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sábado, 11 de setembro de 2021

Consumo de energia no Brasil sobe 3,4% em agosto

 


O consumo de energia elétrica no Brasil em agosto avançou 3,4% ante o mesmo período 2020, com impulso do crescimento no mercado livre, informou nesta sexta-feira (10) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Na comparação com o mesmo mês de 2019, antes da pandemia da covid-19, houve um avanço de 4,4%.

“A avaliação da CCEE é de que a demanda por eletricidade segue em linha com o esperado, com alta menos acentuada do que as registradas no primeiro semestre deste ano”, afirmou a câmara em nota.

No mercado livre, ambiente em que grandes indústrias e centros comerciais podem negociar diretamente contratos de suprimento, o consumo foi de 22.139 MW médios, montante 10,1% superior a 2020. Se excluirmos as cargas que entraram para o segmento nos últimos 12 meses, o avanço seria de 5,2%.

Já no mercado regulado, no qual pequenas e médias empresas e consumidores residenciais adquirem eletricidade junto às distribuidoras, a demanda se manteve estável. As desconsiderar o efeito da migração de cargas no último ano, haveria alta de 2,3% na comparação com 2020.

A CCEE também apresentou dados sobre o impacto da geração distribuída para o consumo de energia no mercado regulado.

Segundo a entidade, o mercado regulado teria registrado uma alta de 1% caso não houvesse a instalação de sistemas de micro e mini produção solar fotovoltaica nas residências e pequenos comércios do país.

Em relação a 2019, o aumento seria de 0,9% nessas mesmas condições.

Reserva de energia

A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) aprovou a realização de procedimento competitivo simplificado para contratação de Reserva de Capacidade nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, com suprimento a ser iniciado em 2022 até 2025. A medida foi uma sugestão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

A contratação de reserva de capacidade por meio de procedimento competitivo simplificado é uma possibilidade prevista na medida provisória (MP) 1.055/2021, como alternativa para a otimização do uso dos recursos hidroenergéticos e para o enfrentamento da atual situação de escassez hídrica.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a CREG também homologou outras deliberações do CMSE. Entre elas, o estabelecimento de condições para operação da usina termelétrica GNA I (1.338 megawatts), em 2021 e 2022, diante da necessidade de geração de todos os recursos energéticos disponíveis.

Também foi aprovada a simplificação dos procedimentos de outorga para participação de empreendimento de geração nas ofertas, conforme Portaria Normativa MME 17/2021, de forma que seja garantida a efetividade do normativo em consonância com a necessidade de recursos energéticos adicionais no sistema.

O Sul

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