, PRB, PSD e PTB), tendo como candidata a vice-prefeita a professora universitária Paula Mascarenhas, do PPS.[25][8][26]

Durante a campanha, apresentou-se com um discurso de inovação, declarando que teria como prioridades em um eventual governo a saúde e a educação.[18] Também contou com o apoio de líderes nacionais do PSDB, acreditando que era parte dos esforços de renovação do partido, e considerou o apoio do senador Aécio Neves como fundamental para obter fundos para sua campanha.[27][d]

Inicialmente em terceiro nas pesquisas, passou para a primeira colocação em meados de setembro, com cerca de 33% das intenções de votos.[30] No primeiro turno, recebeu 77 026 votos (39,89%), classificando-se para o segundo turno com Fernando Marroni (PT), deputado federal e ex-prefeito.[31][32] Em 28 de outubro, elegeu-se prefeito com 110 823 votos (57,15%).[33]

Governo

Em 1º de janeiro de 2013, Leite assumiu o cargo em uma cerimônia realizada na Praça Coronel Pedro Osório, tornado-se o prefeito mais jovem da história de Pelotas.[33][34] Como prefeito, era responsável por administrar um orçamento superior a R$ 760 milhões.[26] Entre as ações de seu governo, conseguiu financiamentos de mais de R$ 110 milhões destinados a obras de infraestrutura e reestruturação do sistema de mobilidade urbana.[35]

Em 2016, inaugurou a primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, construída integralmente com recursos do município.[36][37] Na educação, iniciou um programa que distribuía uniformes escolares e implementou novas tecnologias nas salas de aulas.[38][39][35] O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) municipal cresceu 23% entre as séries iniciais, de 3,9 para 4,7, e de 3,5 para 3,9 entre os alunos da oitava até a nona séries, embora com desempenho abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Educação.[35][40]

Em maio de 2016, na mesma semana em que uma pesquisa indicou aprovação de 60% ao seu governo e, de igual modo, apontá-lo como principal nome para o pleito de 2016, Leite anunciou que não concorreria à reeleição, dando lugar à sua vice.[41][42] Como justificativa, afirmou: "Sempre fui contra a reeleição. Não é agora, que ela em tese me beneficia, que vou mudar de ideia. Na política, é preciso ter coerência entre o discurso e a prática."[43] A vice-prefeita Paula Mascarenhas, agora filiada ao PSDB, foi eleita no primeiro turno com 59,86% dos votos.[44]


Candidatura a governador em 2018

Leite comemorando sua eleição para o governo gaúcho, em 28 de outubro de 2018

Em 2017, Leite morou cinco meses nos Estados Unidos para estudar gestão publica na Universidade de Colúmbia.[45] De volta ao Brasil, foi um dos onze jovens escolhidos para um encontro com o ex-presidente norte-americano Barack Obama.[46][47] Em novembro de 2017, foi eleito presidente do PSDB gaúcho em uma convenção realizada pelo partido.[48] Neste mesmo evento, foi escolhido como o pré-candidato do partido ao governo do Rio Grande do Sul para a eleição de 2018.[49] Anteriormente, havia anunciado que seria candidato a deputado federal, e o governador José Ivo Sartori o considerava a melhor opção para integrar sua chapa, como candidato a vice-governador, em 2018.[50][51]

No início de agosto de 2018, sua candidatura ao governo foi confirmada pelos tucanos, tendo ainda o apoio de PP, PTB, PRB, PPS, PHS e REDE, com o delegado Ranolfo Vieira Júnior (PTB) como candidato a vice.[52][53][54] Ao longo da campanha, Leite apresentou-se como um político jovem e dinâmico, prometendo dar um ritmo mais acelerado para a resolução dos problemas do Estado, principalmente a crise financeira.[55] Também foi criticado pelas denúncias de que exames preventivos de câncer de colo de útero teriam sido realizados por amostragem por uma empresa terceirizada em Pelotas.[56][57] Em resposta, disse que não tinha conhecimento do caso e que a suspeita não fora comprovada.[58]

Em 7 de outubro, classificou-se para o segundo turno com Sartori; Leite recebeu 35,9% dos votos e o governador ficou com 31,1%, uma diferença de 286 mil votos a favor do tucano.[59] Inicialmente hesitante, após sofrer pressões de partidos de sua coligação declarou um apoio crítico ao presidenciável Jair Bolsonaro para o segundo turno, mas não recebeu o apoio do PSL, que optou por Sartori, cujo apoio a Bolsonaro havia sido mais explícito.[56][60][61] Em 28 de outubro, elegeu-se governador com 53,62% dos votos válidos, recebendo 3,1 milhões votos, contra os 2,7 milhões de Sartori.[62] No Sul do estado, Leite derrotou Sartori com larga vantagem; em Pelotas, o tucano obteve 90,3% dos votos.[63] Sua vitória converteu-o no governador mais jovem do país e em um dos mais jovens da história gaúcha.[64][65]


Governador do Rio Grande do Sul


Transição

Leite cumprimentando o governador José Ivo Sartori em sua cerimônia de posse, em janeiro de 2019

Na eleição de 2018, os partidos que faziam parte da coligação majoritária de Leite obtiveram 18 das 55 cadeiras (33%) da Assembleia Legislativa, não conseguindo assim maioria absoluta parlamentar nem os 33 deputados necessários para mudanças constitucionais, mesmo contabilizando os partidos que o apoiaram no segundo turno. Durante o período de transição, a fim de expandir sua base parlamentar, Leite convidou partidos inicialmente da oposição para participarem do seu governo, conseguindo o apoio do MDB de Sartori (8 deputados), o PSB (3 deputados), o DEM (2 deputados) e o PR (2 deputados), mas não conseguiu o apoio do PDT.[66][67] Consequentemente, obteve o apoio formal de 35 deputados na Assembleia Legislativa, o suficiente para realizar mudanças constitucionais.[68]

Após definir a base aliada final de dezembro, Leite formou uma equipe de governo com 22 secretarias, cinco a mais que Sartori.[69][70][71] Com um déficit esperado de R$ 6,9 bilhões para 2019, propôs um "pacto" para superar a crise e anunciou que não seria candidato à reeleição em 2022.[72][73] Ainda antes da sua posse, a Assembleia aprovou por 40 votos a 10 a prorrogação das alíquotas mais altas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), considerado pelo governador eleito essencial para a salubridade das contas estaduais.[74][75][76]

2019

Em 1º de janeiro de 2019, Leite foi empossado governador, pregando em seu discurso a convergência ao invés da "polarização inútil" e da "discórdia".[77][78] Alegando ser mais econômico, passou a morar na ala residencial do Palácio Piratini, se tornando o primeiro governante gaúcho a residir na sede do executivo desde Olívio Dutra.[79] As suas primeiras medidas como governador foram direcionadas ao controle de gasto estaduais e o aumento de sua eficiência.[80] Por esse fim, apoiou a reforma da previdência do governo Bolsonaro, frequentemente indo a Brasília para defender a inclusão dos estados e municípios na reforma.[81][82] Em maio, instigada pelo governo, a Assembleia Legislativa derrubou a necessidade de se realizar o plebiscito para a privatização de algumas estatais, levando-a a considerar vender ações do Banrisul, porém recuou afirmando que "jamais venderia a qualquer preço" o banco estatal.[83][84]

Leite, ao centro, durante formatura de brigadianos, em agosto de 2019

Durante esse período, Leite anunciou que pretendia enviar para o Legislativo um novo Código Ambiental que "conciliasse o empreendedorismo com a proteção ao meio ambiente." Em setembro, o secretário Artur Lemos Junior apresentou o projeto de lei ao Poder Legislativo Estadual contendo mais de 400 mudanças na legislação gaúcha.[85][86] A oposição e alguns grupos ambientais afirmavam que a iniciativa se tratava de um retrocesso ambiental significativo. No entanto, após uma emenda abrangente das sugestões da base aliada ser inclusa, o novo Código Ambiental foi aprovado por 37 votos a 11, com a lei sendo promulgada no início de 2020.[87][88]

Na segunda metade de 2019, Leite continuou a negociação com o Governo Federal para a adesão ao regime de recuperação fiscal, apresentando um plano para economizar 63 bilhões de reais em seis anos sem precisar vender o Banrisul por meio da revisão de incentivos fiscais.[89][90] Também chegou a anunciar o pagamento mais cedo do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) para ajudar as contas do estado, mas recuou nessa medida.[91] Em novembro, anunciou um pacote de medidas, chamado de "Reforma RS", contendo oito projetos que alteravam as regras do funcionalismo público, visando economizar mais de 25 bilhões de reais em dez anos.[92] Com esse anúncio, o PSL inicialmente decidiu pela a saída da base aliada, julgando que as mudanças eram muito duras com os servidores da saúde, educação e segurança pública; outros partidos, incluindo alguns da base aliada, também se mostraram céticos às mudanças, com o presidente da ALERS, Luís Augusto Lara, sugerindo que o governador retirasse a urgência de um projeto do pacote.[93][94][e]

2020

Leite usando máscara, em novembro de 2020, durante a pandemia de COVID-19

No final de janeiro de 2020, após longas negociações com os sindicatos e outros grupos políticos, foi convocada um sessão extraordinária e a Assembleia Legislativa aprovou em primeiro turno a PEC da "Reforma RS" por 35 votos a 16, bem como outras medidas do pacote, com a exceção das mudanças na previdência dos militares estaduais, que foram adiadas. Essa votação foi amplamente considerado uma vitória do governo. No entanto, o líder parlamentar do PT, Luiz Fernando Mainardi, afirmou que a vitória governista era esperada.[96][97][98][99] Após essa sessão, Leite anunciou, como parte do acordo para aprovar o "Reforma RS", que as alíquotas extraordinariamente altas do ICMS não seriam renovadas a partir de 2021. Também não aceitou o desafio do presidente Bolsonaro de zerar o combustível no ICMS, afirmando que seria fiscalmente inviável.[100][101][102]

Durante a pandemia de COVID-19, Leite defendeu o distanciamento social,[103] decretando calamidade pública e adotando inicialmente medidas que visavam restringir a circulação de pessoas;[104] consequentemente, o transporte coletivo de pessoas foi limitado, assim como os serviços de comércio, incluindo o fechamento de shopping centers, e serviços públicos, como a suspensão das aulas em escolas e universidades.[105][106] O governador criticou a postura "radical" do presidente Bolsonaro diante da crise sanitária,[107] declarando, em março: "É urgente encontrar alternativa ao confinamento. Mas não se faz isso com ataques à ciência e cautela médica mundialmente estabelecidas. Não deixamos de olhar economia/empregos. Mas não assistiremos inertes a uma doença se alastrar. Protege-se: 1) a vida; 2) os empregos. Nesta ordem."[108]

Em abril de 2020, Leite comunicou o corte de 30 por cento no próprio salário, pelos próximos três meses, em razão dos impactos da pandemia no Rio Grande do Sul.[109] No mesmo mês, anunciou o desenvolvimento do "distanciamento controlado", um programa de gestão da crise que previa um sistema de bandeiras (amarela, laranja, vermelha e preta) para as regiões do estado que, conforme a evolução da doença, determinava quais protocolos obrigatórios e critérios específicos aquela região deveria obedecer.[110][111] Até o início de dezembro, o estado registrou 6,9 mil mortos em decorrência da doença, com 331 mil casos confirmados;[112] o próprio Leite testou positivo para coronavírus em julho, sendo assintomático.[113] O índice de mortalidade do Rio Grande do Sul para cada 100 mil habitantes era de 62,4, inferior aos 83,7 do país, mas superior aos demais estados do Sul (Paraná, com 55,6, e Santa Catarina, com 55).[114]

2021

Em fevereiro, Leite anunciou sua pré-candidatura para a nomeação do PSDB à presidência da República na eleição de 2022.[115] No mesmo mês, anunciou a privatização da Corsan, apresentando uma PEC para remover a necessidade de plebiscito para desestatizar a estatal.[116] Em julho, declarou que vetaria o projeto de homeschooling aprovado pela Assembleia Legislativa, argumentando que o projeto seria inconstitucional, devendo ser regulado a nível federal.[117]

Em julho de 2021, em entrevista para o programa Conversa com Bial, na condição de presidenciável, Leite falou sobre sua orientação sexual, assumindo-se publicamente homossexual pela primeira vez.[118] Deste modo, tornou-se o primeiro governador brasileiro abertamente LGBT.[b] Naquele momento, manifestou-se: "Eu sou gay, eu sou gay e sou um governador gay. Não sou um gay governador, tanto quanto Obama nos EUA não foi um negro presidente. Foi um presidente negro. E tenho orgulho disso. Não trouxe esse assunto, mas nunca neguei ser quem eu sou. Nunca criei um personagem."[121]


Posições políticas



Leite durante reunião no CPERGS, em fevereiro de 2019

Leite afirmou identificar-se com a social democracia e o liberalismo, defendendo que o Estado tenha um papel de regulação e promoção social como forma de lidar com a desigualdade social, mas "com um movimento de maior participação do setor privado" para propiciar a dinâmica da economia e apoiar o empreendedorismo. Também se autodeclarou "progressista nos costumes", criticando o conservadorismo cultural.[carece de fontes][122][ligação inativa][123]

Em 2012, defendeu o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a descriminalização da maconha, sendo reticente em relação à descriminalização do aborto, por temer que isso pudesse resultar na "irresponsabilidade das pessoas na geração de um novo ser humano."[27][ligação inativa] Manifestou-se contrariamente ao acesso a armas para "cidadãos comuns nas cidades", citando a ocorrência de crimes ligados a questões passionais, ainda que defendesse que os moradores do campo pudessem ter uma "atenção diferenciada" por estarem mais distantes da proteção das forças de segurança.[122]

Em 2021, declarou apoio à implementação do parlamentarismo no Brasil e defendeu uma reforma política que reduzisse o número de partidos.[124] Também declarou ser contrário à reeleição para o mesmo cargo político.[125]


Desempenho em eleições


Histórico eleitoral de Eduardo Leite
AnoEleiçãoCargoPartidoColigaçãoViceVotos%Resultado
2004Municipal de PelotasVereadorPSDB2.9371,53Suplente[126]
2008Municipal de Pelotas4.0952,15Eleito[127]
2010Estadual do Rio Grande do SulDeputado EstadualGrande Rio Grande (PRB/PSL/PSC/PPS/PHS/PSDB/PTdoB)21.3720,34Suplente[128]
2012Municipal de PelotasPrefeitoPelotas de Cara Nova
(PSDB/PR/PDT/PP/PPS/PRB/PSD/PTB)
Paula Mascarenhas (PPS)110.82357,15Eleito[129]

2º turno

2018Estadual do Rio Grande do SulGovernadorRio Grande da Gente (PSDB/PTB/PP/PRB/PPS/REDE/PHS)Ranolfo Vieira (PTB)3.128.31753,62Eleito[130]

2º turno


Notas


  1.  Nas eleições de 2008, Eduardo Leite declarou ao Tribunal Superior Eleitoral ser advogado.[1] No entanto, Leite não possui registro no Cadastro Nacional dos Advogados, mantido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados, o que o desqualifica de exercer a advocacia.[2][3]
  2. ↑ Ir para:a b De acordo com o El País, a governadora Fátima Bezerra foi a primeira chefe de executivo estadual no Brasil a declarar-se LGBT.[119] No entanto, conforme noticiado pelo Deutsche Welle, "[Fátima Bezerra] é referida como lésbica por aliados, [mas] não há registro de que ela tenha se assumido como tal publicamente."[120] O título de Leite como "o primeiro governador na história do Brasil a assumir ser gay" foi conferido pela BBC.[121]
  3.  Leite foi orientado pelo professor Jose Fernando Gonzalez, cujo currículo na Plataforma Lattes inclui o TCC de seu orientando.[12]
  4.  Leite apoiou a candidatura de Neves à presidência da República na eleição de 2014,[28] mas demandou a expulsão de Neves do partido em virtude de seu envolvimento em escândalos de corrupção, bem como de filiados que tivessem contra si "denúncias graves e provas robustas."[29]
  5.  Mais tarde, o vice presidente do PSL estadual afirmou que isso se tratava de uma decisão monocrática do presidente estadual e que, após um dialogo com os membros do partido e o governo, o PSL decidiu se manter na base aliada.[95]


Referências


  1.  «Eduardo Leite». Tribunal Superior Eleitoral. 2008. Consultado em 17 de abril de 2019
  2.  «Consulta Online». Cadastro Nacional dos Advogados. Consultado em 17 de abril de 2019
  3.  «Só é Advogado quem tem Carteira da OAB». OAB-RS. 22 de agosto de 2017. Consultado em 17 de abril de 2019
  4. ↑ Ir para:a b «Governador do Estado: saiba quem é Eduardo Leite». Gaz. 28 de outubro de 2018. Consultado em 2 de novembro de 2018
  5.  «'O prefeito precisa ter disposição para ouvir', diz eleito em Pelotas». G1. 29 de outubro de 2012. Consultado em 13 de setembro de 2013
  6. ↑ Ir para:a b Rosane de Oliveira (28 de outubro de 2012). «Conheça Eduardo Leite, o prefeito eleito de Pelotas». Zero Hora. Consultado em 13 de setembro de 2013
  7.  «Ata geral da apuração das eleições municipais de Pelotas» (PDF). Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. 15 de novembro de 1988. Consultado em 13 de setembro de 2013. Arquivado do original(PDF) em 3 de março de 2016
  8. ↑ Ir para:a b c d e f g h «Conheça a biografia precoce do novo prefeito de Pelotas, Eduardo Leite». GaúchaZH. 3 de novembro de 2012. Consultado em 2 de novembro de 2018
  9.  «Aos 27 anos, candidato do PSDB vence a disputa em Pelotas»Agência Brasil. Exame. 28 de outubro de 2012. Consultado em 13 de setembro de 2013
  10.  «Eduardo Leite (PSDB) vence eleição em Pelotas (RS) e mantém coligação no poder». Uol. 28 de outubro de 2012. Consultado em 13 de setembro de 2013
  11. ↑ Ir para:a b «Direito: egressos». Universidade Federal de Pelotas. Consultado em 16 de setembro de 2013
  12.  «JOSE FERNANDO GONZALEZ». Universidade Federal de Pelotas. Consultado em 16 de setembro de 2013
    «Jose Fernando Gonzalez». Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnolígico. 17 de maio de 2013. Consultado em 16 de setembro de 2013
  13.  «Eduardo Leite é o novo governador do Rio Grande do Sul». Jornal Ibiá. 28 de outubro de 2018. Consultado em 12 de maio de 2020
  14.  «Aos 27 anos, Eduardo Leite é eleito prefeito de Pelotas (RS)». EBC. 29 de outubro de 2012. Consultado em 13 de setembro de 2013
  15.  «Placar RS/ Pelotas». Uol. Consultado em 13 de setembro de 2013
  16.  «PREFEITO EDUARDO LEITE VOLTA ÀS ORIGENS». Diário da Manhã. 17 de setembro de 2014. Consultado em 2 de novembro de 2018
  17.  Fábio Schaffner (26 de outubro de 2018). «O desafio de Leite: abrir mão da reeleição em Pelotas para disputar voos mais altos». GaúchaZH. Consultado em 3 de novembro de 2018
  18. ↑ Ir para:a b c Felipe Truda (28 de outubro de 2012). «Eduardo Leite, do PSDB, é eleito para a Prefeitura de Pelotas». G1. Consultado em 13 de setembro de 2013
  19.  «Pelotas / RS». Uol. Consultado em 13 de setembro de 2013
  20.  «FORMADA A COMISSÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA DA CÂMARA». Câmara Municipal de Pelotas. 31 de março de 2011. Consultado em 2 de novembro de 2018
  21.  «Leite diz que reduzirá burocracia e que desenvolvimento interessa a todos». Diário de Canoas. 28 de outubro de 2018. Consultado em 2 de novembro de 2018
  22.  «Resultados: Rio Grande do Sul: Deputado Estadual». Terra. Consultado em 13 de setembro de 2013
  23.  «45045 - EDUARDO FIGUEIREDO CAVALHEIRO LEITE». ClickRBS. 2010. Consultado em 5 de novembro de 2019
  24.  «Candidatos: Eduardo Leite - 45». Uol. Consultado em 13 de setembro de 2013
  25.  «Candidatos: Paula Mascarenhas - 45». Uol. Consultado em 13 de setembro de 2013
  26. ↑ Ir para:a b Felipe Truda (28 de outubro de 2012). «'Quero ser um prefeito amigo', diz Eduardo Leite após vitória em Pelotas». G1. Consultado em 2 de novembro de 2018
  27. ↑ Ir para:a b Bruna Carvalho (31 de outubro de 2012). «'Não me acho nenhum exemplo de beleza', diz prefeito eleito em Pelotas». iG. Consultado em 11 de setembro de 2019
  28.  Eduardo Leite - Agora é com Você - Abril de 2014. GloboNews. 8 de abril de 2014. Em cena em dur: 00.19. Consultado em 12 de setembro de 2019
  29.  «Governador tucano do RS defende expulsão de Aécio e Richa do PSDB». Fórum. 20 de abril de 2019. Consultado em 12 de setembro de 2019
  30.  «Eduardo Leite lidera em Pelotas com 33,3% das intenções de voto». Correio do Povo. 27 de setembro de 2012. Consultado em 13 de setembro de 2013
  31.  «Resultados:Pelotas». G1. Consultado em 13 de setembro de 2013
  32.  «'Me coloquei à disposição da cidade', diz Marroni após derrota em Pelotas». G1. 28 de outubro de 2012. Consultado em 2 de novembro de 2018
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